História 8º ano



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partilha da África.

Figura 14

A África (1880-1913)

Mar Mediterrâneo

OCEANO

ATLÂNTICO

OCEANO

ÍNDICO

0 840 km


0° 20° L

Trópico de Câncer

Equador

Trópico de Capricór n io



N

O L

S

TÂNGER


MARROCOS

I. Madeira

(POR)


Is. Cabo

Verde

(POR)


Is. Canárias

(ESP)


Is. Comores

(FRA)


Is. Seychelles

(GB)


RIO DO OURO ARGÉLIA

MAURITÂNIA

SENEGAL

GÂMBIA


GUINÉ POR.

GUINÉ ESP.

GUINÉ FR.

SERRA LEOA

LIBÉRIA

COSTA


DO

MARFIM


COSTA

DO OURO


ÁFRICA OC. FRANCESA

TOGO


NIGÉRIA

LÍBIA


CAMARÕES

ANGOLA


CONGO

BELGA


ÁFRICA

DO

SUDOESTE



BECHUNALÂNDIA

RODÉSIA


MOÇAMBIQUE

PROT.


DE

NIASSA


PROT. DE

UGANDA


ÁFRICA

OR. ALEMÃ

ÁFRICA OR.

BRITÂNICA

ETIÓPIA

SOMÁLIA IT.



SOMÁLIA BRIT.

SOMÁLIA FR.

ERITREIA

SUDÃO


ANGLO-EGÍPCIO

EGITO


SUAZILÂNDIA

MADAGASCAR

BASUTOLÂNDIA

UNIÃO


SUL-AFRICANA

TUNÍSIA


ÁFRICA EQUAT. FRANCESA

Países independentes

Francesa

Britânica

Alemã

Portuguesa



Espanhola

Belga


Italiana

Possessões coloniais

E. Cavalcante

Fonte: SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.



A Conferência de Berlim

Convocada pelo chanceler alemão Otto von Bismarck, a Conferência de Berlim ocorreu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, na Alemanha. Contando com a participação de representantes de 15 países, sendo 13 europeus mais os Estados Unidos e o Império Otomano, o principal objetivo da conferência era garantir a liberdade de comércio e navegação pelos rios Níger e Congo, além de estabelecer regras e critérios quanto à anexação dos territórios africanos.



Enquanto isso... na França

Na época em que as potências europeias iniciavam a exploração imperialista na África, os operários franceses pegaram em armas, conseguiram expulsar as tropas do governo e tomaram o poder em Paris.

Adotando o mesmo lema da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, operários armados destituíram o governo republicano da capital, Paris, em 18 de março de 1871. Os revolucionários organizaram a chamada Comuna de Paris, um governo que seguia princípios socialistas. Os revolucionários pretendiam implantar reformas que atendessem à maioria da população, como a educação pública gratuita, a igualdade entre homens e mulheres e o fim do trabalho noturno.

A Comuna de Paris, no entanto, durou pouco mais de dois meses. No dia 28 de maio, o governo francês enviou tropas formadas por soldados franceses e alemães, que invadiram Paris e sufocaram o movimento, massacrando milhares de revolucionários.



Figura 15

Página de jornal publicado pela Comuna de Paris.

Séc. XIX. Biblioteca Nacional, Paris (França). Foto: Album/akg-images/Latinstock
Página 293

As consequências para a África

Apesar do tempo de domínio colonial ter sido relativamente curto (cerca de 70 anos), as transformações ocorridas na África foram marcantes. As populações africanas tiveram que se submeter à língua, à religião e ao sistema econômico dos invasores. Além disso, tiveram que reconstruir suas identidades com base nas novas fronteiras territoriais arbitrariamente criadas pelos colonizadores.



Figura 16

Mulher aprendendo francês em uma escola para adultos em Camarões, no início do século XX.

Album/akg-images/Paul Almasy/Latinstock

Olhe para mim
Ed Franck. São Paulo: Pulo do Gato, 2015.
Livro que trata da história de Kitoko, um menino africano que redescobre suas origens ao sonhar com sua irmã.

Em algumas regiões, os homens eram afastados de suas aldeias e obrigados a trabalhar nos empreendimentos coloniais em troca de baixíssimos salários. As mulheres e o restante da família permaneciam nas aldeias e, para sobreviver, praticavam a agricultura. Essa separação dos membros de uma mesma família acabou desagregando as antigas estruturas sociais africanas, baseadas, principalmente, nas relações familiares.

