A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

UM NOVO DEUS PARA UMA NOVA ORDEM MUNDIAL
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A introdução de Sofia no culto “cristão” é, na verdade, como
um título de um livro recente sugere, a “Restauração da Deusa ao
judaísmo e ao Cristianismo”.
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 A deusa sendo restaurada é a
divindade encontrada “na intercessão do Cristianismo com o
paganismo”, a divindade fêmea gnóstica Sofia, revelada em um texto
gnóstico como “Perfeita Mente de Trovão”.
Perfeita Mente de Trovão (...) parece estar em todos os lugares
e engloba todas as coisas: (...) Ela é tudo e todos e seu oposto.
Ela é fêmea e dentro dela está a amplitude total de vida
feminina desde o nascimento até a morte, da mulher mundana
no mundo até a Sabedoria divina do Céu. Ela mostra para
mim que não há desunião entre algo e seu oposto. Uma
totalidade inclui todos os aspectos. Divisões lineares e
dualistas não existem (...). Asherah e Ashteroth foram
chamadas prostitutas, abominação e morte, por aqueles que
as odeiam. Hochma [Sofia em Hebraico], sua irmã e
descendentes, foi chamada a árvore da vida (Provérbios) antes
que ela fosse desvestida de sua forma feminina. Eu vejo em
“Trovão” a visão de uma deusa humana e divina que fala
novamente. As suas palavras são controladas pelas mais novas
religiões de tendência masculina. “Sou a primeira e sou a
última”, é uma descrição de Deus e de Cristo (Ap. 21.6, 22.13);
não só relembra “Trovão” como a egípcia Ísis.
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Aqui Sofia é claramente identificada com a forma de monismo
pagão que une todos os opostos na deusa pagã mãe do Egito, Ísis,
deusa patrona das bruxas. “hoje as mulheres estão redescobrindo
Ísis”, diz a feminista radical Alexander-Berghorn. Ela continua:
O ressurgimento de Ísis como uma fonte de inspiração para as
mulheres contemporâneas é exemplificado pelo ministério de
cura de Selena Fox, co-fundadora e Sumo sacerdotisa do
Santuário do Círculo próximo a Madison, no Estado de
Wisconsin. Todo mês na lua nova, Selena realiza um Círculo de
Cura espiritual centrado ao redor de um Altar de Cura de Ísis
(...) cada um de nós pode pessoalmente experimentar a presença
curativa da Deusa dentro de nós. Todas as mulheres são Ísis e
Ísis é todas as mulheres.
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A Ameaça Pagã
Há mais sobre Sofia do que os olhos podem ver. Sofia é tanto
a sabedoria de Deus quanto a sabedoria de ídolos. Jesus disse, “a
sabedoria [sofia] é justificada por suas obras”.
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 As atitudes de Sofia
como a nova deusa para a Era de Aquário revelam o seu coração
pagão. A humanidade fecha as portas para a Era de Peixes, do signo
de peixes. Com um movimento impaciente, retira os valores cristãos
na sociedade, o patriarcado, e o Deus masculino da Santa Escritura.
Com esperança, olha abaixo para um corredor de luz da Nova Era
de Aquário, a era da deusa, da intuição feminina e do monismo.
Sofia é a Deusa da Era de Aquário. O futuro pertence a Sofia.
Sofia: Rainha das Bruxas
A bruxaria é a onda do futuro. Ao repensar a bruxaria, “a
religião feminista do futuro está atualmente sendo formada”.
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 Essa
afirmação programática vem de Miriam Starhawk, uma importante
teórica da adoração da deusa e da bruxaria, uma sacerdotisa/
ministra licenciada do segmento de Wicca (a bruxa) da aliança da
Deusa, e professora no Instituto Matthew Fox para Cultura e
Espiritualidade da Criação na Faculdade Holy Names em Oakland,
Califórnia. Ela encontra na bruxaria o perfeito contraste ao
“absolutismo divisivo” da tradição judeu-cristã, e uma excelente
ponte para a noção de polaridades equilibradas em muitas religiões
orientais. Esse equilíbrio yin e yang mina a idéia de que algo poderia
ser “errado”. Tudo é útil. Antipatias aparentes puxam e empurram
para uma ascendência, produzindo uma renovação. A explicita
espiritualidade oriental sugere a Strahawk o desenvolvimento de
uma “nova visão de mundo”.
O desejo por uma consciência expandida tem levado muitas de
nós a uma “jornada ao Oriente” espiritual, e os conceitos hindu,
taoísta e budista estão se infundindo na cultura ocidental com
novos entendimentos. O diálogo Ocidente-Oriente tem se
tornado a maior influência na evolução para uma nova visão de
mundo. As religiões orientais oferecem um abordagem
radicalmente diferente à espiritualidade do que as tradições
judeu-cristãs. Elas são experienciais e não intelectuais; elas
oferecem exercícios, práticas e meditações, em lugar de
catecismos. A imagem de deus não é a antropomórfica de um

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UM NOVO DEUS PARA UMA NOVA ORDEM MUNDIAL
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Deus-Pai barbudo no céu – mas o fundamento abstrato, desconhecido
da própria consciência, o vazio, o Tao, o fluxo. O objetivo deles
não é conhecer a Deus, mas ser Deus. De muitas maneiras, as
filosofias deles estão muito perto da bruxaria.
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Starhawk agrupa na bruxaria todos os interesses do Movimento
da Nova Era – uma nova religião mundial para um novo mundo,
uma nova ecologia e uma nova ciência baseada na espiritualidade da
deusa/Mãe Natureza, uma transformação consciente por meio das
técnicas “mágicas” – e acrescenta um sabor de escatologia feminista
– uma salvação final por meio da mulher. Para muitas feministas, a
libertação das mulheres é a chave para uma nova era de liberdade.
Com a libertação das mulheres, virá o fim da pobreza, da
discriminação racial e sexual e da atividade exclusivamente
masculina da guerra.
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“Fora do Armário das Vassouras”
O título acima apareceu na primeira página do jornal da
minha região. O artigo em favor do retorno da bruxaria apóia a
tentativa de encontrar um prédio de “igreja” onde “pais possam
levar seus filhos para aprender sobre a tradição antiga [de Wicca a
bruxa]”.
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 Homossexuais não são os únicos que estão saindo dos
armários e  se expondo ao mundo. Nossa era multicultural tolera quase
qualquer coisa. As bruxas ganharam posição oficial no Parlamento
das Religiões do Mundo em Chicago em 1993; estudiosos estão
reescrevendo suas histórias, especialmente a história da famosa caça
às bruxas como “purificação étnica (...) de mulheres independentes
na Reforma da Europa”
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 Virginia Mollenkott inclui a bruxaria como
uma expressão válida da busca atual pela espiritualidade autêntica;
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uma importante feminista católica, irmã Madonna Kolbenschlag em
seu livro Kiss Sleeping Beauty Goodbye [Dizendo adeus à Bela
Adormecida], aprova a bruxaria;
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 assim como Madeleine L’Engle;
44
 a
feminista “cristã” e teóloga Rosemary Radford Ruether promove rituais
em seu Women-Church [Igreja-mulheres] tais como uma cerimônia de
Halloween (da noite das bruxas) em memória das bruxas perseguidas.
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O Cristianismo, com sua distinção entre Deus e a criação, certo
e errado, homem e mulher, é abandonado com alegria como a
essência de uma visão de mundo obsoleta que produziu
“inquisições, caça a bruxas, assassinatos em massa, execuções,
censura e campos de concentração”. No Bravo Mundo Novo dessa

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