A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A NOVA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
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casual”,
107
 nem as mulheres que abortam.
108
 Mas a nova
espiritualidade vai além da recusa em julgar os outros e a si mesmo.
Na verdade, ela promove o pecado.
Em seu livro, Pure Lust [Cobiça pura], Mary Daly, professora
de Teologia no Boston College, e talvez a principal porta-voz da
bruxaria lesbiana, em uma seção intitulada “Coragem para pecar”,
destaca que “pecado” deriva da palavra Latina “ser”. Para ela, em
outras palavras, existir é pecar. Daly está reescrevendo a língua inglesa
para criar sua própria língua do mundo pecaminoso. Em uma
anotação em seu Wickedary, “sinarticulate” é definido como a
habilidade de pecar. Para feministas radicais como ela, “A tragédia
do cristianismo é que manteve milhões de pessoas longe do pecado,
isto é, de conhecerem a própria alma”.
109
Esta nova espiritualidade finalmente demanda um
comprometimento total em cometer ações pecaminosas,
especialmente de natureza sexual. Nossas ações determinam o que
nós nos tornamos, e a desobediência nos aprisiona em estruturas
pecaminosas. Conquanto nem todas as feministas sejam lésbicas, o
feminismo radical conduz ao lesbianismo da mesma maneira que o
monismo em geral conduz à androginia e à homossexualidade. Daly
crê que o lesbianismo é “quase requerido pelo feminismo radical”, e
admitiu que “tudo que eu escrevo é um convite ao [lesbianismo]”.
110
O jornalista católico romano e autor E. Michael Jones
111
 relata um
encontro de freiras com o propósito de promover a ordenação de
mulheres que terminou com as freiras ungindo os seios umas das
outras com jasmim.
112
 Janie Spahr, uma ministra presbiteriana lésbica,
em sua palestra na Conferência RE-imaginando afirmou que sua teologia
é primeiro e acima de tudo inspirada ao “fazer amor com Coni”, sua
parceira lésbica. Ela continua: “Sexualidade e espiritualidade se
uniram e nós ensinaremos isso à igreja”
113
 Esse pensamento é expresso
por uma freira lésbica no começo dos anos 80:
Minha espiritualidade mudou aolongo dos anos (...) minha
experiência com a espiritualidade feminista e com a Deusa tem
afirmado minha intuição de que o espírito e o corpo são inse-
paráveis (...) Agora minha intimidade com Maria envolve todo
meu eu espiritual-sexual.
114
Esse tipo de pecaminosidade sexual pode somente conduzir à
escravidão, “ser entregues à imundícia, pelas concupiscência de seus


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A Ameaça Pagã
próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si”.
115
Pecados sexuais são chamados “pecados contra o próprio corpo”,
116
sem dúvida porque pecam contra a imagem de Deus no corpo que
Deus criou para uma relação heterossexual monogâmica.
A redefinição de pecado não envolve somente pecados sexuais.
O aborto, a matança de crianças indefesas no útero da mãe, é redefinido
como um ato nobre e necessário do fortalecimento feminino, que põe o
sangue nas mãos de muitos e os força a uma espiritualidade que pode
justificar esta “matança moderna de inocentes”. A citação a seguir do
feminismo radical dá a explanação final do que geralmente está em
jogo na questão do aborto – o poder espiritual:
Se não é tarde demais para todas nós, todas as mulheres – numa
escala global
117
 – temos de obter novamente nosso poder ontológico
antigo – e uma habilidade intuitiva – para tomar decisões de vida
e de morte (...). Esse é o desafio real apresentado pelas questões
feministas, incluindo o direito ao aborto (...). Quando as mulheres
começam a redefinir a própria vida, incluindo ser ontologicamente
responsáveis por cada vida que escolhemos dar ou não à luz, ao
mundo, então as mulheres se tornarão totalmente e funcionalmente
definidoras do mundo. E então nós seremos totalmente responsáveis
pelo tipo de mundo, da qualidade espiritual e física do mundo, a
qual nós trazemos nova vida.
118
A nova mulher espiritual afirma o direito de determinar a vida
futura neste planeta. Ela adota uma visão monista da realidade na qual
não há absolutos e não há bem e mal claramente definidos. Para ela, a
vida não começa no útero, mas sempre é e vem dos longínquos retiros
do universo. Relaciona-se com o poder místico da vida e da morte.
As mulheres descrevem as experiências de estar grávidas, de
conhecer e sentir e crer que não era a hora certa ou circunstância
para ter uma criança; elas falam de entrar em meditação, ou em
sonhos, e falar com o feto como de um sagrado ser para outro. Esta
não é a hora certa ou o espaço para nós estarmos juntos. Por favor
me deixe agora. Na hora certa nós nos encontraremos novamente.
119
Aqui está. O conhecimento oculto que afirma definir bem e
mau, mata um bebê a sangue frio em nome da saúde espiritual.


A NOVA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
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Esta é a face verdadeira da nova espiritualidade, embora as
pessoas percebam ou não, que, por meio da gnose mística une os
opostos,
120
 se coloca acima de morais absolutos de certo e errado, e cria
um genocídio. O rebanho segue as linhas de alimentação como “direito
de escolha”, “direito de privacidade” e “a população bomba-relógio”.
Se a nova espiritualidade, por trás da cobertura confortável,
faz seu sangue correr frio, é normal.
A Remordida Escatológica da Maçã
Inevitavelmente, essa espiritualidade de pecado desenvolve
seus próprios sacramentos que, com praticamente nenhuma tentativa
de sutileza, muda a noção bíblica do pecado ao avesso. Women-Church
[Mulheres-igreja] praticam um novo batismo onde “o iniciado desce
sem roupas” às águas.
121
 O simbolismo aqui, como no gnosticismo é
tanto celebrar o erotismo quanto afirmar a inocência humana. Mas o
revisionismo sacramental fica muito mais explícito. Em uma vívida
encenação da rejeição do “mito do pecado original” patriarcal  e o
lugar da “vitimada” Eva dentro dele, a comunidade Women-Church
celebra a “bênção da maçã”, dizendo:
Esta é a maçã da conscientização. Deixe as escamas da falsa
consciência caírem de nossos olhos, para que nós possamos
nomear retamente a verdade e a mentira, o bem e o mal.
122
Aqui está a “transposição de valores”, de Nietzsche, pela qual
o mal se torna bem e o bem se torna mal. Incrivelmente, o próprio ato
do pecado original no Jardim do Éden é agora elevado como
sacramento de libertação do gênero. Sob o pretexto da liberdade cristã,
o pecado e a espiritualidade são ritualmente casados. Na Conferência
RE-imaginando, uma das palestrantes segurou uma maçã, mordeu-a,
e então com aplausos da audiência perguntou, “Que tabu você
quebrou hoje?”
123
Foi um gesto “semi-imaturos”, como um comentarista
condescendente sugeriu?
124
 Nem um pouco. Em sua rebelião, essas
mulheres, especialmente as líderes, não são iniciantes. Seu sacramento
experimental se levanta como uma expressão simbólica precisa da
apostasia neognóstica feminista do Cristianismo bíblico que está
destruindo muitas igrejastradicionais, da qual as igrejas americanas
podem nunca se recobrar. Nunca estivemos em uma situação de
precisar tanto das lições do gnosticismo antigo.


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