História 8º ano



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(Acesso em: 14 abr. 2015).

Veja a seguir alguns canais de televisão indicados para assistir com os alunos.

• Multirio.

• TV Escola.

• TV Futura.



Artes gráficas e literatura

O acesso à informação atualmente é rápido e fácil. Entretanto, há diversos problemas relacionados à leitura nas escolas. Muitos alunos apresentam dificuldades de interpretar os textos, o que se torna um obstáculo à aprendizagem dos diferentes conteúdos. Uma forma de minimizar esse problema é estimular a leitura por prazer.

O estímulo à leitura, a capacidade de interpretação de textos e imagens e a visão crítica devem ser algumas das bases do ensino e da aprendizagem. Os alunos precisam ir além da leitura de textos e aprender a “ler o mundo”.

Atualmente, há um apelo para o que é visual, seja por meio da mídia, dos livros ou nas ruas de nossas cidades, somos bombardeados por imagens. Com isso, várias formas de interpretar o mundo começam a surgir, inclusive a arte e suas derivações, as quais são um caminho para a aprendizagem.

[...] As imagens são parte do cotidiano e nossa relação com elas é imprescindível. Lemos os cartazes das lojas, o gesto do feirante enquanto mostra seu produto, o caminhar de um transeunte. [...] Para lermos textos não verbais (não constituídos por letras) necessitamos de outras maneiras de interação. Essas outras leituras mobilizam a capacidade de compreender múltiplos significados, em relação no tempo e no espaço. É necessário saber ler a obra para poder atribuir sentidos a ela. [...]

PEREIRA, Kátia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007. p. 10. (Como usar na sala de aula).



Figura 32

Iluminura medieval, produzida no início do século XV, que representa servos realizando atividades em um feudo francês. A leitura de imagens promove nos alunos o desenvolvimento de importantes competências e habilidades.

Irmãos Limbourg - Março. Séc. XV. Iluminura (detalhe). Museu Victoria & Albert, Londres (Inglaterra)

Ao longo dos volumes desta coleção, utilizamos a reprodução de inúmeras imagens, como pinturas a óleo, gravuras e murais produzidos por diversas sociedades em diferentes épocas e lugares. Essas imagens aparecem sempre contextualizadas e são tratadas como fontes históricas. Em alguns casos, elas são acompanhadas de questões que incentivam o aluno a interpretá-las.

Outra possibilidade é o trabalho com literatura. Além de estimular a leitura, permite que os alunos desenvolvam a criatividade e a imaginação. Leia o texto a seguir.

[...] A narrativa literária (muitas vezes com passagens fantásticas, se formos pensar em textos para se trabalhar com crianças e adolescentes), pelo modo como seus personagens, ações e acontecimentos são descritos, faz com que o leitor utilize, na sua leitura e compreensão, as dimensões sensorial, intuitiva, emocional e racional do seu ser e, no entanto, essas dimensões não são dicotomizadas nem hierarquizadas, mas sim complementares. Quando isso é favorecido, dá-se uma mudança no comportamento do leitor, resultando no conhecimento adquirido, como nos diz D’Ambrosio (2001). E, por ser agradavelmente recebida, os alunos


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se envolvem emocionalmente com a narrativa e se identificam com os personagens, passando a viver o jogo ficcional e se projetando na trama da narrativa (Amarilha, 1997). Com essa identificação, a história consegue criar expectativa e interesse dos ouvintes e, assim, pode ser encarada como uma “facilitadora” no processo de aprendizagem, já que, quando o conteúdo é prazeroso e faz sentido, o aluno se aproxima facilmente do mesmo, possibilitando que um contato subsequente com esse conteúdo seja mais harmonioso (Carvalho, 1998). [...]

CAMPOS, Raquel Sanzovo Pires de; MONTOITO Rafael. O texto alternativo ao livro didático como proposta interdisciplinar do ensino de Ciências e Matemática. In: PIROLA, N. A. (Org.). Ensino de ciências e matemática. São Paulo: UNESP; Cultura Acadêmica, 2010. Extraído do site: . Acesso em: 16 abr. 2015.

