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Fenol cas [108-95-2]
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səhifə | 8/8 | tarix | 27.02.2018 | ölçüsü | 228,02 Kb. | | #28349 |
| Sinônimos: Xilol; 1,2-dimetil benzeno; 1,3- dimetil benzeno; 1,4-dimetil benzeno
Metabolismo
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São metabolizados no fígado (75 a 95 %) transformando-se em ácidos metil benzóicos.
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Em seguida aos correspondentes ácidos orto, meta e para metilhipúricos.
Absorção
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Absorvido através dos pulmões (65% da quantidade inalada).
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Via cutânea e acidentalmente por via digestiva.
Distribuição
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Uma vez no sangue, distribuem-se rapidamente nos tecidos ricos em lipídios.
Eliminação
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De 70 a 80 % são eliminados na urina em 24 horas na forma de ácidos orto, meta e para metilhipúricos e, menos de 3% como xilenóis conjugados.
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A meia-vida de eliminação dos ácidos orto, meta e para metilhipúricos conjuntamente é bifásica:
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Nas primeiras 3,6 horas e,
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30 horas nas ulteriores.
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Na urina a eliminação dos xilenos inalterados é desprezível (< 0,01%) e, através do ar expirado é inferior a 6% da quantidade absorvida.
Monitoramento
Determinação dos ácidos metilhipúrico urinários e/ou ácidos toluícos determinados na urina colhida ao final da jornada de trabalho são indicadores específicos, representam a exposição do mesmo dia e, bem correlacionados com a intensidade de exposição, mesmo as menores de 15 ppm. Ocorrem grandes variações individuais. A excreção urinaria do isômero meta é preponderante em relação aos outros isômeros (orto e para) na mistura de xilenos. Para exposições da ordem de ± 3,5 ppm as concentrações urinárias dos ácidos metil-hipúricos determinados na urina colhida ao final da jornada deverão ser em média de ± 55 mg/g de creatinina e, no decorrer da exposição pode ocorrer um aumento de ± 40 mg/g de creatinina.
AMIDAS
N,N DIMETILFORMAMIDA - CAS [68-12-2]
Outros nomes:
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Dimetilformamida
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DMF
Absorção
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A DMF após ser introduzida por via respiratória, de 60 a 90 % da quantidade inalada são absorvidas nos pulmões
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Este agente químico é rápida e facilmente absorvido (40%) através da pele sendo muito importante em função da temperatura e da umidade.
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É também absorvida pela via digestiva.
Metabolismo
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É rapidamente metabolizada no fígado formando a N-hidroximetil-N-formamida, seu metabólito principal, e ela mesma sofre uma desmetilaçao produzindo a N-metilformamida (NMF).
Eliminação
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Uma pequena porção da DMF (0,3 a 1,5%) é eliminada inalterada na urina e de (2 a 28 %) inalterada no ar expirado.
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Todos os metabólitos são eliminados na urina.
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A meia-vida de eliminação urinária da NMF é de:
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4 a 5 horas (de 2-3 horas se a exposição for somente por inalação);
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A da N-acetil-S-[N-metil-carbomoil]-cisteina (AMCC) é da ordem de 23 horas correspondendo a 10 – 20% da quantidade absorvida;
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A da formamida é de 7 horas.
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A N-metilformamida urinária se acumula ao longo da semana se também existe uma exposição cutânea associada.
Monitoramento
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A determinação da N-Metilformamida total (sendo esta proveniente da N-hidroximetil-N-formamida), durante a análise na urina colhida no final da jornada de trabalho, de qualquer dia da semana de trabalho.
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Esta determinação irá refletir a exposição do dia e as eventuais flutuações, se ocorrerem são mínimas.
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A correlação entre
______________________
* N-Metilformamida total = ∑[N-metilformamida formada + N-metilformamida]
ENXÔFRE E DERIVADOS
DISSULFETO DE CARBONO - CAS [75-15-0]
Outros nomes:
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Anidrido ditiocarbônico
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Sulfeto de carbono
Absorção
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Pode ser absorvido por todas as vias.
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A pulmonar é a principal no ambiente de trabalho.
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De ± 40 % da quantidade inalada, são absorvidos.
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Também por via cutânea.
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Também é bem absorvido pelo TGI.
Distribuição
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Após absorção pulmonar é encontrado em tecidos ricos em lipídeos, no sangue e em órgãos fortemente irrigados.
Metabolismo
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A maior parte do Dissulfeto de 70 a 90 % é metabolizada e eliminada pelos rins sob forma de sulfatos inorgânicos e de compostos com enxofre tais como a tiocarbamida, a, o acido 2-tiotiazolidina-4-carboxílico o TTCA conjugado com a glutationa.
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O TTCA urinário representa mais 6% da quantidade absorvida.
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A meia-vida de eliminação urinaria do TTCA é bifásica:
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Primeira fase de 2 a 6 horas;
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Segunda fase de 68 horas.