Em outras regiões do continente, foi imposto o sistema de plantations. Isso acarretou o desgaste dos solos, que não eram mais deixados periodicamente em repouso para recuperação de sua fertilidade.

Plantation: grande propriedade agrícola em que são cultivados produtos para exportação.

Figura 17

Plantation de tabaco no Sudoeste Africano, 1918. Essas plantações monocultoras eram voltadas para suprir as necessidades da indústria e do mercado consumidor europeu.

Bettmann/Corbis/Latinstock


Página 294

Enquanto isso... na Ásia e na Oceania

As grandes potências mundiais dominavam, no final do século XIX, uma enorme porção dos continentes da Ásia e da Oceania.



O domínio imperialista nas terras orientais

As grandes potências imperialistas do século XIX se lançaram em busca de novos territórios não só no continente africano, mas também na Ásia e na Oceania. Assim, na passagem para o século XX, essas potências exerciam domínio sobre grandes extensões territoriais e marítimas do mundo.



Figura 18

O Imperialismo na Ásia e na Oceania (séc. XIX e XX)

Trópico de Câncer

Equador

Trópico de Capricórnio



OCEANO PACÍFICO

OCEANO ÍNDICO

90° L



N

O L

S

0 1 110 km



Is. Marianas

Guam

(EUA)


Diu (POR)

Damão (POR)

Goa (POR)

Macau (POR)

Hong Kong (POR)

Mahe (FRA)

Yanaon (FRA)

Pondichéry (FRA)

Karikal (FRA)

Arq. de Chagos

Is. Marshal

Is.

Gilbert

Is. Salomão

Is. Carolinas

Is. Maldivas Terra do Imperador

Guilherme



Fiji

Nova

Caledônia

(FRA)


Novas Hérbridas

(FRA e GB)

KUWAIT

PÉRSIA


COREIA

JAPÃO


ARÁBIA

ÍNDIA


INDOCHINA

SIÃO


FILIPINAS

Bornéu

Is. Andman

Java

FORMOSA


Nova

Guiné

AUSTRÁLIA



Timor

NOVA


ZELÂNDIA

RÚSSIA


CHINA

ÁSIA


ÁFRICA

OCEANIA


Francesa

Britânica

Alemã

Portuguesa



Possessões coloniais

Holandesa

Estaduniense

Japonesa


E. Cavalcante

Fonte: BARRACLOUGH, Geoffrey (Ed.). Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha da Manhã, 1995.



A Oceania

A Oceania abrange uma grande quantidade de ilhas espalhadas pelo Oceano Pacífico. Trata-se de uma região estratégica, que serve de ligação entre a América e a Ásia.

As potências imperialistas ocuparam diversas ilhas da região.

A Inglaterra, por exemplo, ocupou a Austrália e a Nova Zelândia.



Figura 19

Nativos da Austrália. Fotografia de 1922.

Photo The Print Collector/Heritage-Images/Scala, Florence/Glow Images

As populações da maioria das regiões ocupadas na Ásia conquistaram sua independência em meados do século XX. Diversas ilhas da Oceania, no entanto, até hoje se encontram sob o domínio dessas grandes potências.

Os povos nativos da Oceania, conhecidos como aborígenes, são formados por diferentes etnias, entre elas estão maori, darug e chamorro. Atualmente, esses povos ainda lutam por sua independência política e pela preservação de suas culturas.
Página 295

O arquipélago das Filipinas, depois das guerras de independência contra a Espanha, acabou sendo dominado pelos Estados Unidos.



Indochina foi o nome dado pelos franceses à península banhada pelo Mar da China, no Sudeste Asiático, onde se estabeleceram e impuseram sua dominação.

Na Índia havia possessões portuguesas e francesas, mas eram os britânicos, por meio da Companhia Britânica das Índias Orientais, que mais se destacavam. Em 1857, uma revolução promovida pelos indianos tentou destituir o poder da companhia em diversas regiões da Índia. As tropas britânicas contiveram os revoltosos e, a partir de então, a Coroa britânica passou a governar diretamente a região, passando a chamá-la de “Índia Britânica”.



Figura 20

Frente e verso de moeda indiana de ouro cunhada durante a dominação britânica na Índia.

