A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A Ameaça Pagã
e espiritualmente imatura. Antes, ele vê que em seu papel, tão essencial
para o projeto da civilização,
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 e em sua função como “auxiliadora”,
tão crucial para a revelação do Deus trinitário, Eva foi exposta com
particular força à enfeitiçante promessa da autolibertação.
Quão inteligentemente o Tentador abusa da Escritura! O
mesmo acontece em Hollywood. Em seu CD It’s a Man’s World: Oh,
Really [É um mundo do homem: Ah, não e mesmo?] a cantora popu-
lar Cher se ajoelha em uma pose sedutora, o seu cabelo negro entre-
laçado com uma serpente verde que sedutoramente se enrola por
todo o seu corpo e segurando uma maçã vermelha com seus longos
dedos. A Eva moderna come, convencida de que está aclarando as
verda-deiras intenções do Evangelho para uma libertação radical.
Mas, se o som original da mordida reverberou pelos corredores
cavernosos do universo, indicando a Queda iminente do paraíso, o
que significará o som da mordida litúrgica feminista da escatológica
“‘re-mordida’ da maçã”, se não a desobediência catastrófica final e
a desconstrução da raça?
Sonho Americano ou Pesadelo Planetário?
Muito além das guerras culturais e das guerras dos gêneros
estão as Guerras Espirituais. Nesta luta final pelo domínio, a deusa
pagã Sofia procura usurpar o lugar de Deus o Criador e redentor.
Isso não é uma hipérbole colorida. O conflito é real, os protagonistas,
irreconciliáveis. Sofia é exatamente o oposto do Deus da Bíblia. Ela
representa um monismo como Deus representa um teísmo. Seu útero
que circunda tudo dá expressão à noção pagã da divindade de todas
as coisas, enquanto seu nome, Sofia, alardeia a reivindicção humana
à sabedoria. Com uma sutileza requintada ela seduz a mente
moderna ao afirmar ser tolerante e não dogmática. De fato, ela não
é nem um nem outro, porque atrás da luva de veludo está um punho
de ferro; atrás da rejeição neopagã da doutrina está um compromisso
firme com uma crença dogmática não-negociável na unidade de
todas as coisas a que a humanidade e o planeta estão inevitavelmente
se dirigindo; e por trás da tolerância está um sistema global de
possibilidades totalitárias inimagináveis que não pode tolerar a voz
discordante do teísmo bíblico.
O pensamento utópico e a experiência espiritual pagã em que é
baseada a destruição da verdade obscurece a verdade de que há um


CONCLUSÕES
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conflito cósmico, que há uma profunda antítese entre a lei de Deus e
os caminhos do homem caídos . A nova escatologia vê a História se
dirigindo a ponto de encontro evolucionário com a libertação humana
e uma “redenção”. Ajudada por um salto na consciência, a
humanidade evolverá de sua presente imaturidade para uma nova
ordem mundial de paz e amor. É claro, as pessoas que alcançam um
“salto na consciência” cessam de perceber a necessidade por uma
salvação objetiva. A salvação virtual por meio da engenharia humana
e a espiritualidade pagã resolverá tudo. Em tal utopia, quebrar o
encanto pela pregação da Cruz não será tolerado.
O monismo pagão é, por sua própria natureza, um movimento
totalmente inclusivo e totalitário cujo sucesso depende da total
conformidade com sua visão de paz. Sua visão de um mundo
tolerante, inclusivo, não pode tolerar aqueles que crêem em uma
verdade absoluta, no certo e no errado, e nas estruturas diferenciadas
da criação. Na “utopia” futura não haverá “lugar para a verdade”.
Pesquisando a posição totalitária da ortodoxia politicamente correta
nos câmpus das universidades, onde discórdias a respeito da  linha
oficial não é tolerada, Philip Johnson pergunta a si mesmo se nós
não estamos tendo uma pré-estréia deprimente de uma era de
“intimidação farisaica”.
