Universidade estadual de campinas


CARACTERIZAÇÃO DO POLIMORFISMO DO GENE CYP17 E O RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA



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CARACTERIZAÇÃO DO POLIMORFISMO DO GENE CYP17 E O RISCO DE CÂNCER DE PRÓSTATA


Andrey dos Santos (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Christine Hackel (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A testosterona é sintetizada a partir do colesterol por uma série de reações enzimáticas envolvendo enzimas do citocromo P450. O gene CYP17 codifica uma enzima que participa de duas reações seqüenciais na biossíntese de esteróides, precursores de testosterona e estrógeno. Os hormônios androgênicos constituem um fator importante para o desenvolvimento de câncer de próstata. A região 5’ não traduzida do CYP17 contém um polimorfismo (T/C) que cria um segundo sítio promotor do tipo Sp1 (Alelo A2), o que poderia resultar em um aumento da taxa de transcrição desse gene. Portanto, postula-se que indivíduos portadores do alelo A2 teriam um risco aumentado para essa doença. Com o objetivo de determinar as freqüências dos alelos A1 e A2 do gene da CYP17 em adultos de sexo masculino da população miscigenada do Estado de São Paulo, obteve-se amostras de DNA de 200 doadores de sangue do sexo masculino e de 92 pacientes com câncer de próstata. As amostras foram analisadas pela técnica de PCR-RFLP e o produto do PCR foi digerido com a enzima MspA I. Não foram encontradas diferenças significativas nas freqüências genotípicas entre os grupos (x²=0.728; p=0.6949) indicando uma ausência de associação entre o polimorfismo do gene CYP17 e o risco de câncer de próstata. Outros genes candidatos estão sendo investigados, e a possibilidade de interações entre o polimorfismo do gene CYP17 e os demais genes candidatos serão exploradas quando tais dados forem disponíveis.

Gene CYP17 - Polimorfismo - Risco de câncer de próstata



AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA DE PROTEÍNAS EM INDIVÍDUOS COM EXPOSIÇÃO AMBIENTAL A METAIS PESADOS


Anita De Nardo Panzan (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Célia Regina Garlipp (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A região do Vale do Ribeira é considerada área com altos índices de contaminação ambiental por metais pesados. A exposição crônica a baixos níveis de metais pesados pode causar dano renal, inicialmente subclínico com progressiva insuficiência renal irreversível. Usando marcadores protéicos da lesão renal precoce- glomerular (microalbuminúria) e tubular (alfa 1 microglobulina)- buscamos avaliar a associação entre alterações renais e níveis séricos de chumbo. Foram coletadas amostras de sangue (plumbemia-Pb) e amostras de urina, que foram submetidas a dosagem das relações proteína/creatinina (PROT/CREA), microalbuminúria/creatinina (MALB/CREA) e alfa 1 microglobulina/creatinina (A1M/CREA) de indivíduos provenientes de duas regiões distintas do Vale do Ribeira: GRUPO I: 179 moradores (6-66 anos) de próximas às minas e rios (maior risco ambiental) e GRUPO II: 58 crianças (6-14 anos) de áreas distantes dos rios (com aparente menor risco). Entre os indivíduos do GRUPO I, obtivemos maior número de alterações urinárias e de Pb: obtivemos alterações de MALB/CREA em 19 amostras (10,61%), PROT/CREA em 6 amostras (3,36%), A1M/CREA em 3 amostras (1,68%) e Pb em 4. Houve alteração associada de MALB/CREA e A1M/CREA em 6 indivíduos (3,35%) e de PROT/CREA e Pb em 1 caso. No GRUPO ll, detectou-se alteração de MALB/CREA em 3 amostras (5,17%), de PROT/CREA em 1 amostra (1,72%) e de A1M/CREA e MALB/CREA associados em 1 amostra, sem haver alterações de Pb. Nossos dados permitem sugerir que o acometimento renal é relativamente freqüente na população de maior risco aparente independentemente da elevação dos níveis séricos de chumbo. Seu diagnóstico precoce é de fundamental importância para prevenção de nefropatias clínicas.