Album/akg-images/Latinstock 1943. Coleção particular. Foto:

O Império Chinês era governado pela dinastia Qing, originária da Manchúria, uma região no Nordeste da China. O Império sofria pressões da Inglaterra para incrementar o comércio entre eles. Essas pressões culminaram nas chamadas guerras do ópio. No final do século XIX, derrotada, a China foi obrigada a abrir seu comércio para as potências imperialistas.

O Japão é um exemplo de país asiático que adotou políticas imperialistas. O Império Japonês abriu seus portos para o comércio estrangeiro em 1854, sob pressão dos Estados Unidos. Em 1868, teve início a dinastia Meiji, que deu grande estímulo à industrialização do país. Produtos como seda, chá e soja, por exemplo, passaram a ser produzidos em larga escala para o comércio externo.

Figura 21

Mulheres trabalham em uma fábrica de seda para exportação. Fotografia tirada no Japão, no início do século XX.

Swapan Photography/Glow Images
Página 296

Explorando o tema

Veja nas Orientações para o professor subsídios para trabalhar essa seção com os alunos.



A resistência africana ao Imperialismo

Desde as primeiras ocupações do território africano por exploradores europeus, a partir do século XV, houve manifestações de resistência dos povos africanos. No entanto, com a expansão do Imperialismo durante o século XIX, a resistência à dominação europeia tornou-se mais efetiva.



Os movimentos de resistência

O processo de colonização do século XIX, de modo geral, foi marcado pela violência e dominação dos povos africanos. Os africanos, no entanto, não aceitaram passivamente a invasão de seus territórios e lutaram de várias maneiras contra a dominação e a exploração promovidas pelos europeus. Veja a seguir alguns exemplos de movimentos de resistência.

A resistência dos povos que habitavam o atual Quênia contra a invasão britânica foi mais prolongada do que em outras regiões da África. A sociedade dos nandi, um dos diversos povos dessa região, era caracterizada por forte união militar dos clãs. Os nandi fizeram forte oposição à construção de uma ferrovia que passaria por seu território. Organizados em exércitos armados, os nandi resistiram por cerca de sete anos à dominação europeia. Em 1905, seu chefe foi assassinado, o que acabou enfraquecendo esse movimento de resistência.

Figura 22

Ao lado, líder nandi. Aquarela de Baden-Powell, século XIX.

Séc. XIX. Aquarela. Coleção particular. Foto: The Scout Association/Mary Evans/Easypix

Com a ocupação das terras da Somália pela Grã-Bretanha, França e Itália, o império etíope, região vizinha à Somália, resolveu defender-se do Imperialismo europeu. Por meio de uma reação defensiva às invasões europeias, Menelik II procurou manter sua influência através da ampliação de territórios. Com um exército de 70 mil homens, em 1886, Menelik II venceu os italianos que tentavam anexar a Etiópia. Com a vitória, Menelik II conseguiu o reconhecimento da independência etíope pelas próprias potências europeias.



Figura 23

Estátua do imperador etíope Menelik II. Adis Abeba, Etiópia, 2013.

Tom Cockrem Calc/Getty Images
Página 297

Os zulus habitavam a região norte da atual África do Sul. No final do século XIX, eles entraram em confronto com os ingleses que invadiram seu território. Em 1878, os zulus venceram a batalha de Issandawana. Os ingleses, porém, atacaram novamente o território zulu, saindo vitoriosos na batalha de Ulundi, em 1879.



Figura 24

Guerreiros zulus. Fotografia de cerca de 1875.

Bettmann/Corbis/Latinstock

Figura 25

jason cox/Shutterstock.com

jason cox/Shutterstock.com

Escudo e lança zulu.



A resistência religiosa

Em muitos casos, a perda de soberania estava profundamente ligada a uma fundamentação religiosa. Para muitos povos, o sagrado estava articulado à própria organização social. Em diversas regiões, a reação religiosa foi um forte componente nos movimentos de resistência na África. A Rebelião Ashanti foi um exemplo bastante significativo da influência religiosa nos movimentos de resistência na África.

A Rebelião Ashanti ocorreu na Costa do Ouro, atual Gana, e teve duração de aproximadamente dez anos. Essa rebelião foi decorrente da deposição de vários líderes tradicionais pelos britânicos. Os chefes nomeados pelos colonizadores não possuíam a legitimidade necessária para serem aceitos pela população. Essa imposição britânica foi considerada uma violação do caráter sagrado da realeza, dando início ao movimento de resistência do povo ashanti. Foram travadas inúmeras batalhas entre britânicos e os ashanti, que apenas terminaram após a deportação da rainha Yaa Asantewa, em 1900.

