A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

A NOVA SEXUALIDADE
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lésbicas-gays sempre tiveram (...) uma função xamanística e um ofício
cerimonial (...) em cada sociedade”.
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 Os homossexuais vêem a si
mesmos como sumo sacerdotes da nova religião vindoura.
O leitor é convidado a dar um passo para trás por um
momento e fazer o que uma primeira olhada não parece ser uma
conexão óbvia. O que Bill Moyers e Huston Smith têm em comum
com médiuns gays do ocultismo? Smith é professor na
Universidade da Califórnia em Berkeley. Bill Moyers é ministro da
Igreja Batista do Sul e respeitado jornalista da televisão pública.
Ambos são sincretistas religiosos e crêem “no entrelaçamento dos
opostos, que é a chave para entender o Confucionismo, o Taoísmo e
o Budismo”.
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 Essa mesma espiritualidade de unir os opostos,
quando estendida à esfera da sexualidade, é o princípio por trás da
prática homossexual religiosa.
Isso é claramente ilustrado na religião dos índios
americanos onde os machos travestidos funcionam como xamãs.
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Os exemplos são muitos, mesmo perto de casa. Emily Culpepper, a
bruxa ecofeminista lésbica com um diploma de mestre em divindade
e Ph.D. da Harvard Divinity School, já foi uma “piedosa batista do
sul”, uma cristã evangélica “muito envolvida”. Mesmo agora,
enquanto se autodenomina de “amazona, pagã, estranha e ‘Nag-
gnóstica’”, Culpepper honestamente admite que o “canto dos hinos
do culto de domingo à noite ainda ecoam em meu ouvido”. Apesar
dessa interferência, ela vê os gays e as lésbicas como “xamãs para
a era futura”.
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 O que é um xamã? Um xamã é uma pessoa “po-
derosa, que inspira reverência, e mesmo medo que corre riscos ao
entrar em outros mundos”.
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 Uma definição mais completa não
deixa muito para a imaginação: “O poder e a eficácia dos xamãs –
bruxas, profetisas, druidas – emerge da sua habilidade de se comu-
nicarem com o não-humano: as forças extraterrestres e subterrâ-
neas e o mundo espiritual dos mortos”.
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 The Encyclopedia of New
Age Beliefs [A enciclopédia das crenças da Nova Era]
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 documenta
o profundo relacionamento espiritual entre o xamanismo e a
homossexualidade. Os xamãs são guiados pelos “espíritos
guardiões” que geralmente tomam a forma de “animais poderosos”
ou de “familiares”. Isso certamente aconteceu no caso da ex-
evangélica Emily Culpepper, cujo gato preto se tornou para ela a
encarnação da sanguinária deusa hindu Kali.

