A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A Ameaça Pagã
liberais a denunciar o “pecado do heterossexismo”. Duas eruditas
cristãs, uma leiga católica romana, a outra ministra luterana,
desafiam a Igreja a não somente “aceitar” a homossexualidade com
uma tolerância cristã, mas a enxergarem que é um “dom” normativo.
Não somente a ética heterossexual judeu-cristã não é mais útil, mas
o insistir nela é um pecado.
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Em um nível menos radical, o feminismo igualitário evangélico
toma uma posição semelhante. Uma teologia sistemática publicada
pela editora InterVarsity Press, (a editora de uma organização
estudantil paraclesiástica ortodoxa), expressa uma rejeição inclusiva
do patriarcado, muito comum do feminismo radical: “a teologia
feminista prestou um bom serviço à comunidade cristã ao destacar
os males do androcentrismo, do patriarcado e da misoginia”.
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 A
misoginia certamente e talvez também o androcentrismo em
algumas formas poderiam ser descritos como malignos – mas e o
patriarcado, que é a base da Escritura e da civilização ocidental?
Gretchen Gabelein Hull, membro da diretoria do Conselho para
Igualdade Bíblica, fala a respeito do “pecado do patriarcado (...).
Cristianizar o patriarcado significa acabar com ele”.
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 Não se pode
reformar o patriarcado à luz da revelação cristã de Deus como Pai
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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 Pode-se somente eliminá-lo! O
igualitarianismo é o primeiro passo para o individualismo
autônomo, assim como o a relativização das diferenças sexuais é o
primeiro passo para a confusão dos gêneros. O novo liberalismo é
feminista até a medula, como foi o Parlamento das Religiões do
Mundo.
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 Os evangélicos abraçam o feminismo igualitário como
uma descoberta teológica-exegética da gloriosa liberdade do
Evangelho? Ou eles são encorajados por pressões sociais, ideológicas
e econômicas e uma fé simplória no processo democrático?
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A feminista judia Naomi Goldenberg não é tão simplória. Ela
acusa Deus o Pai da Escritura judeu-cristã como o arquiteto da
sociedade patriarcal. Assim como o patriarcado, este Deus tem de ir
embora, como diz o título de seu livro, Changing of the Gods [A
mudança de deuses], em que ela afirma:
A nova onda de feminismo desesperadamente necessita ser não
somente multifacetada mas cósmica e religiosa em sua visão.
Isso significa alcançar exterior e interiormente o Deus além e
abaixo dos deuses que roubaram nossa identidade.
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A NOVA SEXUALIDADE
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As palavras de Goldenberg soam com uma certeza
misteriosa: “Nós mulheres daremos um fim a Deus”.
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 Como elas
estão fazendo isso?
DESCONSTRUÇÃO:
A Desconstrução da Visão cristã do Sexo e
dos Papéis dos Gêneros na Sociedade Contemporânea
É fortuito que a conversão do liberalismo à espiritualidade
monística coincida com as maiores mudanças nas práticas sexuais,
nos papéis de gêneros e nas estruturas da família? A sexualidade
da civilização ocidental foi desconstruída em somente uma
geração. O papel das mulheres mudou drasticamente, o que
representou uma tremenda virada nas percepções da sexualidade
humana. O feminismo abriu as portas para muitas outras mudanças.
Estranhamente, muitos não consideram o feminismo como a força
motriz do neopaganismo ideal,
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 embora radicais afirmem isso em
todas as oportunidades que têm.
Revolução e Nada Menos
O Movimento das Mulheres, de acordo com suas teóricas mais
importantes, “não é um movimento reformista, mas um movimento
revolucionário”.
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 Sacerdote católico romano dissidente e professor
de Sociologia, Andrew Greeley profetizou mudanças enormes na
igreja no futuro próximo. O seu artigo, publicado em uma revista
da Nova Era, afirma:
o poder do Papa definitivamente diminuirá. Hoje estamos
experimentando o último suspiro de uma ordem em processo
de morte, e no máximo em vinte anos a maior parte dela estará
acabada (...). As mulheres refarão a religião.
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Alguns acham esta revolução regozijante, a melhor coisa a
acontecer para as mulheres, e especialmente para as donas-de-casa,
desde a invenção do pão de forma. A revista Time, assim como
Greeley, está cheia de otimismo, especulando se esse movimento
constitui uma “Nova Reforma”.
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 Os radicais riem diante de tal
ingenuidade, desprezando a própria idéia de “reforma” que implica


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A Ameaça Pagã
um retorno ao puritanismo de alguma forma perdido. Elas preferem
ver o movimento das mulheres como uma “mudança de paradigma”
de “ramificações muito extensas”,
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 uma “nova dispensação” ou uma
“nova revelação”. A chegado do “ser” que faz tudo o mais diante
dele “nada”,
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 é uma “conversão radical para uma nova consciência”.
Alguns estão apavorados. Uma jornalista católica romana,
Donna Steichen, em seu documentário sobre o progresso do
feminismo na Igreja Católica Americana, intitulado Ungodly Rage
[Ira ímpia], diz o seguinte na introdução a respeito do feminismo:
Este livro é sobre trevas. As suas páginas documentam uma das
mais devastadoras epidemias religiosas de nossa época ou de
qualquer outra época.
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Esses autores, tanto a favor ou contra, concordam em uma
coisa: o feminismo é uma força de poder revolucionário. Seu
progresso incrível em somente uma geração não pode ser percebido
como um andamento normal do processo democrático, o próximo
passo na civilização do planeta. Algo mais está acontecendo.
Uma Onda Social Uma Milha Longe da Costa
Enquanto os sociólogos, em 1993, não viram quaisquer
mudanças culturais importantes no horizonte religioso que alterasse
a face das principais igrejas,
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 uma feminista judia predisse nos anos
70 uma onda de mudança revolucionária: “Quando as feministas
tiverem sucesso em mudar a posição das mulheres no Cristianismo
e no judaísmo, elas abalarão essas religiões em suas raízes”.
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 De
1971, quando ela encontrou pela primeira vez as feministas, ela se
lembra ter pensado: “Essas mulheres mudarão o mundo”.
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 As
profecias de Naomi Goldenberg são incomumente perceptíveis uma
vez que muitas feministas agora passam a adorar a Deusa e praticar
a bruxaria. De fato, a própria Goldenberg se tornou uma bruxa.
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Pelo uso de imagens femininas poderosas tais como a Deusa, a
górgona, ou a amazona, feministas radicais planejam fazer uma
“mudança grandiosa de consciência, uma nova transformação
simbólica”.
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 Uma transformação em uma sociedade do marketing é
algo que pode ser feito rapidamente. Propagandas no supermercado
do meu bairro convidam garotas de 8 a 11 anos a aprenderem
autocapacitação pelo estudo de seis deusas pagãs. Nas escolas e
creches, aparentemente programas inocentes sobre “educação da


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