A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

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A Ameaça Pagã
válidos para lirar a Sodoma ocidental moderna desse intrometido
sacerdote. “A sociedade correta”, diz McIlhenny, “está agora sem
poder (em San Francisco) e sem influência – e vivendo às margens
da sociedade”.
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 Ele teme que San Francisco seja uma amostra do
que a América se tornará.
A rejeição dos valores tradicionais encontra uma certa
expressão na autora “evangélica” Virginia Mollenkott que, como
lésbica praticante confessa e com um novo código moral, está agora
comprometida com a mentira e a enganação a fim de derrubar a
cultura heteropatriarcal.
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 Apesar de suas frases cristãs, ela se tornou
uma pagã monista, e no círculo monístico, onde o mal é meramente
o lado escuro da força, tal poder “sinistro” pode ser usado para
promover a nova moralidade. Afinal de contas, “bem” e “mal” são
somente pontos relativamente fixos no círculo monístico revolvente
onde tudo é um e um é tudo.
Feminismo:
Uma Base para o Paganismo na Igreja do Terceiro Milênio?
Nos textos gnósticos encontrados em Nag Hammadi, o tema
dominante é o ascetismo, a rejeição de toda a sexualidade (ver
capítulo 13). Isso tinha a aparência de santidade cristã, apelava aos
cristãos que viviam no dissoluto mundo pagão greco-romano. Kurt
Rudolf argumenta que foi pelo ascetismo que o gnosticismo ganhou
apoio na igreja confiante.
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 Pode-se bem pensar se em nossos dias,
por meio das noções aparentemente cristãs da libertação do gênero
e do direito igualitário para todos, o liberalismo neo gnóstico da
Nova Era está tendo êxito ao fazer o mesmo em uma igreja onfiante
do século 20.
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Estranhamente, muito da literatura cristã que procura avaliar
a Nova Era e o novo paganismo, evita um de seus mais fundamentais
temas, a transformação da sexualidade e a promoção da mulher
como figura salvadora autônoma da raça.
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 Como a igreja se dobrou
às pressões da sociedade e incorporou um certo tipo de feminismo,
parece cega diante dos riscos dessa revolução social.
107
Sem planos
Um membro da brigada sobre sexualidade da Igreja Luterana
Evangélica da América, que defende a aceitação declarada da

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A NOVA SEXUALIDADE
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masturbação e o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, disse, e
sem dúvida muito sinceramente: “Nós não estamos chegando com
um plano”.
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 Que a maioria das pessoas não veja qualquer plano é
tão preocupante quanto o próprio plano. Muitos igualitarianos cristãos
crêem de boa fé que eles podem evitar ser contaminados por essa
religião nova enquanto usam a crítica feminista para eliminar a fé do
abuso androcêntrico e do patriarcado opressivo. Eles querem eliminar
a casca patriarcal do Cristianismo e preservar o cerne igualitário. A
feminista radical judia Naomi Goldenberg não está convencida.
O movimento feminista na cultura ocidental está envolvido na
execução lenta de Cristo e de Jahweh. Mesmo assim, pouquíssimas
mulheres e homens que agora trabalham para uma igualdade
sexual dentro do Cristianismo e do judaísmo entendem a
extensão de sua heresia.
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“Feministas” cristãs estão corretamente preocupadas em
perguntar qual é o ensinamento eterno da Escritura sobre os
relacionamentos homem-mulher, e como o evangelho cristão
transforma homens e mulheres pecadores. Sem dúvida a igreja
tradicional tem muitas perguntas a fazer a si mesma. Eu entendo
que Goldenberg está errada e meus irmãos e irmãs feministas estão
certos. Mas o perigo de jogar a criança fora junto com a água do
banho é enorme, especialmente para as gerações vindouras.
110
 Esta
questão não deve ser decidida com base na “certeza interior” ou em
“um sentimento de chamado” ou “a tendência da História” ou no
“progresso social democrático”. Os gnósticos afirmavam tudo isso
e a História tem mostrado que eles estavam profundamente errados.
A questão só pode ser decidida pela exegese sólida da Escritura
Sagrada, e, aliás, disso há uma grande carência. Assim, o perigo é
grande que, em vez de uma recuperação da sexualidade bíblica, o
resultado seja confusão sexual e teológica, e uma falha em ver os
compromissos com o paganismo em amplos setores da igreja. Os
cristãos devem entender que o movimento religioso feminista
carrega em si um ataque frontal à normatividade da heteros-
sexualidade criacional e, além disso, ao próprio Deus como o
Criador.
111
 Seu fruto “libertador” só pode ser destrutivo, tanto para
homens quanto para mulheres.
Há um programa: o ideal teórico do Novo Homem do
liberalismo aquariano, andrógino e sexualmente livre. Em sua

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A Ameaça Pagã
pureza primitiva, somente uma tendência radical seguida por uma
elite cultural e intelectual de fato crê e a promove como tal. Ela é de
preferência promovida por meio das noções democráticas emotivas
da liberdade e dos direitos civis e da liberdade pró-escolha. Mas
por trás dos debates populares sobre o lugar das mulheres nas
academias militares, sobre banheiros e prisões conjuntas, e sobre a
determinação da Administração de Clinton (por meio de seu
Departamento de Justiça) para eliminar quaisquer distinções
reconhecidas pelo Estado entre homens e mulheres, se esconde uma
nova definição de sexualidade que bate na face do Deus Criador da
Escritura. Enquanto as feministas radicais partidárias gritam, “Novas
Mulheres, Nova Terra”,
112
 nós testemunhamos os primeiros
movimentos de uma revolução que recriará o mundo.
Talvez essa ideologia seja um modismo passageiro da elite
cansada.
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 No entanto, a exposição da igreja primitiva às heresias
gnósticas é desencorajadora. Como um erudito disse sobre o gnosticismo,
“este tipo de gnose (conhecimento) estava no ar que eles respiraram e um
pouco dele entrou em seus pulmões”. 
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 Qualquer um de Tóquio lhe
dirá que algumas gotas de veneno podem colocar uma nação de joelhos.
Há uma razão para pensar, como a situação Evangélica Luterana indica,
que o programa já está dentro das principais denominações. Talvez
um por cento dos radicais possa infectar uma sociedade inteira e,
com ela, grandes seções da igreja cristã.
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