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 Com pouca ameaça, os meninos valentões
da escola controlam o parquinho; os valentões adultos, bem-vestidos,
podem mudar uma democracia para um estado de polícia, e causar
um dano inimaginável aos seus companheiros seres humanos. A
“patrulha do karma” de hoje poderia ser a Grande Inquisição da
Era Aquariana de amanhã.
Enquanto a administração de Clinton na Casa Branca descreveu
27 membros homossexuais publicamente praticantes como “pessoas
gentis”, há um outro lado mais amedrontador desta revolução sexual
no palácio. Em um artigo que circulou amplamente, chamado
“Revolucionário Gay”, o autor anônimo, “Michael Swift”, adverte a
comunidade não-homossexual numa linguagem que causa acalafrios:
Nós devemos ser vitoriosos porque estamos cheios da amargura
feroz do oprimido que tem sido forçado a participar muito pouco
de seus tolosshows heterossexuais através dos tempos (...). Nós
também somos capazes de usar armas e equipar as barricadas
da revolução final (...). Tremam heterossuínos, quando
aparecermos diante de vocês sem nossas máscaras.
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A Ameaça Pagã
A psicóloga Peg Thompson, autora do livro Finding Your Own
Spiritual Path [Encontrando seu próprio caminho espiritual], após
documentar o que ela chama de movimento contemporâneo de
“individualismo espiritual” conclui desejando poder ficar por aqui
mais cem anos “para ver como as coisas acabarão”.
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 Sua curiosidade
inocente, como o otimismo de muitos dentro e fora da igreja, não
denuncia o menor medo de que um retorno do paganismo poderia
produzir uma das mais radicais e caras revoluções na história humana.
Pois quando o povo declara a libertação de Deus e de suas leis como
bem supremo, eles se tornam escravos da mentira. Isso se torna óbvio
nas expressões radicais do movimento. Diana Beguine, ex-cristã e
agora bruxa, celebra sua liberdade do Evangelho da Cruz e da lei de
Deus, ao cantar “Uma Confusa Graça (...) que salvou uma Bruxa como
eu. Eu estava perdida, encontrei a mim mesma, estava presa, mas
agora estou livre”.
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 Essa liberdade conduz a cadeias diabólicas.
Há um outro lado da figura da gentileza, da paz e do amor. O
orgulho arrogante que tenta salvar o eu, ao zombar das leis do Criador,
conduz de fato à escravidão ao mal. Uma ex-integrante arrependida
de um grupo Wicca descreveu suas experiências em termos que
eliminam qualquer ilusão de uma liberdade genuína e pacífica:
Quando eu era bruxa, eu praticava rituais. Eu invocava espíritos.
Eu chamava entidades. Eu lançava maldições, queimava velas,
fazia poções (...). Mas para onde isso tudo me conduziu? Para as
trevas, a depressão e a criação de uma aura de trevas ao meu redor.
Eu estava freqüentemente sob ataques demoníacos. A casa onde
eu vivia estava viva com atividades demoníacas (...) devido a restos
dos “visitantes” dos rituais. Meus amigos e família tinham medo
de mim. Eu sabia que eu não tinha um futuro; tudo o que eu tinha
era um presente escuro. Eu me sentia sempre carente. Não era
culpa de Satanás. Ele não existia – ou assim eu pensava. Eu desisti
de tudo, e fui até Jesus de joelhos (...). Ele me libertou da opressão
e me deu de volta a minha alma – aquela que eu havia entregue
tão tolamente ao mal em troca de poder (...). Nossa salvação foi
comprada a um grande preço e tudo o que temos a fazer é buscá-
la. Mas não podemos servir a dois mestres.
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A nova espiritualidade contém poder, e para aqueles
suficientemente comprometidos com ela, é um poder que prende –
com grandes cadeias. Talvez a mais significativa matriarca da nova


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