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zado, incrementado),
a criança pode viver
uma diversidade de experiências de apren-
dizagem, que são
significadas no contexto
das práticas sociais: aprender a conviver
com
outras pessoas, a cuidar da natureza,
diferentes formas de se expressar, a amarrar
os sapatos, o valor social da alimentação e
formas saudáveis de alimentação e cuidado
consigo mesma e com o outro etc. A avalia-
ção consiste em conhecer sob que condições
o meio social organizado pelos adultos pôde
promover experiências de aprendizagem
para as crianças no cerne das interações.
Então, olhar para o que o meio oferece e para
os processos de aprendizagem e desenvolvi-
mento das crianças é a possibilidade de pro-
por cada vez mais práticas pedagógicas apri-
moradas e que consideram as possibilidades
infantis. Essa parece constituir uma boa dire-
ção para nortear o trabalho dos professores,
ao visar à mediação de aprendizagens signi-
ficativas em
um movimento reflexivo cons-
tante por parte do docente, que se pergunta:
•
O que espero que as crianças aprendam?
•
Que situações vivenciaram?
•
Que condições (tempo, espaço, materiais e
interações) foram oferecidas?
•
Como agiram nessas situações?
•
O que considero que as crianças aprende-
ram?
(Oliveira, Maranhão, Abbud, Zura-
wski, Ferreira e Augusto, 2012, no prelo).
Nessa direção, a avaliação constitui instru-
mento de aprimoramento
do trabalho do
professor e da própria instituição, pois ilu-
mina as condições de acontecimento dos
processos de aprendizagem.
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