Figura 26

Urna funerária ashanti, século XIX.

Ariadne Van Zandbergen Calculat/Getty Images

Além desses conflitos armados, ocorriam também outras formas de resistência que se davam no cotidiano, como as sabotagens de equipamentos introduzidos pelos europeus e a destruição de meios de transporte, plantações e armazéns.

Apesar do sucesso inicial dos colonizadores em derrotar a resistência armada dos povos africanos, estes não permaneceram submetidos por muito tempo. No decorrer do século XX, surgiram movimentos nacionalistas que lutaram pela independência em várias regiões do continente.

Veja a resposta da questão nas Orientações para o professor.

• De que maneiras os africanos resistiram à dominação imperialista?
Página 298

Atividades

Veja as respostas das atividades nas Orientações para o professor.



Exercícios de compreensão

1. Cite alguns povos tradicionais que viviam na África, no século XIX.

2. Como foi fundado o Império Zulu?

3. Sobre o kraal zulu, responda.

a) O que eram as cubatas?

b) Para que servia o curral?

c) Por que o gado bovino era muito importante para os zulus?

d) Que elementos eram construídos para ajudar na defesa do kraal?

e) Quem morava na maior cubata do kraal?

f) Quais eram as funções das mulheres no kraal? E os homens, que funções exerciam?

4. Por que o conceito de Imperialismo precisa ser compreendido em sua historicidade?

5. Quem foi Yaa Asantewa?

6. O que foi a Conferência de Berlim?

7. Produza um texto sobre o Imperialismo na Ásia e na Oceania, dando exemplos de regiões submetidas à exploração pelas potências mundiais.

8. Cite algumas formas de resistência africana contra os invasores da África.

Expandindo o conteúdo

9. Leia o texto a seguir.

Principais expedições de exploração do interior da África Por todo o século XIX foram feitas muitas expedições para explorar o interior da África, todas contando com a ajuda de guias locais, seguindo caminhos há muito percorridos por comerciantes árabes e africanos, por caçadores e por moradores da região. Os financiadores das expedições aguardavam as informações que os exploradores traziam, algumas mantidas em segredo para garantir os interesses econômicos dos empresários envolvidos, outras tornadas públicas pelas várias narrativas que eram publicadas e lidas na Europa.

Figura 27

Ilustração de Tombuctu feita pelo explorador francês René-Auguste Caillié, durante sua viagem à África, no século XIX.

René-Auguste Caillié. Séc. XIX. Coleção particular. Foto: Everett Historical/Shuterstock/Glow Images
Página 299

A Tombuctu, por exemplo, muitos tentaram chegar, mas o primeiro relato feito por um europeu acerca daquela cidade [...] foi o de René-Auguste Caillié, um francês que esteve lá em 1827, seguindo o caminho a partir do rio Senegal. Ele não chegou com vida ao fim da sua viagem, [...] mas seu ajudante guardou seus escritos [...]. Ao serem divulgados na Europa, foram desacreditados, pois a cidade pobre e poeirenta que descreveu não correspondia à imagem de riqueza que, desde o século XV, tinha marcado os europeus que dela tomaram conhecimento pelos relatos árabes.

Foi só em 1830, [...] que os comerciantes europeus que negociavam óleo de dendê na costa cheia de canais, ao verem que estes faziam parte do delta do rio Níger, perceberam que tinham ali um importante meio de penetração do continente. Mas as muitas mortes provocadas pela malária que infestava os pântanos do delta impediram que europeus penetrassem o continente até a década de 1850, quando o quinino passou a ser usado como uma proteção eficaz contra as febres.

Os rios eram os caminhos mais fáceis para a penetração do continente, e o conhecimento de seus cursos mostrou as possibilidades de serem usados como meios de transportar as matérias-primas que os comerciantes encontrassem, assim como os produtos industrializados que quisessem vender para as populações locais. De 1857 a 1863, [os ingleses] Richard Burton e John Speke exploraram o Nilo Branco e o lago Niassa. Mais ao sul, David Livingstone, um missionário escocês, explorou grandes áreas da África Central, que percorreu em três longas expedições entre os anos de 1852 a 1873, indo da África do Sul à região dos grandes lagos e da costa oriental, em Moçambique, à costa ocidental, em Angola.

