Capas Tese Abel



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Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae 
 
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A análise cladística não-numérica de MARTENS (1980) resultou em uma 
combinação o conceito de Insidiatores + Laniatores sensu stricto de LOMAN-
KRATOCHVÍL (1902;1958) com o Sterrhonoti + Camptonoti de LOMAN (1903). 
SOARES & SOARES (1984) revalidaram Hernandariinae. SOARES & 
SOARES (1985) descreveram Progonyleptoidellinae e Sodreaninae. Todas essas 
são subfamílias de Gonyleptidae. 
KAURI (1985) estudou os Laniatores de África Central, mantendo 
Dibuninae e Stygnommatinae em Biantidae, junto com a sua subfamília nova, 
Zairebiantinae. 
A América do Sul forneceu algumas famílias novas de pequenos 
laniatores do solo descritas nos últimos 20 anos: MARTENS (1988) criou 
Fissiphalliidae baseado em material colombiano. STARĘGA (1992) promoveu 
Samoinae a família e reconheceu um “grupo natural” de gêneros africanos, ao 
qual KURY (2003, 2006b) informalmente deu o nome de “Pyramidopidae”
embora até hoje esse nome não tenha sido formalmente publicado. GONZÁLEZ-
SPONGA (1997) erigiu uma pequena família nova, Guasiniidae da Venezuela. 
KURY & PÉREZ (2002) descreveram Icaleptidae, família baseada em material 
escasso do Equador e Colômbia. Kury & Pérez em KURY (2003) estabeleceram 
a ultima família de Laniatores:  Escadabiidae. 
Os anos noventa e o século XXI viram muitos rearranjos nos grupos 
estabelecidos, em parte devido a análises cladísticas: KURY (1992) removeu 
Tricommatinae de Phalangodidae, um arranjo incontestado durante 80 anos, 
elevando seu escalão a família. KURY (1994a-b) estudou as linhagens basais de 
Gonyleptidae, descreveu Cobaniinae, Metasarcinae e Heteropachylinae dentro 
de Gonyleptidae e transferiu Cranainae, Heterocranainae, Prostygninae e 
Stygnicranainae a Cranaidae. PINTO-DA-ROCHA (1995) propôs a identidade de 
Caribbiantinae de Šilhavý com Stenostygninae de Roewer. KURY (1997a) 
removeu Manaosbiinae de Gonyleptidae para uma família separada
transferindo para ela 26 gêneros que previamente estavam em Gonyleptidae ou 
Cranaidae. Em uma análise cladística de Agoristenidae, KURY (1997b) 
descreveu Zamorinae e sinonimizou Angelinae com Leiosteninae. PINTO-DA-
ROCHA (2002) sinonimizou Dasypoleptinae com Caelopyginae. KURY (2002) 
ofereceu evidência que os Laniatores não-Grassatores são um grupo difilético, 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae 
 
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mas isto não foi ainda organizado e corretamente documentado para 
publicação. 
KURY (2003) publicou um catálogo anotado de Laniatores do Novo 
Mundo que contem as caracterizações da família nova Escadabiidae e de 
Ampycinae, uma subfamília nova de Gonyleptidae. Neste catálogo há também 
uma tabela com uma classificação de Laniatores como visto pelo autor, fundada 
em dados publicados ou inéditos. Mudanças no sistema incluem uma definição 
de Epedanidae contendo 4 subfamílias de Phalangodidae e uma formalização de 
Grassatores – recuperando o conceito de LOMAN (1903) de Insidiatores contra 
Laniatores stricto sensu
3.2.- Histórico sistemático de Stygnommatidae 
[Nota explicativa: neste capítulo os nomes científicos dos táxons são 
realçados em negrito para facilitar sua localização em consultas posteriores.] 
ROEWER (1923) criou a subfamília Stygnommatinae para incluir 
Stygnomma,  gênero monotípico previamente criado por ele em 1912 para a 
nova espécie Stygnomma fuhrmanni Roewer, 1912 da Colômbia (Fig. 55b). 
Depois, PETRUNKEVITCH (1925), analisando material coletado no Panamá, 
adicionou duas novas espécies S.  rufum  e  S. armatum. ROEWER (1927) 
incorporou um segundo gênero à subfamília, Stygnomimus, ao descrever 
uma nova espécie (S. conopygus) para o arquipélago de Riow (atualmente 
Riau) na Indonésia, logo depois, (ROEWER, 1928) incluiu Zygobunus, gênero 
monotípico criado por CHAMBERLIN (1925) para a espécie Zygobunus 
barronus  Chamberlin 1925, dentro de Stygnommatinae e criou o gênero 
Stygnommatiplus para agrupar as espécies de Stygnomma  descritas por 
PETRUNKEVITCH (op. cit.). SØRENSEN (1932) conservou exatamente a 
mesma classificação dos Phalangodidae de Roewer, apenas promovendo um 
nível acima (subfamília para família e família para superfamília) ROEWER 
(1933) adicionou mais um gênero e uma espécie ao descrever Poascola 
reimoseri  da Costa Rica. Depois GOODNIGHT & GOODNIGHT (1942a) 
agregaram outro gênero e espécie com a descrição de Antagona spinula de 
Porto Rico, estendendo a distribuição da subfamília às Antilhas. Nesse mesmo 
ano, GOODNIGHT & GOODNIGHT (1942b) descreveram Citranus 


Abel Pérez González — Revisão de Stygnommatidae 
 
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marquesa e criaram o gênero Rula para incluir dentro dele Neoscotolemon 
spinifera (Packard, 1888), com isso, Goodnight & Goodnight agregaram dois 
gêneros novos e duas espécies a Stygnommatinae. Em um trabalho posterior 
(GOODNIGHT & GOODNIGHT, 1942c) realizaram a primeira sinonímia 
genérica dentro da subfamília ao sinonimizar Stygnommatiplus Roewer, 
1925, com Zygobunus Chamberlin, 1925. Com base no material coletado em 
cavernas de Cuba, GOODNIGHT & GOODNIGHT (1945) descreveram duas 
novas espécies do gênero Rula  (R. cotilla e R. bolivari) e depois 
(GOODNIGHT & GOODNIGHT, 1947) descreveram um novo gênero, Flaccus
com uma nova espécie (F. annulipes). ROEWER (1949b) reconheceu quatro 
gêneros em Stygnommatinae — Stygnomimus,  Stygnomma,  Poascola e 
Zygobunus. Ele sinonimizou (independentemente de GOODNIGHT & 
GOODNIGHT, 1942c) Stygnommatiplus com Zygobunus. GOODNIGHT & 
GOODNIGHT (1949) realizaram a primeira sinonímia específica ao sinonimizar 
Zygobunus barronus Chamberlin, 1925, com Zygobunus rufus 
(Petrunkevitch, 1925). MELLO-LEITÃO (1949) publicou uma chave das famílias 
de  Laniatores  dentro  da  qual  outorgou  pela  primeira  vez  o  status  familiar  a 
Stygnommatidae (erroneamente citada como família nova) sem oferecer 
nenhum comentário a respeito no texto do trabalho.  
GOODNIGHT & GOODNIGHT (1951), realizaram a revisão do gênero 
Stygnomma, onde consideram os caracteres diferenciais de Stygnommatinae 
(nesse trabalho os autores ainda não haviam considerado o status familiar 
proposto por MELLO-LEITÃO, 1949) como variáveis e a sinonimizaram com 
Phalangodinae. Também sinonimizaram seis gêneros (Rula  Goodnight & 
Goodnight, 1942,  Zygobunus  Chamberlin, 1925,  Poascola  Roewer, 1933, 
Antagona Goodnight & Goodnight, 1942, Citranus Goodnight & Goodnight, 
1942 e  Flaccus  Goodnight & Goodnight, 1947) com Stygnomma Roewer, 
1912, e também emendaram a diagnose desse gênero. Zygobunus rufus 
(Petrunkevitch, 1925), Stygnommatiplus armatus (Petrunkevitch, 1925) e 
Poascola reimoseri Roewer, 1933, foram sinonimizados com Stygnomma 
fuhrmanni Roewer, 1912. Citranus marquesas Goodnight & Goodnight, 
1942, Rula cotilla Goodnight & Goodnight, 1943 Rula bolivari Goodnight 
& Goodnight, 1943, foram sinonimizados com Stygnomma spinifera 
(Packard, 1888) quando foram criadas duas subespécies para esta


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