[...] É possível considerar, também, que a literatura, experimentada de forma significativa, mobiliza recursos que motivam os alunos e pode contribuir para uma aprendizagem significativa com alegria e prazer, componentes que consideramos imprescindíveis ao ensino escolar e que devem ser sempre buscados. [...]

SALOMÃO, Simone Rocha. Lições de Botânica: o texto literário no ensino de Ciências. Ciência em tela, n. 1, 2008. p. 7. v. 1. Extraído do site: . Acesso em: 16 abr. 2015.

De acordo com Salomão (2008), ao trabalhar textos literários em sala de aula, é importante que o professor conheça o autor e a época em que ele viveu, contextualizando o conteúdo e tornando-o instigante. Algumas atividades podem ser realizadas de modo a desenvolver nos alunos a competência leitora e a habilidade em interpretar textos literários.

No caso específico de História, a literatura pode ser encarada como reveladora dos costumes e ideias de uma época. O modo como o autor apresenta determinadas situações e os valores por ele defendidos podem ser analisados à luz do conhecimento historiográfico e são também relevantes fontes históricas.

Jornais e revistas

É importante que o professor saiba orientar os alunos a escolher fontes de informações confiáveis. Não se deve censurar os alunos quando eles têm a iniciativa de buscar informações, mas sim filtrá-las, a fim de tirar proveito dessa gama de conteúdos visando à aprendizagem. Ao direcionar uma pesquisa, o professor faz com que os alunos fiquem mais atentos às informações e desenvolvam maior senso crítico. Quando o professor vai além das informações da mídia, acerca dos conhecimentos específicos, ele consegue utilizar esses recursos como aliados na educação.

A leitura de jornal traz diversos benefícios ao trabalho em sala de aula, pois, além de contribuir para o desenvolvimento da competência leitora, ele é uma importante fonte de informação. Nele estão registradas informações, opiniões, fatos históricos, descobertas científicas e conflitos políticos e econômicos. Trata-se de um veículo de comunicação capaz de auxiliar na formação de cidadãos críticos.

Para Faria (2009), o trabalho com jornais na escola desenvolvem nos alunos habilidades como: identificar, relacionar, combinar, comparar, selecionar, classificar e ordenar, codificar, esquematizar, reproduzir, transformar, memorizar, conceituar, criar e reaplicar conhecimentos. Segundo a mesma autora, esse trabalho também promove a capacidade de indução, dedução, levantamento e verificação de hipóteses.

A informação presente em jornais e revistas pode ser preocupante do ponto de vista educacional, pois muitas matérias publicadas não têm o rigor científico necessário, trazendo tons apelativos em suas manchetes para chamar a atenção do leitor, destoando da realidade. Por isso, é ne-

O professor deve antes capacitar seus alunos a fazerem uma leitura crítica do que está na mídia, para que possam refletir sobre o que leem e relacionar à realidade social, cultural e científica (SILVA e MEGID NETO, 2006).


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cessário que o leitor perceba que alguns jornalistas recortam fatos de um contexto e os reconstroem em outro, o que pode distorcer a verdade.

Dessa forma, o professor que optar pelo trabalho com jornal deve conhecer o respectivo material escolhido, bem como sua postura ideológica, como é feita a seleção de informações e o tipo de linguagem que utiliza. Ou seja, os leitores devem refletir sobre a validade das informações veiculadas e desenvolver uma leitura crítica.

Atualmente, há uma preocupação de toda a sociedade na formação de leitores, inclusive dos editores de jornais e revistas. Leia o texto a seguir.

[...] Os grupos de mídia, principalmente os impressos: jornais e revistas, começaram a distribuir os encalhes de seus exemplares e a produzir versões direcionadas à sala de aula. Este movimento pela inserção do jornal e da revista na sala de aula, como prática pedagógica, ganhou força no início da década de 1990 e ainda hoje continua conquistando novos adeptos [...] Ao anunciar sua inserção no mundo da escola [...] passa a disputar um importante espaço, atuando diretamente no processo educativo na formação de professores e alunos sobre os acontecimentos da realidade. [...]

CALDAS, Graça. Mídia, escola e leitura crítica do mundo. Educação e Sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, jan./abr. 2006. p. 120. Extraído do site:


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