História 8º ano



Yüklə 0,59 Mb.
səhifə20/42
tarix09.08.2018
ölçüsü0,59 Mb.
#62162
1   ...   16   17   18   19   20   21   22   23   ...   42
. Acesso em: 22 maio 2015).

Nesse exame foram avaliados alunos de escolas públicas e privadas. Os resultados divulgados pela PISA (do inglês, Programa Internacional de Avaliação Comparada), organizado pela OECD (do inglês, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), corroboram os exames nacionais. Realizados a cada três anos, esse exame internacional avaliou alunos na faixa dos 15 anos de idade nas escolas públicas e privadas de vários países, por meio de análises comparativas de competência em leitura, Matemática e Ciências.

Segundo os resultados divulgados pela PISA de 2012, os jovens brasileiros continuam com média inferior à de muitos países, ocupando a 55ª posição no ranking dos 65 países avaliados. Contudo, o Brasil foi o país que mais avançou no campo da Matemática, passando de 356 para 391 pontos de média, se comparados os anos de 2003 e 2012. (Faça o download do relatório PISA 2012. Extraído do site: . Acesso em: 22 maio 2015).



Leitura e prática da escrita

Além da leitura, também deve ser constantemente estimulada a escrita. A produção de textos estimula os alunos a pensarem criticamente e a refletirem sobre aquilo que estão escrevendo.

[...]

Num mundo como o atual, em que os textos estão por toda a parte, entender o que se lê é uma necessidade para poder participar plenamente da vida social. Professores


Página 340

como você têm um papel fundamental nessa tarefa [...]. Independentemente de seu campo de atuação, você pode ajudar os alunos a ler e compreender diferentes tipos de texto, incentivando-os a explorar cada um deles. Pode ensiná-los a fazer anotações, resumos, comentários, facilitando a tarefa da interpretação. Pode, enfim, encaminhá-los para a escrita, enriquecida pelos conhecimentos adquiridos na exploração de livros, revistas, jornais, filmes, obras de arte e manifestações culturais e esportivas.

[...]

RATIER, Rodrigo. O desafio de ler e compreender em todas as disciplinas. Nova escola. São Paulo: Abril, 10 jan. 2010. Extraído do site: . Acesso em: 23 abr. 2015.



As especificidades da leitura na disciplina de História

Como vimos, o fato de um aluno ser considerado alfabetizado, ou seja, capaz de ler e escrever, não significa que ele possa utilizar esses recursos como uma maneira de conhecer e de se expressar.

[...] Ser alfabetizado pode significar apenas que estes alunos leem mecanicamente o que lhes cai pela frente: propagandas, anúncios, placas na rua, trechos do livro didático, avisos, exercícios passados pelo professor etc. Ou seja, eles são “atingidos” pelas coisas escritas, mas pouco interagem com elas. De todo modo, a maior parte dos indivíduos hoje em dia sabe mais do mundo através especialmente da televisão e do rádio, frente aos quais habituamo-nos a ter uma atitude passiva e receptiva acrítica. [...]

SEFFNER, Fernando. Leitura e escrita na história. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt e outros. Ler e escrever: compromisso em todas as áreas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007. p. 111-2.

A rapidez e praticidade com que se tem acesso à informação atualmente fazem com que o contato dos jovens com a leitura geralmente seja rápido e fragmentado. Uma leitura contínua e atenta é um importante veículo de informações. No caso específico da disciplina de História, leitura e escrita são fundamentais para a construção do conhecimento.

Por isso, o desenvolvimento da competência leitora permite que o aluno perceba, por meio de uma leitura crítica, as visões de mundo, as parcialidades, as identificações e as possíveis conexões com a realidade de cada texto e seu respectivo autor.

Da mesma forma, o contato com fontes históricas de diversos tipos, como cartas, decretos, diários, depoimentos, notícias de jornais e revistas, pinturas e textos literários, exige o desenvolvimento da competência leitora de diversos tipos e níveis para a construção do conhecimento histórico.

Ao longo da obra, o desenvolvimento da competência leitora é constantemente estimulado. As atividades presentes nesta coleção têm como objetivo auxiliar os alunos na compreensão dos conteúdos trabalhados, utilizando para isso fontes de informação diversificadas. Além de valorizar as experiências vividas pelos alunos e sua realidade próxima, elas incentivam-nos a desenvolver a competência leitora, aumentando sua autonomia e tornando-os sujeitos mais ativos em seu próprio aprendizado.



Recursos didáticos

Tecnologia e Educação

A tecnologia faz parte da evolução do ser humano e da história da humanidade. Ela surgiu de necessidades básicas, como alimentação, transporte e moradia.


Página 341

Atualmente temos as tecnologias de informação e comunicação (TICs), as quais modificam as noções de tempo e espaço e influenciam diretamente as relações humanas. Elas permitem o processamento de qualquer tipo de informação, e a comunicação ocorre em tempo real mesmo entre pessoas distantes geograficamente.