O último mistério fluvial a ser revelado foi o percurso do rio Congo, percorrido pelo inglês Henry Stanley de 1874 a 1877. Ele alcançou um dos seus principais afluentes, o rio Lualaba, tendo partido de Zanzibar, e dele desceu o Congo até sua foz. Ia à frente de uma expedição fortemente armada, numa amostra às populações nativas de que estas estavam prestes a perder o controle sobre seus territórios e suas antigas rotas de comércio.

Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006. p. 155.



Figura 28

Henry Stanley ao lado de uma menina congolesa. Fotografia de cerca de 1880.

Everett Historical/Shutterstock/Glow Images

a) Como as pessoas na Europa se informavam sobre o continente africano?

b) Por que, até a década de 1850, os europeus não conseguiam explorar o delta do rio Níger? O que possibilitou aos europeus a exploração do delta a partir dessa data?

c) Qual a importância dos rios para as expedições de exploração do interior da África?

d) Com base na imagem e nas informações do texto, descreva como era formada a expedição que percorreu o rio Congo entre 1874 e 1877, comandada pelo inglês Henry Stanley.
Página 300

10. Observe a imagem a seguir, que representa um kraal zulu.

Figura 29

A

B



C

D

E



F

Vila zulu, guache sobre papel de James Edwin McConnell, século XX.

James Edwin McConnell. Séc. XX. Guache. Coleção particular. Foto: Look and Learn/Bridgeman Art Library/Easypix



a) Identifique, no quadro abaixo, as descrições de alguns elementos representados na imagem. Em seguida, reescreva essas descrições no caderno, associando cada uma delas à letra correspondente na imagem. Veja o exemplo: A – curral.

gado bovino

chefe do kraal

homem produzindo um artesanato

cubatas

curral


mulheres cuidando de um bebê

b) Agora, produza um texto sobre um kraal zulu. Nesse texto, inclua a descrição das pessoas que foram representadas (homens, mulheres, crianças); o que elas estão fazendo, que roupas estão utilizando; como o artista representou a paisagem, as construções etc. Depois, troque seu texto com o de um colega e procurem identificar as semelhanças e as diferenças entre os textos de vocês.

11. O texto a seguir trata das razões pelas quais as potências imperialistas somente decidiram colonizar o interior da África no final do século XIX. Leia-o.

[...] Várias são as razões que podem ser mencionadas para explicar por que os europeus, [até o final do século XIX], não se empenharam em adentrar os territórios africanos, se contentando com suas atividades costeiras. Talvez porque essas eram suficientemente vantajosas para que não buscassem fazer mais investimentos em algo que já era bem lucrativo. Também porque encontraram sistemas de troca, rotas de abastecimento, regras de negociação já estabelecidas e eficazes, às quais era mais fácil se integrar do que tentar impor algo diferente. Além disso, as sociedades locais não favoreciam em nada a penetração do território pelo estrangeiro branco. Defendiam seus espaços com perícia diplomática e empenho


Página 301

guerreiro, mantendo os europeus dentro dos limites que estabeleciam. Também tinham as doenças às quais os brancos eram extremamente vulneráveis, como malária, febre amarela, varíola, doenças intestinais, cólera e doença do sono. Esses são alguns fatores que podem ser lembrados para entendermos por que, até o [final] do século XIX, não houve uma colonização de territórios africanos, ao contrário do que aconteceu na América depois que os europeus aqui chegaram.

A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento, foi criado um novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].

Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006. p. 153-4.



Figura 30

Chefes africanos de Gana conversando com colonizador inglês. Cartaz de autoria desconhecida, século XIX.

Séc. XIX. Coleção particular. Foto: Art Images Archive/Glow Images

a) A autora do texto enumera algumas razões pelas quais os europeus não se empenharam em explorar o interior do continente africano antes do final do século XIX. Cite três dessas razões.

b) Explique qual é a relação da ocupação da África com as independências na América.

Estimule a autonomia na aprendizagem dos alunos solicitando-lhes que realizem a proposta da seção Refletindo sobre o capítulo. Explique-lhes que, caso não tenham compreendido alguma das afirmações, é importante que o professor seja informado para que possa retomar o conteúdo correspondente e sanar as deficiências na aprendizagem.



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