Chumbo - Exposição Ambiental - Lesão Renal



IMPORTÂNCIA DOS DEFEITOS CONGÊNITOS (DC) NA MORTALIDADE PERINATAL PRECOCE-UMA AVALIAÇÃO PROSPECTIVA DURANTE UM PERÍODO DE 18 MESES NA MATERNIDADE DO CAISM


Anna Rita Moraes de Souza Aguirre (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Denise Pontes Cavalcanti (Orientadora) , Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Objetivando avaliar a freqüência de DC entre os óbitos perinatais, desenvolveu-se um protocolo de análise desses óbitos no CAISM. De 200 casos (set/1999-fev/2001) foram obtidas histórias clínicas incluindo exames maternos, além dos exames fetais: exame genético-clínico, fotografias, radiografias, cariótipos e laudos de necrópsias que possibilitaram a determinação de 83% das causas de óbito e a importância dos DC na mortalidade perinatal. Do total, 78% foram natimortos e 22% óbitos neonatais precoces. Houve um predomínio de perdas gestacionais no 2º trimestre (58,5%). Os óbitos ocorreram por uma causa materna em 73 casos (36,5%). A causa não pôde ser determinada em 34 casos (17%), porém, na maioria das vezes, uma causa de origem fetal (85 – 42,5%) foi determinada. Entre esses, 60 (30%) eram potadores de DC graves e 23 (11,5) eram gemelares. Entre os DC destacam-se os defeitos do SNC (19) e do sistema gênito-urinário (9), além das cromossomopatias (15) e polimalformados verdadeiros (12). Aproximadamente metade dos casos seriam passíveis de prevenção, seja evitando o óbito atual-passado (causas maternas) seja através do aconselhamento genético para gestações futuras.

Defeitos Congênitos - Mortalidade Perinatal - Prevenção



MÉTODOS DE DETECÇÃO DA INFECÇÃO PELO CMV EM PACIENTES SUBMETIDOS A TMO


Arthur José de Souza Colussi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Sandra Cecília Botelho Costa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O citomegalovirus (CMV) é a principal causa infecciosa de morbidade e mortalidade em pacientes transplantados de medula óssea (TMO). Para o diagnóstico precoce de infecção dispomos de técnicas como a PCR e a Antigenemia (AGM), que possibilitam a instituição precoce da terapia antiviral com ganciclovir, aumentando sua eficácia. Os objetivos deste trabalho foram monitorizar receptores de TMO em relação à infecção por CMV e avaliar a profilaxia antiviral. Para isso, entre 07/98 e 05/01 foram acompanhados 69 pacientes, no STMO/HC/UNICAMP, com PCR e AGM semanais e sorologia mensal, desde o pré-TMO até o dia +150. Entre os 69 pacientes que entraram neste estudo, 54 (78,3%) apresentaram PCR positivo, e 38 (55,1%) tiveram antigenemia positiva. Entre estes pacientes, com infecção ativa por CMV, 4 (7,4%) pacientes apresentaram doença por CMV (todos casos de gastrite, comprovados por biópsia). Um destes pacientes evoluiu com CMV disseminado e óbito. Também existiu um caso suspeito de hepatite fulminante por CMV. Em 9 pacientes, a positivação do PCR antecedeu a AGM por uma média de 14,9 dias; em 19 ocasiões os métodos se tornaram positivos ao mesmo tempo. O PCR permaneceu positivo após a negativação da AGM por uma média de 10,75 dias. Concluímos que as técnicas de PCR e AGM são eficazes na monitorização de infecção por CMV e que a profilaxia antiviral com baixas doses de ganciclovir apresentou resultados satisfatórios.

Citomegalovirus - TMO - Ganciclovir




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