As tecnologias educacionais estão presentes nas salas de aula há anos, considerando que muitos professores já utilizavam televisão, filmes, projeções ou banners. A presença das TICs ampliou a gama de elementos disponíveis para enriquecer o trabalho do professor.

O uso de tecnologias em sala de aula potencializa o processo de aprendizagem, favorecendo a interação entre professor, educando e conhecimento. É importante ressaltar que o uso de TICs é um meio do processo ensino-aprendizagem, e não o seu foco.

Muitas pessoas consideram que atualmente há um excesso de tecnologias no dia a dia dos jovens. Um aspecto a ser considerado é a época em que os alunos nasceram, pois não se trata de uma distância temporal, mas digital. Sobre isso, leia o texto a seguir.

[...] Destacamos as seguintes tecnologias que mudam radicalmente o fazer pedagógico em sala de aula (virtual ou presencial): livros eletrônicos, audiovisuais, animações, simulações, objetos educacionais, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), lousa interativa e os diversos recursos disponibilizados através da constante evolução da internet, tais como: e-mail, comunicadores instantâneos, portais, videoconferência, jogos, softwares educacionais [...].

MARTINS, Carla Floriana; GOULART, Ione Ferrarini. Ação docente no uso de tecnologias In: Caderno marista de tecnologia educacional. Brasília: Umbrasil, 2011. v. 1. p. 84.

[...] Os discentes contemporâneos foram classificados por Prensky (2001) como nativos digitais, os quais ainda estão sendo orientados por professores imigrantes digitais. Nativos digitais são aqueles que nasceram num mundo imerso em tecnologias digitais e desde sua infância convivem com aparatos diversos e associam um botão de mouse como porta para um grande mundo virtual. Enquanto seus professores observam o mouse como recurso a ser transposto, com habilidades a serem construídas, causando sérios problemas por não assumirem a necessidade de se criar modelos pedagógicos inovadores que incorporem essas possibilidades ofertadas pelo ciberespaço. O ciberespaço, termo utilizado por Lévy (2000), se refere ao espaço virtual criado pela internet e seus serviços (Web, correio eletrônico, FTP, ...), sendo fruto de um objeto comum, dinâmico, construído, ou pelo menos (re)alimentado, por todos os que o utilizam. [...]

CAMPOS, Márcia de Borba; GIRAFFA, Lúcia Maria Martins. Do pó de giz ao byte: uma reflexão acerca do uso de tecnologias na sala de aula. In: Caderno marista de tecnologia educacional. Brasília: Umbrasil, 2011. v. 1. p. 9.

A lousa, o giz e o professor compartilham espaço na sala de aula com televisores, CDs, DVDs, computadores, softwares, lousas digitais e projetores multimídia. Esses instrumentos não reduzem o papel da escola ou do professor na educação.

[...] A novidade também não está na introdução de um novo sistema simbólico para manejar a informação. Os recursos semióticos que encontramos nas telas dos computadores são basicamente os mesmos que podemos encontrar em uma sala de aula convencional: letras e textos escritos, imagens estáticas ou em movimento, linguagem oral, sons, dados numéricos, gráficos, etc. A novidade, em resumo, está realmente no fato de que as TIC digitais permitem criar ambientes que integram os

Figura 30

Fotomontagem de José Vitor E. C. formada pelas imagens Norman Chan, chungking, Sergey Panychev, Evgeny Karandaev, Patryk Kosmider, sbko e pandapaw/Shutterstock/Glow Images


Página 342

sistemas semióticos conhecidos e ampliam até limites inimagináveis à capacidade humana de (re)apresentar, processar, transmitir e compartilhar grandes quantidades de informação com cada vez menos limitações de espaço e de tempo, de forma quase instantânea e com um custo econômico cada vez menor (Coll e Martí, 2001). [...]

COLL, César; MAURI, Teresa; ONRUBIA, Javier. A incorporação das tecnologias da informação e da comunicação na educação: do projeto técnico-pedagógico às práticas de uso. In: COLL, César; MONEREO, Carles. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 76.

Com o uso de TICs, há uma potencialização do trabalho docente, que passa a participar mais diretamente das práticas pedagógicas, envolvendo-se com os alunos nas atividades propostas. O professor passa de um centralizador do conhecimento a um sujeito aberto também a aprender a cada experiência digital, capaz de se adaptar àquilo que desperta o interesse dos alunos.

Por essas razões, o professor deve estar atento aos acontecimentos que surgem diariamente na mídia, relativos às diversas áreas do conhecimento. Com a facilidade do acesso à informação, hoje, os alunos obtêm rapidamente as novidades nessas áreas e cabe ao professor acompanhá-las e utilizá-las para reforçar o processo de ensino-aprendizagem.

O verdadeiro papel da escola, em relação ao uso da internet e a inclusão digital, só será devidamente exercido quando disponibilizar aos alunos os recursos para que eles melhor exerçam sua cidadania plena, e não apenas utilizarem a internet como meio de comunicação, por exemplo, através de redes sociais. Logo, a informática precisa entrar definitivamente na vida escolar, especialmente nas escolas públicas, o que será possível quando os professores forem capazes de utilizar de forma mais avançada os computadores e a internet no ensino de suas próprias matérias.

