A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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Capítulo 10
UM NOVO DEUS PARA UMA NOVA ORDEM MUNDIAL
[Deus] não [é] transcendente – esta orgia de auto-alienação
dos pais – mas imanente, deus agindo o próprio ego dele em tudo.
- Rita Nakachima Brock
Deus versus Deusa
eus” não é uma palavra comprida, mas engloba a mais
tremenda das noções. Representa o poder final e a verdade
suprema. Os níveis do debate atual sobre a natureza e a pessoa de
Deus não poderiam ser mais altos.
1
 Quem quer que defina a Deus
está fazendo o papel de grande Regente para a sociedade humana
de amanhã. Longe de ser secular e humanista, o futuro será, de
acordo com muitos entendidos observadores, “hiper-religioso”.
2
 O
“novo mundo” não está satisfeito com os acordos internacionais de
comércio, com o desarmamento e com as inovações políticas
planetárias. Tal ordem deve desenvolver uma ética global, uma
religião sincretrista com um novo deus no trono. Cada civilização já
teve seu deus. A Era utópica de Aquário coroará um deus aquariano.
“O surgimento de um novo paradigma cultural”,
3
 exige uma nova
“D


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A Ameaça Pagã
visão de mundo.
4
 Madeleine L’Engle julga que a nova visão de
mundo necessita um novo deus “que seja grande o suficiente para a
era atômica” pois o Deus da época de Cristo “já se deteriorou”.
5
Joseph Campbell, o guru da TV da nova espiritualidade, faz
uma aposta similar por um novo mito, um novo deus:
A história que nós temos no Ocidente, na medida em que é
baseada na Bíblia, é baseada em uma visão de universo que
pertence ao primeiro milênio a.C. Não concorda com nosso
conceito tanto de universo quanto de dignidade do homem.
6
Jornalista e ministro da Igreja Batista do Sul, Bill Moyers
entusiasticamente concordou. Desde que suas séries de entrevistas
foram um tremendo sucesso na Televisão Pública (onde está
a separação entre Igreja e Estado?), pode-se somente imagi-
nar a influência que eles tiveram no modo de pensar contem-
porâneo da América sobre Deus. Caroul Christ, teóloga e líder
feminista, declara:
nós estamos vivendo em uma época revolucionária, quando
novos símbolos religiosos estão sendo formados por um processo
de sincretismo e criatividade (...). O trabalho que as feministas
estão fazendo para transformar a imagem de Deus tem profundas
(...) conseqüências para a vida social.
7
Assim, se você está realmente procurando por um novo deus
com poder transformador,
8
 você certamente precisa encontrar Sofia.
Conheça Sofia
Sofia é um novo deus para o novo mundo, o novo mito para a
Era de Aquário. Numa tendência estranha e desorientadora no poder
sedutivo feminino, é “Sofia, (...) o Logos, (...) o próprio Cristo”, de
acordo com a “evangélica” Virginia Mollenkott, que fará todas as
coisas novas e todas as cosas possíveis. Ela dará a luz à “Nova
Humanidade”.
9
 Sem ela, o planeta implodirá e a gloriosa história
humana nunca chegará ao encontro final do destino com a evolução.
A irmã Madonna Kolbenschlag, a ex-freira e militante feminista
muito influente da Igreja Católica Romana, vê no movimento da


UM NOVO DEUS PARA UMA NOVA ORDEM MUNDIAL
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deusa um “estágio, necessário para alguns, de um processo
evolucionário que está movendo a humanidade – e o ‘Deus-que-
está-vindo-a-ser’ – para a transformação em uma ‘Nova Fé’”.
10
Sofia: O Divino Retorno ao Lar da Rainha de Minneapolis
Muitos encontraram Sofia pela primeira vez nas terras luteranas
de Minneapolis, em Minesota no outono de 1993.
11
 Ela era a convidada
de honra da Conferência RE-imaginando, organizada por protestantes
cristãs feministas. Na primeira sessão, os participantes repetiram a
liturgia: “é hora de (...) sonhar loucamente sobre o que queremos ser
no futuro por meio do poder e direção do espírito de sabedoria a que
damos o nome de Sofia”.
12
 Como um coro na reunião do Youth For
Christ [Juventude para Cristo], a seguinte linha foi constantemente
repetida: “Agora Sofia, envisione, compartilhe a sabedoria que está
lá dentro no interior”.
13
 A literatura do programa declarava: “A voz
de Sofia ficou muito tempo muda.
14
 Deixe-a falar e nos abençoar por
todos estes dias”. Embora os organizadores afirmassem que Sofia era
a  Sabedoria  personificada (sophia em grego) de Provérbios 8, o seu
ensino em Minneapolis foi no máximo o ensino da Dama Estupidez,
no mínimo um paganismo associado com a adoração à deusas
antigas.
15
 Várias definições de Sofia brotaram: “Sofia é a energia divina
nas mulheres sendo liberada pelos rituais das deusas”. “Sofia é o
lugar em você onde todo o universo reside.”
16
Conferencistas escolheram as alternativas. Aruna Gnanadason,
uma feminista indiana da Igreja do Sul da Índia, e Diretora da sub-
unidade WCC da Women in the Church and Society [Mulheres na
Igreja e na Sociedade], em Genebra, explicou que o ponto vermelho
que usava era um protesto contra aqueles que viam a testa como
um lugar para o sinal da cruz. Para ela, era o sinal “do divino em
cada um”. Naturalmente, todos os participantes desenharam um
ponto vermelho na própria testa.
17
 Rita Nakashima Brock, professora
auxiliar da Hamline University em St. Paul, Minnessota, declarou ,
em termos rememorativos do gnosticismo herético antigo:
Embora (...) ele [Javeh] refira-se a si mesmo no plural (...) (ele)
inadvertidamente nos relembra, das deusas e da terra de onde ele
veio [ênfase minha].
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