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8 horas.
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O restante do CS2 é eliminado inalterado no ar expirado, 5 a 30 % da dose inalada.
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Na urina, menos de 1% rapidamente.
Monitoramento
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A dosagem do TTCA urinário no final da jornada é sensível e, suficientemente especifico.
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O TTCA urinário reflete essencialmente a exposição do mesmo dia. As concentrações aumentam progressivamente durante a jornada de trabalho e são máximas no terceiro dia após a exposição.
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Excelente correlação entre CS2 no ambiente e TTCA urinário no final de jornada.
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Deve-se levar em conta na interpretação a absorção cutânea.
ALCOÓIS
ETANOL - CAS [64-17-5]
Sinônimos:
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Álcool etílico.
Absorção
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É rapidamente absorvido por via digestiva.
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Existe o risco de absorção pela pele. Todavia baixa.
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É rapidamente por via pulmonar.
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Difusível para todo organismo.
Metabolismo
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Oxida-se rapidamente no fígado (80 a 90%), a aldeído acético, depois em acido acético (sendo neste caso 90%) no fígado e 10% nos rins, depois em CO2 e água.
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A velocidade de metabolização varia muito entre indivíduos.
Eliminação
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De 5 a 10% do etanol é eliminado inalterado no ar expirado, na urina e no suor.
Monitoramento
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A dosagem do etanol no sangue.
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Dosagem de etanol na urina de final de jornada, todavia a correlação com a exposição não foi demonstrada.
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São varias as interferências.
ISOPROPANOL - CAS [67-63-0]
Sinônimos:
Metabolismo
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É metabolizado no fígado, sendo oxidado, formando a acetona, com meia-vida de 22 horas.
Absorção
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É rapidamente absorvido por via respiratória, digestiva e cutânea.
Distribuição
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O isopropanol é distribuído por todo o organismo.
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Sua meia-vida sangüínea varia entre 2 a 6 horas.
Eliminação
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É eliminado com o ar expirado e na urina.
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Parte do isopropanol é eliminado inalterado tanto no ar expirado como na urina.
Monitoramento
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A determinação da acetona urinária no final de jornada e, da semana de trabalho correlaciona-se bem com as concentrações atmosféricas.
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Para uma exposição de 400 ppm a concentração urinaria, é de aproximadamente 3,5 – 4,0 mg/L.
METANOL - CAS [67-56-1]
Absorção
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As vias de absorção são essencialmente a respiratória (58%) e via cutânea equivalente ou superior a pulmonar, e digestiva.
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A meia-vida plasmática é da ordem de 3 horas.
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Risco de passagem pela pele.
Metabolismo
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A maior parte do metanol (80%) é metabolizada no fígado em formaldeído, depois em acido fórmico e, parte deste em CO2.
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Esse metabolismo é saturável a ± 200 ppm.
Eliminação
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Na urina é eliminado inalterado (±10%) ou como acido fórmico.
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A meia-vida de eliminação urinaria é de ± 2 horas e a eliminação total está em torno de 12 horas.
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A eliminação do acido fórmico é mais lenta.
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O etanol inibe o metabolismo do metanol.
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É eliminado no ar expirado como CO2 ou como inalterado (10 a 30 %).
Monitoramento
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A determinação urinária no final de jornada e/ou final da semana neste ultimo caso a exposição for continua e conhecida reflete a exposição do mesmo dia.
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É um bom indicador de penetração no organismo.
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Este indicador não é específico.
CETONAS
ACETONA - CAS [67-64-1]
Absorção
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É altamente volátil
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É absorvida por via pulmonar da quantidade inalada (40 a 55%) são absorvidas;
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± 75% da acetona absorvida é metabolizada
Vias de introdução
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Penetração cutânea é baixa.
Metabolismo
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É biotransformada em 1-2 propanodiol.
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É também um produto do metabolismo dos ácidos graxos.
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Sua meia-vida sangüínea é de 5 horas.
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Mais de 75% da quantidade metabolizada é eliminada na urina.
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O acido fórmico e o 2-propanol são metabolitos menores da acetona.
Eliminação
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20 % da acetona absorvida são eliminadas inalteradas por via pulmonar em cerca de 16 horas
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Menos de 5% são eliminadas na urina.
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O acido fórmico e o 2-propanol são metabolitos menores da acetona.
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A meia-vida biológica da acetona urinária é em média de 3,5 horas.
Monitoramento
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A determinação da acetona no sangue se correlaciona bem com a taxa de acetona no ar expirado.
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Esta dosagem permite avaliar o grau de impregnação do organismo com a acetona.
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Para uma exposição de ± 750 ppm as concentrações sangüíneas serão de ± 55 mg/L ao final da jornada de trabalho.
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A acetona urinária é o parâmetro melhor correlacionado com as concentrações atmosféricas para uma determinada carga de trabalho.
