A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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Capítulo 12
A NOVA SEXUALIDADE
Os tempos e as modas de fato mudam e o unissex está
inquestionavelmente em moda.
- Juiz Antonin Scalia
1
Deus e o Sexo no Terceiro Milênio
siu... Você quer invadir a França? O melhor momento é em
agosto, lá pelas duas da tarde. Aqueles que não estão em férias,
estão cochilando. Você quer conquistar uma civilização? Mude as
idéias a respeito da sexualidade. Embora alguns pratiquem a
espiritualidade oriental da Nova Era com chakras, cristais, viagens
astrais e mediunidade, todos são homem ou mulher. A sexualidade
mantém uma civilização funcionando. Traiçoeiramente, uma nova
definição de sexualidade afinada com o monismo liberal da Nova
Era dirige nosso mundo, prometendo libertação para o oprimido,
justiça ao desprovido e paz na terra.
Sexo e religião fazem um par formidável. A sexualidade
nunca pode ser separada da busca religiosa. Por meio de uma
nova sexualidade o liberalismo transformará a religião e o planeta.
P


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A Ameaça Pagã
“Nós estamos condenados como espécie e como planeta”, profetiza
uma religiosa feminista, “a menos que nós tenhamos uma mudança
radical de consciência.”
2
 A liberação da sexualidade acompanha
uma mudança da consciência planetária e o reavivamento da
espiritualidade pagã no despontar do milênio “aquariano”.
O programa para uma revolução sexual segue a mesma
progressão lógica mencionada nos capítulos anteriores: crise,
desconstrução e reconstrução. Tome como exemplo o programa
para unidade das religiões do mundo. Primeiro vem uma descrição
da crise ecológica, depois uma chamada para desmantelar a visão
cristã da criação. Finalmente o sincretismo teológico brilha. No
caso da sexualidade, a crise é devida às maldades do patriarcado;
a desconstrução destrói a visão cristã do sexo e dos papéis dos gêneros;
e das cinzas se levanta uma fênix monística: o novo ideal andrógino.
A Crise - O Patriarcado
A Retórica Raivosa Cruel de Rosemary Radford Ruether
No universo teológico “cristão” de Ruether, o patriarcado
tomou o lugar do pecado.
3
 Desde que essa afirmação não pode ser
estabelecida com base em Gênesis 3, esses textos encontrados se
tornam os mitos adotados da religião patriarcal. De acordo com
Ruether, o patriarcado é obra do Diabo, a Marca da Besta, a Grande
Babilônia, a terra má da escravidão egípcia de onde a igreja deveria
organizar um êxodo dos dias modernos, a realidade interior da
qual a prostituição é a expressão externa. “Estupradores são as
tropas de choque do patriarcado, enquanto os espancadores de
esposas são o exército de ocupação”. A essência da igreja
contemporânea é a libertação do patriarcado
4
 – o novo réu para
ser eliminado na luta das classes pela justiça social, identificado
como o inimigo na luta contra os poderes e potestades, o ídolo da
masculinidade, da regra do pai, o ídolo mecânico com olhos
brilhantes e narinas fumegantes que expele blasfêmias nos templos
do patriarcado e que está a ponto de consumir a terra, o grande
Leviatã da violência e da miséria cujos “poderes maus entraram
nas camadas profundas de nosso inconsciente” do que precisamos
ser batizados. Como no pós-modernismo em geral, quanto mais
altos os gritos, mais alta a consciência feminista é elevada.
5


A NOVA SEXUALIDADE
215
O Grande Mal
Os pagãos podem bem rejeitar a estrutura patriarcal da
criação
6
 (embora muitos não o façam), mas e os cristãos? Estendendo
a denúncia evangélica do patriarcado, Virginia Mollenkott culpa o
heteropatriarcado” pela maioria das doenças sociais, incluindo o
racismo e o classicismo. “É vital que entendamos os modos pelos
quais os conceitos distorcidos da sexualidade humana bloquearam
a liberdade humana e os relacionamentos saudáveis e, assim,
reduzindo qualquer possibilidade de que nos sintamos totalmente
vivos. Somente após um diagnóstico detalhado sobre o que está nos
molestando podemos esperar por uma cura adequada”. Ela define
o “heteropatriarcado” como:
os modos hierárquicos de organização pelos quais tudo e todos
são posicionados e que qualquer coisa que seja macho e branco
tende a obter posição superior. As pessoas e as coisas não podem
simplesmente ser diferentes umas das outras: um modo de ser,
fazer e pensar, deve sempre ser a norma, o restante sendo anormal
(...). O patriarcado é um sistema social profundamente errado,
que tem causado sofrimento a milhões e poderia ainda causar a
destruição do ser humano e do planeta que compartilhamos.
7
Como lésbica praticante, Mollenkott acrescenta: “a
heterossexualidade obrigatória é a espinha dorsal que mantém o
patriarcado em pé”.
8
 A homossexualidade quebrará essa
“espinha”. “Se a sociedade mover-se para fora do patriarcado e
for para a parceria” nós aprenderemos que as questões lésbicas,
bissexuais e gays não são somente assuntos restritos ao do quarto
de dormir, de praticar qualquer coisa que excita alguém”. São
assuntos “empurrados para dentro da super-estrutura do
sistema heteropatriarcal”. Mollenkott repete a visão pagã de
Kate Millet: “uma mulher é chamada lésbica quando ela funciona
autonomamente. A autonomia das mulheres é do que a libertação
das mulheres está tratando”.
9
A revolução diz respeito ao poder pessoal ser autônomo de
todas as estruturas e relacionamentos. É o poder da liberdade radical
de fazer o que lhe agrada. Esse é um programa pagão, mas de boa fé
muitos cristãos tentam extrair algo bom da revolução ao “cristianizá-
lo” como o objetivo atual para a fé cristã. A liberdade gloriosa e o
chamado superior da homossexualidade levam alguns cristãos


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