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IV.
repete-se o processo acima tantas vezes
quantas acha-se conveniente
V.
com a ponta seca do compasso em E a abertura AE traça-se o arco AF e repete-se o processo para
nos demais quadrados obtidos.
A espiral conseguida é uma espiral logarítmica.
7- APLICAÇÕES DO NÚMERO Phi
O número Phi aparece com uma constância notável na Natureza. Podemos encontrá-lo na forma de
crescimento das plantas e dos demais seres vivos, nos chifres dos cordeiros selvagens, nas
presas dos
elefantes, na distribuição das sementes das plantas, nos caracóis, nas coníferas, nas escamas de peixes e
em tantos outros locais, os quais estejamos dispostos a enumerar ou mesmo a encontrar.
O homem também se apropriou de Phi para realizar inúmeras obras e monumentos. Desde as mais
remotas épocas, até
os dias atuais, temos construído com a ajuda de Phi, por ser ele o número que
expressa, segundo nossos conceitos de beleza, a mais perfeita relação de harmonia já conseguida pelas
mãos humanas.
A seguir temos uma imagem do Parthenom, construção grega que resistiu parcialmente ao tempo e
onde são notadas inúmeras presenças da razão áurea.
Na sua planta baixa podemos notar a presença da razão áurea também nas distâncias entre
colunas e nos seus ambientes internos.
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Leonardo da Vinci usou Phi
para pintar a Mona Lisa, uma de suas mais notáveis obras. Em vários
pontos da obra, tais como nas relações entre seu tronco e cabeça, ou entre os elementos do rosto aparece
a razão áurea.
As pirâmides do Egito também foram construídas com o auxílio de Phi. A razão aparece, por
exemplo, na proporção entre altura e lados e nas câmaras internas.
Na Matemática suas aplicações são inumeráveis. Podemos citar, além daquelas já arroladas, o
pentagrama e o decágono regular.
Pentagrama:
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No primeiro pentagrama observamos que o triângulo azul tem seus lados em relação dourada com
a base, e o triângulo vermelho tem sua base em relação dourada com os lados.
O pentagrama é uma das construções geométricas que mais fascinou os estudiosos em todos os
tempos. Há uma inumerável quantidade de relações douradas dentro do pentagrama.
Leonardo da Vinci também o utilizou para realizar um dos seus mais famosos estudos.
Decágono:
Um decágono regular, inscrito numa circunferência, tem os lados em relação dourada com o raio da
circunferência.
8- CONCLUSÃO
Observamos a importância da Razão Áurea no desenvolvimento da humanidade. Seja nas
construções, nas observações da Natureza ou na procura pela perfeição e pelo belo o número Phi está
sempre presente.
Ainda hoje ele se faz presente nos estudos e desenvolvimentos
de novos produtos, que comumente
seguem a Razão Áurea para que sejam visualmente atrativos.
Torna-se difícil, no entanto, separar a eterna procura por relações com as divindades, iniciada pelos
gregos, com relações matemáticas concretas. Em muitas situações ficamos sem uma resposta clara para
perguntas sobre o surgimento da relação áurea em alguns elementos. Ela aparece
por ser realmente
importante ou é apenas uma coincidência forçada pelo homem?
É certo que precisamos analisar e estudar Phi com muita profundidade, pois um valor que nos
acompanha com tanta constância, desde nossos primórdios, tem sua importância e relevância. Também é
certo que precisamos tomar um cuidado redobrado para que não encontremos relações onde elas não
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existam, ou mesmo onde haja outras relações, inclusive matemáticas, de maior importância e que e
estejamos, eventualmente, posicionando num segundo plano.
A incontestável presença da razão áurea em nossa vida, mesmo que não
nos demos conta dela, já
a coloca como motivo de pesquisa. Quando ela se liga a estes questionamentos e incertezas torna-se ainda
mais importante, enigmática e fascinante. Bom seria se houvesse novas possibilidades para estudos e
discussões sobre tão rico assunto.
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYER, Carl Benjamin.
História da Matemática
, tradução: Elza Gomide. São Paulo. Edgard Blucher,
1974.
HERLING, André & YAGIMA, Eiji.
Desenho, 8
a
Série
. São Paulo. IBEP.
PUTNOKI, José Carlos.
Geometria e Desenho Geométrico, 4
. São Paulo. Scipione, 1990.
PINTO, Nilda Helena S. Corrêa.
Desenho Geométrico, 4
. São Paulo. Moderna, 1991.
URL:
http://www.perseus.tufts.edu/GreekScience/Students/Tim/Contents.html
URL:
http://www.perseus.tufts.edu/GreekScience/Students/Tim/Contents.html
URL:
http://www.tony.ai/kw/tofc.html
URL:
http://www.expoente.com.br/professores/kalinke/projeto/aurea.htm
OBSERVAÇÃO FINAL: Este trabalho foi orientado pelo prof.
Carlos Petronzelli, da Universidade Tuiuti do
Paraná.
Alcides
Alcides
Alcides Lisboa, Maestro do
Coral Anchieta
oferece aqui a dica musical do mês.
Confira!
• Dica 04
•"Os Áureos Templos, Pirâmides e
Sinfonias"
A segmentação ou proporção áurea é um dos mais eficientes recursos existentes de
proporcionalidade estética. Foi amplamente utilizada através de toda a História da Arte. Os antigos egípcios
já conheciam esta relação e a usaram nas pirâmides. Assim como os gregos em seus templos,
os grandes
artistas em suas pinturas e esculturas e os mestres da música.
Geometricamente encontramos a proporção áurea através de um segmento de reta dividido em duas partes
de diferentes tamanhos, sendo que: a medida do segmento de reta completo está para a medida da parte
maior, na mesma proporção em que a medida da parte maior está para a medida da parte menor.
Da seguinte maneira: