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Habilidades Sociais Como Instrumento de Prevenção da Depressão na Terceira Idade

Raquel Maracaípe de Carvalho & Ana Paula dos Santos

Estudos recentes a respeito da terceira idade apontam que o crescimento da população de idosos é um acontecimento mundial. A própria cultura do indivíduo é um fator que pode definir se ele terá uma terceira idade feliz. Pode dar a ele possibilidades de ver alternativas de envelhecer melhor que um indivíduo que não teve acesso as mesmas informações. Diante deste contexto, surgiu o interesse de se pesquisar a respeito da terceira idade. Esta pesquisa possui como objetivos avaliar se as habilidades sociais favorecem a prevenção da depressão na terceira idade, investigar se a sociabilidade entre as pessoas no grupo estimula resiliência, empatia, autoestima e a autoaceitação, observar se as experiências/vivências de cada idoso enriquecem o trabalho coletivo no relacionamento interpessoal. A questão principal que se coloca é se as habilidades sociais favorecem a prevenção da depressão na terceira idade? A escolha desta população justifica-se pelo seu amento acelerado. Autores como Z.A.P. Dell Prette e Del Prette ressaltam que as habilidades sociais podem garantir melhor qualidade de vida. Foram realizadas entrevistas individuais com quatro idosas que participam de uma instituição pró-idosos no município de Senador Canedo ? Go. Esta instituição oferece atividades como passeios, forró e realiza reuniões sócio-educativas utilizando a técnica de grupos focais. Em cada reunião é trabalhado um tema direcionado para a terceira idade. Os resultados apontaram que as habilidades sociais contribuem de forma significativa para a prevenção da depressão na terceira idade e descresse o quadro.

PALAVRAS-CHAVE: Habilidade social; Depressão; Terceira idade.

ANÁLISE TURNOVER EM OPERADORAS DE CAIXA DE UMA REDE DE SUPERMERCADO

Larissa Machado Andrade & Margareth Regina G. V. de Faria

Este artigo se propõe a mostrar a importância do cálculo Turnover dentro do departamento de RH para um determinado setor dentro de uma empresa, visando a reflexão de novas estratégias para o setor onde existe uma alta rotatividade. As informações sobre os motivos dos desligamentos foram coletadas durante seis meses, através de pesquisas de desligamento. Os motivos de desligamento foram analisados juntamente com o grau de satisfação e insatisfação dos mesmos. Os resultados obtidos, mostraram que a maioria dos motivos de desligamento e da alta rotatividade neste setor nem sempre era devido à insatisfação com o trabalho, mas sim por fatores externos como filhos e familiares.

PALAVRAS-CHAVE: Turnover; Rotatividade; Satisfação no trabalho.

Perfil das famílias que ocorrem vivências de abuso sexual

Leulaine Reis Silva; Allane Samire; Daniela Zaninni; Margareth Regina G. V. de Faria & Gelcimary Menegatti

O presente estudo objetiva revisar a literatura científica referente ao perfil das famílias nas quais ocorrem vivências de abuso sexual infantil, assim como da figura do abusador intrafamiliar. Considera-se relevante a compreensão da violência a partir de fatores históricos, culturais e situacionais, correlacionando com o padrão familiar que tende a repercutir na vivência de violência, pois esta tende a relacionar-se ao uso de força física ou psicológica contra a criança ou adolescente por parte de seus cuidadores. Também com vista à quantidade reduzida de estudos no país que tratem o perfil e características pessoais do perpetuador do abuso. O estudo adotará a pesquisa bibliográfica nas bases de dados: LILACS, MEDLINE e SCIELO, entre os anos 1996 a 2010. Utilizou-se o descritor: abuso sexual. Os dados obtidos sugerem a relevância do tema, pela recorrência das situações de abuso sexual em diferentes regiões do país, necessitando-se de mais pesquisas que busquem correlação de fatores sociais e relativos à saúde/doença dentro da problemática levantada. A violência existente na família atinge as diferentes camadas sociais e também afeta o desenvolvimentos físico, emocional e social de seus membros principalmente aqueles expostos à situação de violência sexual em si. Os dados são discutidos a luz da repercussão da vivencia de violência sexual na saúde de crianças e adolescentes.

PALAVRAS-CHAVE: Abuso sexual intrafamiliar; Pesquisa bibliográfica; Violência.

A importância do estágio enquanto pesquisa na formação do licenciando em psicologia

Alexandre Crispim Pires Doia; Arthur Dunck Oliveira; Daviane R. Ribeiro & Gabriel Silveira

O presente estudo, fruto das atividades desenvolvidas no estágio de licenciatura do curso de Psicologia da UFG, parte da compreensão de estágio apresentada por Pimenta e Lima (2005/2006) com o objetivo de discutir a possibilidade de atividade de campo ser, para além de algo obrigatório para da formação do professor, uma possibilidade de pesquisa. Propondo o estágio como objeto da práxis, as autoras defendem a perspectiva de estágio como pesquisa. O estágio como pesquisa possibilitou a mobilização da formação dos estagiários futuros professores como pesquisadores, investigadores e analistas dos contextos onde o estágio se realizou - desenvolvimento de postura e habilidades de pesquisador, lhes permitindo compreender e problematizar as situações que observaram. Ao compreendermos o estágio como formador, próprio da práxis, em um movimento imbricado da teoria e prática, permitiu que nossa pauta de prioridade fosse manter a tensão dessa relação e não cair em dicotomia. O estágio permeou todas as disciplinas de licenciatura, passando a integrar o corpo de conhecimentos do curso, e não um componente ou apêndice do mesmo. Tal conhecimento envolveu estudo, análise, problematização, reflexão e proposição de soluções às situações de ensinar e aprender, não só na sala de aulas como também em outros espaços da escola. O estágio envolveu um verdadeiro e articulado projeto político pedagógico. Nesse sentido reconhece-se que por meio dessa práxis se constituiu um processo de incessante pesquisa, ensino, aprendizado e a formação do professor em psicologia de forma ampla.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio em psicologia; Licenciatura; Pesquisa.