A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A Ameaça Pagã
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importante lugar que eles deram à serpente. Ver William M. Ramsay, Roman History
(Oxford: Clarendon Press, 1895-7, reeditado pela Arno Press, 1975),  94.
 10 O mesmo testemunho vem de Irineu, Against heresies. Ao comentar sobre o
fato de que “alguns dizem que ele [Deus] não tem uma companheira conjugal, não
sendo nem macho nem fêmea, (...) Outros (...) um hermafrodita”, Irineu observa a
similaridade com as noções pagãs: “Estes homens não parecem, meu amigo, ter
tido em mente o Zeus homérico mais do que o Soberano do universo ( 53-54)?”
Irineu posteriormente observa a dependência que tinham de outras idéias pagãs:
“Eles aceitam as teorias dos astrólogos e as adaptam ao seu padrão de doutrina”
(87). Ele também testemunha sobre serem inspirados por cerimônias pagãs: “Eles
observam outros rituais que são como aqueles dos pagãos” (90).
 11 Esta mesma deusa é adorada sob o nome de Ártemis em Éfeso, onde Paulo
estabeleceu uma igreja (Atos 19). Sjoo e Mor, The Cosmic Mother,  126, argumenta
que a perversão sexual e uma espiritualidade perversa (a qual eles aprovam) vêm
de muito tempo. Os Ennarescitas eram hermafroditas que usavam roupas de mulher
e recebiam dons de profecia da deusa Afrodite (...)
 12 Citado em Meyer, Ancient Mysteries,  126-128.
 13 Ver a narrativa de Luciano de Samosata (século 2º d.C.), citado em Meyer,
ibid.,  134. Luciano também descreve os rituais que ele observou: “Naqueles dias,
também, homens se tornaram Galli [iniciados de Cybele ou Rhea] (...) A juventude
para quem estas coisas estão guardadas lança fora suas roupas, corre para o centro
(...) e toma a espada (...) Ele segura a espada com força e imediatamente castra a si
mesmo. Então ele corre para a cidade, segurando em suas mãos as partes que ele
cortou fora. Ele pega roupas femininas e ornamentos de mulheres das casas em
que joga as partes cortadas. Isso é o que fazem na castração” (De Dea Syria,  51).
 14 Metamorphoses, 26, citado em Meyer, ibid.,  143. Apuleio também descreve
sua roupagem travestida e cosméticos femininos no rosto (27), assim com uma
cena de estupro em grupo de uma “saudável jovem, escolhida por suas grandes
proporções” trazida para a ocasião (29).
 15 Ver Meyer, ibid.,  128-130, para uma descrição do século 4º d.C. deste ritual.
 16 The Refutation of All Heresies, 5:9:10.
 17 Ibid., 5:7:13-15. Isso claramente ajuda a explicar o lógio 114 do Gospel of Thomas
que Hipólito cita como uma de suas fontes algumas linhas à frente (5:7:20).
 18 Ibid., 5:9:11. Alguns argumentos modernos, aparentemente inocentes, para a
ordenação de mulheres estão perigosamente perto desta forma de raciocínio
gnóstico, quando é argumentado, por exemplo, que a liderança do esposo sobre a
esposa não é levada para a vida da igreja, tanto que na igreja uma esposa poderia ser
a pastora de seu marido. C. P. Venema comenta, “um membro casado de uma igreja
se torna um ‘eunuco’ espiritual quando está na vida e comunhão da igreja? O
relacionamento conjugal não é mais relevante aos relacionamentos dentro da igreja?”
em “Gathering or Scrouging for Grounds?” The Outlook (março de 1992),  15.
 19 Hipólito, The Refutation of All Heresies, 5:21.
 20 Paraphrase of Shem, 28:35-29:33.
 21 Gospel of the Egyptians, 56:4-21. Rudolf, Gnosis,  139, em sua discussão desse


Notas
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texto não menciona uma possível referência homossexual.
 22 Epifânio, Panarion 27:4:5.
 23 Ibid., 25:2:5. Os nicolaítas “ensinam seus seguidores a se engajarem em
promiscuidades com mulheres e em atos incomuns de vícios incuráveis, 23.22 não é
certo dizer como”. À luz de seu vocabulário em outras passagens, esta parece ser
uma referência à homossexualidade.
 24 Ibid., 26:11:9-11. “Estas pessoas que se pervertem a si mesmas com suas
próprias mãos (...) finalmente obtêm sua parte de relações promiscuas com mulheres
e cada vez mais ficam desejosas umas das outras, homens por homens”.
 25 Em uma conferência internacional em 1966, os então reconhecidos especialistas
em gnosticismo – G. Widengren, C. Colpe, U. Bianchi, H. Jonas e J. Danélou –
produziram um “Documento Final” que concluía que o gnosticismo era uma
expressão particular das religiões de mistério – ver Lo Origini dello Gnosticism:
Colloquio di Messina 13-18 Aprile, 1966. Testi e Discussioni (Estudos na História das
Religiões, Supl. Numen 12: Ed., U. Bianch, et al.; Leiden: Brill, 1977), xxvi.
 26 Hipólito, ibid., 5:8:23. Rudolf, Gnosis, 14, mostra que Hipólito estrutura a sua
Refutatio de tal maneira que primeiro apresenta as idéias gregas pagãs, então faz
uma exposição das heresias cristãs gnósticas, tentando mostrar, portanto, que os
gnósticos tomaram suas doutrinas da “sabedoria do gentio” – que acidentalmente
eles mesmos(os heréticos) não entendiam e às vezes usavam mal.
 27 O teólogo católico tomano, Walter Kasper, “Position of Women”,  58-59
considera esta visão moderna da sexualidade como uma outra expressão do
gnosticismo antigo.
 28 Ver por exemplo a afirmação de L’Engle já citada anteriormente: “o deus
porco chauvinista do Antigo Testamento” ou a caracterização de Eisler sobre o
“Deus Jehovah (masculino) poderoso lá de cima”, para citar apenas dois.
 29 Gospel of Thomas,  75, e compare com o Dialogue of the Savior 142:18-19. Ver J.
J. Buckley, “Na Inerpretation of Logion 144 in the Gospel of Thomas”, Novum
Testamentum XXVII, 3 (1985),  261 e 266.
 30 Filoramo, History of Gnosticism,  24, vê o tema “super-homem” como um
elemento de grande atração. O que tinha sido uma vez o privilégio dos heróis e
semideuses – para os outros era um excesso de confiança – agora se tornou possível
para qualquer que atenta para a voz interior. “O novo clima espiritual positivamente
insistia que se pode transcender estas barreiras e se tornar um hiperantropos (super-
homem)”.
 31 Apocryphon of John,  15-19.
 32 Gospel of Thomas, 16, comentando sobre Mateus 10.34-36 e Lucas 12.49-53.
 33 Marvin W. Meyer, “Male and Female in Gospel of Thomas”, New Testament
Studies, 31 (1985),  556.
 34 Apocryphon of John, 24:26-27.
 35 Book of Thomas the Contender, 139:8-11, 28-29.
 36 Ibid., 144:9-11.


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