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A determinação na urina realizada antes e após a jornada de trabalho permite avaliar a exposição do mesmo dia sendo mais importante a dosagem no final da exposição
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Não é necessário o ajuste pela creatinina.
METILETILCETONA - CAS [78-93-3]
Sinônimos:
1. Butanona
2. MEC
3. MEK
Vias de introdução
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Rapidamente por via respiratória atingindo os pulmões.
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Cerca de ± 50 % da metiletilcetona inalada é absorvida.
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Por via cutânea cerca de 3%.
Metabolismo
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A 2-butanona é metabolizada para 2,3-butanodiol, 2-butanol, 3-hidroxi-2-butanona (principal metabólito) e derivados conjugados.
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O metabolismo da 2-butanona é saturável a partir de 50 ppm e até 100 ppm.
Eliminação
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Uma baixa quantidade da 2-butanona (± 10%) é eliminada inalterada juntamente com o ar expirado e, na urina (± 2 %).
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Os metabolitos são eliminados rapidamente na urina por difusão simples com uma meia-vida de eliminação de cerca de 3 horas.
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A excreção urinária atinge um platô no final da exposição.
Monitoramento
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A determinação da 2-butanona na urina colhida ao final da jornada de trabalho revela a exposição que ocorre no mesmo dia.
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Dispõe-se de uma boa correlação entre as concentrações atmosféricas da 2-butanona e da metiletilcetona urinária (MEK-U) com amostragem realizada após 4 horas de exposição.
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Para uma exposição de 200 ppm da 2-butanona a sua concentração urinária não deverá ultrapassar 2,5 mg/g de creatinina (urina colhida ao final da jornada de trabalho).
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Este indicador biológico não é especifico e, os metabólitos urinários são pouco utilizados devido à grande variabilidade individual.
METILISOBUTILCETONA - CAS [108-10-1]
Sinônimos:
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Hexona;
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4-metil-2-pentanona;
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MIBK.
Vias de introdução
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Por via respiratória.
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Há o risco de penetração através da pele.
Absorção
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Da quantidade inalada cerca de 60% são absorvidas.
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As concentrações sangüíneas aumentam rapidamente desde o inicio da exposição.
Metabolismo
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Supõe-se que uma grande parte da MIBK é metabolizada e eliminada rapidamente como CO2.
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Apenas o 4-metil-2-pentanol foi detectado no homem.
Eliminação
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Menos de 0,1% é eliminada inalterada na urina dentro de 3 horas após a exposição.
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Cerca de 5% são eliminados também inalterados, com o ar exalado.
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A meia-vida de eliminação é bifásica:
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De 1 hora;
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De 7 horas,
Monitoramento
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A determinação da metilisobutilcetona na urina colhida imediatamente ao final da jornada de trabalho (MIBK-U) reflete a exposição do dia.
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Correlaciona-se bem com a intensidade da exposição.
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Esta determinação é influenciada pela exposição que ocorre imediatamente antes de tomar amostra.
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A correção dos resultados na urina com a creatinina não é necessitaria uma vez que a excreção se dá por difusão tubular.
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Os recipientes destinados para a amostragem urinária deverão se preenchidos totalmente a fim de evitar perdas da MIBK.
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Para uma exposição a 25 ppm, as concentrações urinárias são estimadas em 0,9 mg/L no final da jornada.
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Este parâmetro é especifico uma vez que está ausente na população geral.
METIL n-BUTILCETONA - CAS [591-78-6]
Sinônimos: 2-hexanona; MBK.
Metabolismo
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O metabolismo da 2-hexanona (MBK) irá depender da via de exposição.
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A maior parte será metabolizada com formação do CO2; 5-hidroxi-2-hexanona e, principalmente 2,5-hexanodiona, mas também o 2-hexanol e o 2,5-hexanodiol.
Vias de introdução
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A 2-hexanona (MBK) penetra no organismo por inalação.
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significativa através do aparelho digestivo.
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rápida por via cutânea.
Absorção
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Por inalação são absorvidas de 75 a 90 %.
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Da quantidade aplicada sobre a pele são absorvidas ± 0,1 %.
Distribuição
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Após a ser absorvida é distribuída para o fígado.
Eliminação
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A 2-hexanona (MBK) é eliminada por via respiratória (40 % sob a forma de CO2, de forma muito rápida).
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quantidade maior do que 25 % por via urinaria.
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A meia-vida de eliminação da 2,5-hexanodiona urinaria é da ordem de 15 horas.
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Há grandes variações individuais no metabolismo.
Monitoramento
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Na interpretação da dosagem da 2,5-hexanodiona (acetonilacetona) urinária deve-se levar em consideração a utilização de medicamentos tais como fenobarbital (aumenta a eliminação urinaria), a co-exposição com a metiletilcetona e do n-hexano (aumentam a eliminação da 2,5-hexanodiona)
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