A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era

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A Ameaça Pagã
A experiência espiritual do poder conjunto une as pessoas, e
produz conversão ou despertar ou estados alterados da consciência.
“Uma vez que o indivíduo feminista passou pelo processo conhecido co-
mo ‘conscientização’” diz Oddie, “particularmente ao freqüentar os gru-
pos de mulheres cujo propósito é produzir e manter este efeito
psicológico, não é meramente seu entendimento dos relacionamentos
sociais que mudou, mas toda sua percepção da realidade. Ele passou
por um tipo de metanoia, ou conversão”.
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 As próprias feministas falam de
“uma conversão a uma imagem matriarcal”.
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 O poder do grupo é ingre-
diente essencial, mas a nova espiritualidade deve também ser um
encontro pessoal e individual com a Unidade Cósmica. Isso produz opo-
nentes formidavelmente energizados contra a fé cristã tradicional.
A pagã Roberts descreve o cerne do ritual da deusa pagã.
Quando tudo está pronto, a deusa Hekate entra no círculo. A sua pre-
sença produz cura. Roberts descreve a experiência: “Eu coloco a mi-
nha cabeça em seu colo (...). Um urro se forma em minha barriga, pe-
ga em minha garganta, então rasga o seu caminho através de minhas
cordas vocais. Eu sinto o aperto me deixando (...). Eu estou livre”.
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A Experiência Individual da Nova Espiritualidade:
O Cerne da Questão: Uma Experiência Não-Racional
Phil Jackson, treinador da NBA nos anos de 1995 e 1996
redescobriu a sua fé ao unir o movimento zen-budista com o
Cristianismo carismático de sua juventude. Em seu livro, Sacre Hoop
[Anéis sagrados], ele diz que o zen limpou a sua mente de toda inter-
ferência das orações cristãs e dos versículos bíblicos, alojados em seu
cérebro desde a infância. Com essa nova descoberta da “iluminação
intuitiva da mente e do espírito por meio da meditação”, seu coração
está aberto novamente.
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 Ele ensina esses princípios de vitória a
Michael Jordan, Scotty Pippen e Dennis Rodman. A fórmula funciona.
Você já ouviu falar de um católico romano carismático místico
hindu? Aqui está o testemunho de um deles a respeito de seu
desapontamento com as formas tradicionais de devoção cristã:
Eu comecei a achar a oração mental (meditação divagante)
completamente improdutiva, e assim (...) parei de refletir nas
Escrituras durante a oração (...) [que era] um imenso obstáculo
para que eu experimentasse a Deus (...). Somente a passividade

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A NOVA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL
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total da experiência kundalini traz a serenidade. Somente então,
também, há um sentido da presença de Deus.
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Na nova forma descoberta de meditação “cristã” do tipo
oriental, que procura entender o Verdadeiro Eu, o “Eu sou”, “há
um retorno à experiência cósmica da Grande Mãe, à medida que o
‘eu’ agora aprecia as energias da Base Dinâmica interior”.
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“Kundalini desmantela os mecanismos de defesa (...). Assim aberto
à Base Dinâmica, o Ego fica desorientado e finalmente deixa suas
amarras conceituais”.
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O que é particularmente cristão nesse tipo de meditação?
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Deepak Chopra, um médico hindu e bem-sucedido guru da Nova
Era nos EUA, descreve sua experiência supra-racional de uma maneira
semelhante. Na meditação, o eu superior está “em contato com o
cosmos e o ser puro, além das fronteiras do pensamento racional e de
todas as distinções que se originam no nada e retornam para lá”.
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Essa experiência espiritual não-conceitual leva muitos ao
aprisionamento dos espíritos, pois as bruxas têm uma espiritualidade
muito semelhante, e isso indica que não se está sozinho no cosmos.
Ouça um cântico wiccan:
Conheça o mistério que aquela que se procura, não se encontra
dentro de ti, tu nunca a encontrarás sem ti (...) Pois eu tenho estado
contigo desde o Início. E eu te espero lá agora. Louvada Seja.
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Quem é o “eu” que tem estado lá desde o começo? Os
canalizadores da Nova Era indicam que “entrando no interior” por
intermédio da suspensão do pensamento racional é o meio perfeito
para a posse do espírito. As entidades espirituais, falando através
de Ken Carey, tornam suas vontades conhecidas:
Somos incapazes de ter comunhão com humanos cujo campo de
vibração esteja destorcido pelos fatores do ego, campos emocionais,
conceitualização excessiva, ou orientação passado-futuro.
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Eles preferem mentes bem limpas de qualquer pensamento
racional. Lá, na promessa vazia da iluminação, eles fazem morada.
A mente que faz distinções entre certo e errado, verdadeiro e falso,
bom e mal tem produzido confusão; somente uma nova
espiritualidade racional nos salvará.

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A Ameaça Pagã
Meditação
A peça central da nova espiritualidade é a meditação, a
autodisciplina individual que permite acesso ao oculto domínio do
poder espiritual e libertação por meio das antigas técnicas da prática
hindu. Ainda que o efeito das drogas atinja o mesmo resultado, a
meditação passiva é menos prejudicial ao corpo. As bruxas modernas
Sjoo e Mor unem a lua, o êxtase sexual [kundalini] e soma (uma
droga indiana forte), mas o objetivo é o mesmo – alcançar “o centro
imóvel de todos”.
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 A meditação silencia a mente, permitindo que a
alma escape do corpo e se torne uma com o universo. Deepak Chopra
descreve a experiência como a libertação de uma prisão do tempo e
do espaço (o corpo) e o passar para o conhecimento de que “você é
infinito e sem limites”.
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Para entrar em contato com uma “realidade sem limites” várias
técnicas são usadas: mantras repetitivos (frases religiosas tais como
“aum”), estímulos visuais tais como cristais, ou a meditação no
chakra, que identifica sete pontos ascendentes de energia dentro do
corpo, começando com a base chakra no final da espinha e subindo
ao ponto acima da cabeça. Nesse ponto, a alma experimenta unidade
com o todo, com Tudo no inteiro círculo da realidade cósmica, e foi
alcançado o senso de tempo infinito, poder total e libertação e
imortalidade gloriosa.
Chopra diz:
Eu (...) experimento uma quietude completa onde eu sou um campo
ilimitado, incondicional, onipresente de consciência que transcende
o espaço e o tempo (...). Um nível de ser (...) [no qual] você está em
contato com o computador cósmico (...). [A meditação] leva uma
pessoa ao nível do espírito além da mente (...).Você na verdade tem
o conhecimento direto que de você não está em seu corpo e você
não está em sua mente: você está muito além de ambos.
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A deusa Lua da bruxaria oferece um sabor da imortalidade
em uma experiência “mágica” da união dos opostos, que cria, assim
como a experiência de Chopra, um senso de unidade com o todo:
A imortalidade prometida pela deusa Lua (...) é a união dos opostos
dentro da psique que traz libertação do poder final da morte,
que permite à consciência pulsar de uma dimensão para outra
no campo cósmico [ênfase minha].
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