BARBOSA, Alexandre F. Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação no Brasil: TIC Domicílios e TIC Empresas 2009/Cetic. São Paulo: Comitê Gestor da internet no Brasil, 2010. p. 49. Extraído do site: . Acesso em: 14 abr. 2015.

Outro desafio do professor que utiliza as TICs é lidar com diferentes alunos em situações opostas: aqueles que têm acesso às inovações tecnológicas e as dominam e os excluídos desse universo digital. O docente deve mobilizar-se para mudar esse quadro e aproximar os diferentes alunos, transformando a tecnologia em uma aliada do processo de ensino-aprendizagem, aproximando pessoas tão distintas em cidadãos críticos e participativos.

O computador é um recurso que pode ser utilizado como aliado do aluno para buscar, selecionar, comparar e analisar a informação, desenvolvendo e depurando seu raciocínio, assim como para o professor, na busca de atualizações e complementações ao ensino.

Para ultrapassar esse desafio, o professor deve estar atento à realidade socioeconômica dos alunos e do local em que vivem, verificando que tipos de tecnologias estão disponíveis em seu dia a dia, como fazem para acessar a internet ou digitar trabalhos no computador; como utilizam (se utilizam) a telefonia móvel; qual é o modo que escolhem para assistir aos filmes (cinema, DVD, televisão aberta); como ouvem músicas (CD, mp3, celular); como se comunicam com os amigos (telefone, SMS, redes sociais). Baseando-se no conhecimento sobre a realidade dos alunos e no respeito às suas origens, o professor tem condições de estabelecer formas de utilizar as TICs em sala de aula e orientar os discentes nas práticas pedagógicas, inserindo-os no universo digital.


Página 343

Ao conhecer a vivência dos alunos, o professor tem condições de descobrir o que pode despertar seu interesse e ajustar o ensino às necessidades deles. Espera-se dessa forma desenvolver nos alunos a autonomia, a criatividade e o desejo de buscar respostas.



Internet

Dentre os vários instrumentos tecnológicos existentes, a informática apresenta importantes recursos no auxílio à construção do conhecimento. Consideramos como informática o ramo que se dedica ao tratamento automático da informação.

Os computadores estão conectados em redes, o que permite a troca de informações entre pessoas de todo o mundo, ou seja, garante a comunicação entre diferentes espaços, como hospitais, restaurantes, aeroportos etc. Por meio de redes ainda é possível pagar faturas e contratar serviços a distância.

A internet é considerada a rede das redes e o espaço que permite a integração e articulação entre as pessoas no ciberespaço (espaço digital), isto é, garante a interatividade. Ela está presente em diferentes lugares e permite a conectividade entre computadores, celulares ou tablets.

A internet possibilita ao professor partilhar com o aluno a responsabilidade de construir o conhecimento com base nas informações que estão sendo adquiridas, bem como a maneira correta de utilizá-las. Além disso, a internet transforma a escola em um espaço aberto, conectado com o mundo, capaz de promover trocas de experiências entre professores e alunos de outras localidades.

A internet se configura atualmente como o maior repositório de informação do mundo, recebendo dezenas de milhões de novos documentos diariamente (Machado, 2005). Dentre esses novos documentos e os já depositados, encontramos vários que possuem aplicações educacionais, tanto de divulgação, de pesquisa, de apoio, como de ensino e de comunicação.

Com o desenvolvimento de programas e computadores que armazenavam cada vez mais dados — e o medo da perda deles por causa da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética — surgiu a necessidade de guardar essas informações de forma segura. A intenção era a de descentralizar as informações, partilhando-as entre computadores que estivessem ligados entre si, formando uma rede, evitando assim que um possível bombardeio pudesse destruí-las. Assim foi criada a internet, que estava diretamente ligada ao exército e aos centros acadêmicos norte-americanos, sendo depois difundida pelo mundo todo.

[...] Na educação, o uso da internet representa atualmente o maior potencial de aplicação das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). A internet pode ser vista como grande repositório de informação, onde é possível encontrar assuntos sobre praticamente todas as áreas do conhecimento. Além disso, a internet dispõe dos mais modernos recursos para a manipulação da informação. Essas características contribuem para que tanto alunos quanto professores concordem que a internet seja um dos meios mais explorados educacionalmente (BENTON, 2001).

No entanto, enfatizo o aspecto “potencial”, pois a Internet pode ser utilizada no processo de construção de conhecimento e, nesse sentido, revolucionar as abordagens educacionais tradicionais; ou ser utilizada para complementar ou subsidiar os processos de transmissão de informação que ainda persistem na grande maioria das escolas. [...]

VALENTE, José Armando. Uso da internet em sala de aula. Educar, Curitiba, n. 19, 2002. p. 132. Extraído do site:


Yüklə 0,59 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   16   17   18   19   20   21   22   23   ...   42




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©genderi.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

    Ana səhifə