Notas
359
101 James
Lovelock,
Orion Nature Quaterly 8 (1989), 58.
102 Sjoo e Mor,
The Great Cosmic Mother, 231: “O pai
não é da mesma substância
que tudo contém, que permeia todas as coisas, que é formadora e nutritiva, e assim
o relacionamento entre os seres humanos e Deus Pai torna-se abstrato e alienado,
distante e moralista”.
103 William Fowler,
Weaving the New Creator, xii: “em diálogo primariamente
com Sallie McFargue, eu exploro possibilidades para uma transformação metafórica
em nossas descrições do envolvimento de Deus nos
processos de um universo em
desenvolvimento e expansão. Para mim isso marca um distanciamento de minha
antiga confiança na metáfora de Deus como soberano para a exploração de uma
reconfiguração de minhas expressões primitivas da práxis de Deus nas metáforas
da ação de criar, governar, libertar e redimir”.
104 David Miller,
The New Polytheism, 5, afirma: “Psicologicamente, o politeísmo
é uma questão da experiência radical de igualmente reais, mas mutuamente
exclusivos, aspectos do eu. A identidade pessoal não parece ser fixa. A normalidade
não pode ser definida. As pessoas experimentam a si mesmas como muitos eus,
cada um dos quais é sentido como tendo um poder autônomo, vida própria, indo
e vindo por conta própria e sem considerar o desejo centralizado de um ego
separado.
Mesmo assim, surpreendentemente essa experiência não é sentida como
uma patologia”. Miller cita um artigo em
Psychology Today entitulado “multiple
Identity: The Healthy, Happy Human Being Wears many Masks”,
Psychology Today
5 (maio de 1972),
Ibid., 59.
105 Virginia Mollenkott,
Sensuous Spirituality, 42.
106
Ibid., 16.
107 David Miller,
The New Polytheism, 72-73: “
Uma teologia politeísta não será um
outro teísmo nem uma outra lógica. Entender pela apresentação dos sistemas
teísticos e pelos modos intelectualísticos de conhecer já é monoteístico: é o
imperialismo da mente sobre os sentimentos e o desejo. A teologia politeísta é
sempre multivalente, não é nunca bipolar,
nunca o bem contra o mal, o certo
versus
o errado, o finito
versus o infinito, a luz
versus a escuridão, superior
versus inferior,
o de dentro
versus o de fora. Não há ortodoxia na teologia politeísta”.
108 Há até mesmo um texto da Bíblia. Mollenkott,
Sensuous Spirituality, 68, cita
o famoso texto de Gálatas 3.28. “Extrapolando do pluralismo já presente em Gálatas
3.28, nós poderíamos estendê-lo para dizer que o Corpo de Cristo é
Ela assim como
Ele, pobre como rico, limitado assim como totalmente capaz,
gay e
bissexual assim
como heterossexual, de muitas cores, de muitas nações, de muitas religiões, e de
muitas comunidades interpretativas”.
109 Daniel T. Spencer
Gay and Gaia:
Ethics, Ecologgy and the Erotic (Cleveland,
OH: Pilgrim, 1996). Pilgrim é a casa publicadora da Igreja Unida de Cristo.
110 Heinz O. Guenther, “The Sayings Gospel Q and the Quest for Aramaic
Sources: Rethinking Christia Origins”,
Semeia 55 (1991), 41.
111 Fiorenza, M
iriam’s Child, Sophia’s Prophet (Nova York: Continuum, 1994).
112 Esta é a proposta de Robinson em 1988, mediante uma exegese de “Q 13:34”,
– ver “Very Goddess and Very man: Jesus Better Self”,
Images of the Feminine in
Gnosticism,
org. Karen L. King (Filadélfia:
Fortress, 1988), 113-127.
A Ameaça Pagã
360
113 Marcus Borg,
Jesus: A New Vision, 190-191. Borg é professor Associado de
Estudos Religiosos na Universidade do Estado de Oregon e constante colaborador
de
The Christian Century.
114
Ibid., 184.
Capítulo 11
1 Allogenes 51: 12: o Éon de Barbelo é revelado como “O Jovem Perfeito “ (51:37).
Barbelo é outro nome para Sofia - ver Rudolf,
Gnosis, 80.
2 Cullen Murphy, “Women and the Bible”,
The Atlantic Monthly (agosto de 1993),
40, cita Pagels, que no livro dela,
The Gnostic Gospels, mostra como os gnósticos
invocavam o feminino nas orações deles.
3. Couliano,
Tree of Gnosis, 70. Pheme Perkins, “Sophia and the Mother-Father”,
The Book of the Goodes, Past and Present: Na Introduction to Her Religion, org. por C.
Mackenzie Brown e Carl Olsen (Nova York: Crossroads, 1983), 98, refere-se à
“situação liminar” de Sofia entre divindade final e existência criada. A situação
dela reflete as “tensões e ambigüidades do gnóstico (...) preso neste mundo e
superior às suas autoridades”.
4. Couliano,
Tree of Gnosis, 76.
5. Rudolf,
Gnosis, 11.
6. Ibid., 65.
7. Jonas,
Gnostic Religion, 26.
8. Pirani,
The Absent Mother, 53. Vê o radicalismo do ataque feminista hoje na
civilização Ocidental patriarcal nos escritos das bruxas Mary Daly e Emily
Culpepper (por que as bruxas estão tão interessadas em ver o fim do patriarcado?),
tão bem como o trabalho exegético de Fewell e Gunn, que começa com uma denúncia
similar do patriarcado.
9. Em alguns textos gnósticos, Cristo como o Logos toma o lugar de Sofia. Ver
Tripartite Tractate 100:1ss. O Logos criou os vários éons e autoridades, sobre os
quais ele colocou o cabeça Arconte. “Quando o Arconte viu que eles eram grandes
e bons e maravilhosos,
ele ficou agradecido e alegre, como (101) se ele mesmo em
seu próprio pensamento tivesse sido o único a dizer e fazer para eles, não sabendo
que o movimento dentro dele era do espírito que movia nele (...) ele estava pensando
que eram elementos de sua própria essência.”
10. Filoramo,
Gnosticism, 82, citando o valentiniano Ptolomeu.
11.
Sophia of Jesus Crist 112:19, 114:14-15.
12.
Gospel of Thomas, 101, de acordo com a reconstrução do T. Lambdin em
The
Nag Hamadi Library in English, 128-129.
de acordo com Kurt Aland,
Synopsis Quattuor
Evangeliorum (Stuttgart: Wurttembergische Bibelanstalt, 1964), 528, lê-se no texto
original: “para minha [ mãe ] (...) mas na verdade ela deu-me a vida”. Certamente
as emendas de Lambdin fazem sentido teologicamente do ponto de vista gnóstico,
e se encaixam com a teologia geral da anticriação de Tomás (ver ditos 22, 52, 53, 56
e 114 ).