A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

A NOVA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
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Mollenkott chama a sua experiência de iluminação
um “instante santo” distinto [uma noção tomada do livro A
Course in Miracles [Um curso em milagres], como ela admite] (...).
Como meu Irmão mais velho, Jesus, eu sou um Eu sem pecado
viajando através da eternidade e temporariamente tendo
experiências humanas em um corpo conhecido como Virginia
Ramey Mollenkott (...). Talvez meu Eu tenha estado na terra em
outros corpos, talvez não.
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Novamente, há uma noção inerrante da unidade “natural” da
humanidade com o Todo divino, destravados pelos dualísticos
conceitos divisivos do pecado e da morte.
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A meditação funciona? É claro que sim. Seria um erro pensar
que as pessoas estão meramente olhando para o próprio umbigo e se
iludindo ao pensar que seu umbigo é o próprio centro do universo. Há
um poder oculto lá fora, e pode dar um sentido defeituoso de bem-
estar. Quando as pessoas falam da “alteração da consciência” ou
“conversão”, elas tiveram experiências profundas de poder espiritual.
Elas foram lavadas às vezes com ódio, cheios com poder, e a vida dela
não será mais a mesma. Lazaris oferece um curso intensivo de três dias
intitulado “Além da Ponte da Crença: Alcançando uma Mudança
Permanente”. Ele se vangloria do poder para separar as pessoas de
seus sistemas de crença do passado e as abrir para criar “um presente
mais bonito e um futuro mais incrível (...) de possibilidades ilimitadas”.
“De muitas maneiras”, ele declara, “nós já atingimos uma mudança
permanente. A metafísica funciona [ênfase minha].” 
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Sexualidade e a Nova Espiritualidade
Sexo e a Mulher Espiritual
Por que duas mil mulheres, em sua maioria de meia-idade, de
classe média, pertencentes às principais denominações cristãs termi-
nam sua conferência sobre espiritualidade imaginativa abençoando o
leite e o mel de um tipo de Ceia da Senhora, com um hino à deusa que se
aproxima da pornografia homossexual? Leia e confira:
Sofia nossa criadora, nós somos mulheres à sua imagem;
com o sangue quente de nosso útero nós damos forma à nova vida.
Com a coragem de nossas convicções nós derramamos o sangue da
vida pela justiça [uma referência ao aborto?];

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A Ameaça Pagã
Sofia nossa Mãe, nós somos mulheres à sua imagem;
com o leite de nossas mamas nós amamentamos as crianças;
com o conhecimento de nosso coração nós alimentamos a humanidade;
Nossa doce Sofia, somos mulheres à sua imagem;
com o néctar entre nossas coxas nós convidamos um amante, com
o nascimento uma criança:
com os fluidos quentes do corpo nós lembramos ao mundo de seus
prazeres e sensações;
Nossa guia, Sofia, nós somos mulheres à sua imagem:
com um beijo de nossa boca úmida nós apagamos uma lágrima,
nós sorrimos encorajando:
com o mel da sabedoria em nossa boca, nós profetizamos uma
completa humanidade para todos os povos;
Nós celebramos a vida sensual que você nos deu:
nós celebramos o suor que escorre de nós quando em trabalho de
parto:
nós celebramos as pontas dos dedos vibrando a pele de um amante.
Nós celebramos a língua que lambe uma ferida ou umidece nossos
lábios:
nós celebramos nossa corporalidade, nosso físico, a sensação de
prazer, nossa unidade com a terra e com a água.
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Conquanto a Bíblia alegremente celebre a sexualidade dentro
do casamento, não há absolutamente nenhum equivalente disso
nas Escrituras hebraicas ou cristãs como uma descrição de Deus,
assim isso é “imaginação” com um “i” maiúsculo. Como pessoas
aparentemente equilibradas podem ir a tais extremos? Como
Donna Steichen mostrou, os protestantes “descobriram” esse tipo
de espiritualidade somente porque grupos ortodoxos nas igrejas
presbiterianas e metodistas sopraram o apito.
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 Mas tem sido uma
característica de grupos religiosos feministas desde o começo dos
anos 80.
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 Por algum tempo Matthew Fox tem defendido a
sexualidade, e em particular, a homossexualidade, como uma
adoração prazerosa.
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 Para Fox, “não pode haver renascença sem
um despertar sexual místico”. Numa prosa digna de D. H.
Lawrence, esse teólogos da “espiritulidade da criação”
acrescentam: “Camas de amor são altares. As pessoas são templos
encontrando os templos (...). Asas de Querubins e Serafins batem
com gemidos e paixões de amantes humanos”.
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 Alguém disse que
quando as camas se tornam altares, os altares rapidamente se

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A NOVA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
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tornam camas, assim como as orgias pagãs antigas facilmente
ilustram esse fato. Mas essas noções estão voltando à sociedade
americana contemporânea e à igreja. A bruxa moderna Miriam
Starhawk, falando em nome da deusa, diz: “Todos os atos de amor e
prazer são meus rituais”.
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 O livro de Virginia Mollenkott, Sensuous
Spirituality [Espiritualidade sensual], defende a espiritualidade da
expressão sexual ilegítima, enquanto vários palestrantes na
Conferência RE-Imaginando em Minneapolis defendiam sexo para
crianças e o sexo como uma diversão entre amigos como normativo
e saudável. Esses exemplos são somente a ponta do iceberg, um
tipo de justificação religiosa-teológica para a liberação sexual dos
anos 60, e isso continua. Embora a igreja Presbiteriana Americana
em sua Assembléia Geral de 1994 tenha denunciado a  Re-
imaginando, uma conferência similar em junho de 1994, na Catedral
Episcopal da Graça em San Francisco soou a mesma nota, quando
conferencistas foram orientados a “descobrir e cultivar o Eros
sagrado em todas as suas conexões de êxtase”.
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Nós alcançamos uma época em que as “vãs imaginações do
bárbaro” são mascaradas como sabedoria divina no templo de
Deus. Uma sexualidade perversa do êxtase sempre foi parte da
espiritualidade pagã. Na bruxaria pagã antiga, como os adeptos
modernos reconhecem, “a mágica sexual era praticada, não por
razões de fertilidade, mas para autotranscendência extática, uma
fusão sexual-espiritual do humano com o Todo cósmico”.
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“Xamanismo, inspiração, mistérios de bebedice, visão, loucura,
êxtase conduzindo a expansões da consciência – esses são os
processos transformativos da Deusa”.
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 Se os seres humanos são
divinos, então a energia sexual especialmente é energia divina,
em qualquer forma que seja expressa. Êxtase sexual é mais um
poderoso modo de acessar a experiência não-racional do
conhecimento oculto, em que a mente e a consciência ficam
suspensas. E se o orgasmo cria uma fusão do humano com o todo
cósmico, há qualquer razão por que o sexo pervertido não deva
incluir o bestialismo?
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 Essa é a conclusão lógica do discurso de
Matthew Fox contra o “dualismo” que “se opõe não somente à
distinções entre a mente e corpo, mas também àquelas entre
criatura e Criador. E entre o homem e o animal?”
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