Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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escudo, Bq= basiquelicerito,
Bu= bulla, Ca= calcâneo, Cx= coxa, CxPp= coxa do
pedipalpo De= dente, DF= dedo fixo, DM= dedo móvel, EL=
esternito livre, Ep=
espiráculo traqueal, Et= esterno, Fe= fêmur, G= garra, Gx= gnatocoxa MQ=
mão da quelícera, Mt= mesotergo, O= olho, OA= opérculo anal, OG= opérculo
genital, Oz= ozóporo, Pa= patela, PO= ponte ocular, Pp= pedipalpo, RI= região
interocular, S= sulco, Sc= escópula, SQ= soquete queliceral, Ta= tarso, Ti= tíbia,
TL=
tergito livre, Tr= trocânter. TS= tubérculos setíferos, TSP= tubérculo
setífero plumoso.
Os exemplares foram fotografados com auxílio de uma câmera
digital
Sony Cybershot DSC-V3 de 7 Mpixels de resolução. A câmera foi colocada
diretamente sobre a ocular de um microscópio estereoscópico Olympus SZ-51 .
As fotos foram processadas com auxilio do programa PhotoShop CS versão 8.0.
Os tipos de
Stygnomma armatum Petrunkevitch, 1925 e
Stygnomma rufum
Petrunkevitch, 1925, foram profusamente fotografados com uma câmera digital
JVC KY-F70B acoplada a um microscópio estereoscópico Leica MZ 12.5. As
imagens digitais foram tomadas em diferentes planos focais as quais foram
montados utilizando o aplicativo Auto-Montage Pro Versão 5.00.0271.
4.3.- Análise filogenética
Devido ao pobre conhecimento sobre a delimitação e inter-relações entre
as famílias de Samooidea a análise filogenética foi dividida em dois,
denominadas na presente tese como:
análise alfa e
análise beta.
4.3.1.- Análise Alfa
Teve como objetivo testar a monofiletismo do conceito tradicional de
Stygnommatidae e prover informação da alocação dos possíveis táxons que
saíssem da família quando reduzida a um núcleo monofilético.
Para isto foram
selecionados como grupos externos (8 táxons terminais) representantes de
todas as famílias de Samooidea (Podoctidae, Biantidae, Escadabiidae,
Kimulidae
nome novo e Samoidae). No grupo interno (8 táxons terminais)
foram selecionados os terminais que possuíam um conjunto completo de
caracteres (ou seja, que possuíam-se indivíduos masculinos para a análise).
Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae
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4.3.2.- Análise Beta
Teve como objetivo explorar as relações internas de Stygnommatidae e
definir possíveis grupos monofiléticos aos quais conceder
categoria Linneana de
gênero. Para esta análise se selecionaram poucos grupos externos (4) com o
objetivo de facilitar o estabelecimento da homologia dos caracteres e reduzir a
quantidade de células codificadas como desconhecido (?) ou não aplicável (-) e
que poderiam causar problemas como a produção de resultados inesperados e
sem sustentação (PLATNICK
et al. 1991; MADDISON, 1993).
Dentro dos grupos
externos foi incluído um dos táxons que estava dentro de Stygnommatidae e foi
segregado da família na análise alfa, mas ficou como grupo irmão (ou mais
aparentado) com os Stygnommatidae monofiléticos. A inclusão deste táxon tem
o objetivo de testar se, com o novo conjunto de caracteres, o “ex-
stygnommatidae” mais próximo “migrava” novamente para a família.
No grupo
interno foram selecionados os terminais que podiam ser codificados para o
conjunto completo de caracteres (ou seja, que possuíam-se indivíduos
masculinos para a análise).
Grupo externo:
Minuidae:
Minuella n.sp.
Samoidae:
Pellobunus sp.
Neoscotolemon spiniferum
Podoctidae:
Metibalonius esakii
Grupo interno:
Stygnommatidae (conceito monofilético):
Stygnomma joannae
Stygnomma penasblancas n. sp.
Stygnoquitus laplanada n. sp.
Stygnomma bonaldoi n.sp.
Stygnomma elocaso n. sp.
Stygnomma fuhrmanni
Stygnomma mauryi n sp
Stygnomma larensis
Stygnomma santuario n sp
Stygnomma solisitiens
Stygnomma galani n sp
Stygnomma gracilitibiae
Stygnomma armatum
Stygnomma barronum
Stygnomma rufum