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A Ameaça Pagã
Essa encarnação de Kali se tornou minha companhia sábia por
dezoito anos, ensinando-me muito (como os familiares de bruxas
o fazem), sobre os mistérios da vida e da morte (...).Meu gato me
ensinou que as simetrias temíveis da natureza (...) incluíam a
sua beleza resplandecente, sua doce amizade e jovialidade, e seu
gosto por caçar e matar.
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O gato de Culpepper a ensinou como viver “além do
dualismo”,
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 isto é, unir os opostos tanto no corpo quanto na mente.
A profunda comunhão espiritual entre essa mulher e seu gato
comprovaas afirmações dos entendidos a respeito do xamã. Do
“animal de poder” o xamã “deriva suas habilidades psíquicas, sua
assistência espiritual (...). Basicamente, o poder animal se torna o
alter ego do xamã”. Da mesma forma, o xamã “permanentemente
encarna esses espíritos em seu próprio corpo”.
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 Em uma tentativa
de unir os opostos, não somente as diferenças sexuais são eliminadas,
mas a distinção entre humano e animal é virtualmente perdida.
Parte da iniciação do xamã é uma perversão sexual. “Muitos
xamãs se tornam andróginos, homossexuais ou lésbicas por insistência
de seus guias espirituais.
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 A homossexualidade parece ser não
somente uma condição física, mas um compromisso espiritual. Um
livro recente traça a história da espiritualidade gay masculina, e
argumenta que “homens  de gênero mudado tem cumprido um papel
sagrado através dos milênios”. Exemplos contemporâneos incluem
os sacerdotes homossexuais da religião Yoruba em Cuba e “jovens
bruxos gays em Manhattam”.
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 Em termos mais familiares, mas
estranhamente comparáveis, Virginia Mollenkott, que chama a si
mesma “uma lésbica evangélica feminista”, fala para gays e lésbicas,
quando diz, “Nós somos embaixadores de Deus”.
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 De fato,
Mollenkott afirma que ela “ouviu” de seu “anjo da guarda”, um
Espírito Guia, o Santo Espírito ou Jesus [ela não tem certeza]: “Uma
grande mudança está ocorrendo no mundo, e você é parte desta
mudança”.
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 Similarmente, Judy Westerdorf, uma clérica da igreja
Metodista Unida, declarou triunfantemente aos delegados na
Conferência pagã-“cristã” feminista RE-Imaginando em Minneapolis
(1993) que a “igreja tem sempre sido abençoada pelos gays e lésbicas
(...) bruxas (...) [e] xamãs”.
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 Alguns vêem um grande novo mundo
de pluralismo sexual onde todos são livres para seguir suas próprias
tendências. Um andrógino será o líder espiritual e a heteros-
sexualidade será tolerada, como na Grécia antiga.
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A NOVA SEXUALIDADE
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Homofobia
Os cristãos são exortados a amar os pecadores mas a odiar o
pecado. Embora os revolucionários sexuais rotulam de homófobo
qualquer um que se oponha à homossexualidade, os cristãos teístas
têm razão em resistir à aceitação da homossexualidade na sociedade
ocidental. Conquanto nem todos os homossexuais sejam
evidentemente anti cristãos – na verdade alguns afirmam ser cristãos
– não se deve subestimar o papel da teoria homossexual na
normalização do paganismo no Ocidente cristão.
Friedrich Nietzche foi o filósofo do século 19 que pediu a total
destruição do Cristianismo, a transposição dos valores [isto é, chamar
o bem de mal e o mal de bem] e a redescoberta do politeísmo. Alguns
crêem que ele era homossexual.
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 O reavivamento do paganismo
contemporâneo reverencia Nietzsche como um dos grandes santos
do movimento cujo tempo já chegou.
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 Se a homossexualidade é
para o monismo o que a heterossexualidade é para o teísmo, então a
transposição  dos valores sexuais conduzirá ao paganismo. A
sexualidade e a espiritualidade são profundamente relacionadas.
Harry Britt, ativista gay, supervisor e ex-ministro metodista de San
Francisco, recentemente admitiu isso ao descrever a luta pela
libertação gay como uma “batalha espiritual”.
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Não é de se admirar que uma importante voz na desconstrução
contemporânea do Cristianismo ocidental fosse um homossexual
francês, Michel Foucault. Foucault procurou desconstruir o sistema
de valores da heterossexualidade ao argumentar que a verdade é
somente poder e que os valores heterossexuais são um jogo de poder
que a maioria impõe sobre a minoria homossexual. Reduzir a verdade
e a moral ao poder tem criado para os ho,essexuais um lugar na guerra
das culturas. O ataque aos gays é um crime horrível, mas assim
também são as teimosas táticas homossexuais. Um poder indisfarçado
descreve a constante e violenta perseguição de um pastor protestante,
Charles McIlhenny e sua família, que por vários anos tem se oposto
ao poder gay que controla o governo da cidade de San Francisco (o
departamento de polícia, o de bombeiros, a delegacia de ensino, o
departamento de saúde e muito da comunidade religiosa).
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 O
testemunho simples e perturbador de McIlhenny intitulado When the
Wicked Seize a City: A Grim Look at the Future and a Warning to the Church
[Quando o ímpio toma uma cidade: uma visão sinistra do futuro e
um aviso para a igreja] deveria alertar a todos sobre o tipo de “ética”
que os gays no poder finalmente usarão. Quaisquer métodos são

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