História 8º ano



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. Acesso em: 16 abr. 2015.

As revistas especializadas em temas históricos geralmente têm uma preocupação com o caráter didático de suas reportagens. Indicamos a seguir algumas revistas que contêm reportagens com linguagem de fácil compreensão e maior comprometimento com a pesquisa histórica.

Revista História Viva. São Paulo: Duetto.

• Revista Aventuras na História. São Paulo: Abril.

Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Sociedade dos Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin).



A pesquisa escolar

Procedimentos básicos

O ato de realizar pesquisas é fundamental para a disciplina de História. Nesta coleção, em vários momentos, os alunos são instruídos a realizar pesquisas, tanto individuais quanto coletivas.

Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas orientações que o professor pode fornecer aos alunos antes de sua realização. Veja.

1. Definição do tema

É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de estudo que desperte o interesse dos alunos. Além dos temas sugeridos na coleção, fica a critério do professor e dos alunos a escolha de outros, de acordo com as especificidades de cada turma. Ao encerrar cada capítulo, você pode sugerir um tema que eles considerem interessante e que gostariam de estudar mais detalhadamente. Oriente-os a discutir entre si os temas, sempre respeitando a opinião do outro. Auxilie-os também a chegar a uma definição conjunta sobre o tema.



Figura 33

TEMA


Estudio Meraki
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2. Planejamento

Após a definição do tema, é necessário estabelecer um planejamento para a pesquisa. A seguir constam alguns pontos fundamentais a serem observados nessa etapa.



a) Objetivos da pesquisa – defina com os alunos uma problemática inicial sobre o tema escolhido. Formulem perguntas norteadoras e estabeleçam tópicos secundários dentro do tema geral. Leia o trecho abaixo que comenta sobre como proceder nessa etapa.

Figura 34

[...] Antecipe dúvidas ou questões secundárias, que surgirão durante os debates e as descobertas realizadas. Uma boa estratégia é você realizar previamente a pesquisa, levando em conta o nível de conhecimento dos estudantes, as necessidades de aprendizagem e os obstáculos que deverão enfrentar.

MOÇO, Anderson. 5 etapas para realizar uma boa pesquisa escolar. Revista Nova Escola. Extraído do site: . Acesso em: 16 abr. 2015.

b) Definição das fontes – faça um levantamento sobre as fontes que serão utilizadas, como livros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotografias, documentários, filmes, CD-ROM etc. Explique aos alunos sobre a importância na seleção de fontes e sites confiáveis, que informem as origens das informações e os respectivos autores; de preferência, que pertençam a instituições reconhecidas. Leia o trecho abaixo que sugere como orientar os alunos nesse processo.

[...] Mais do que nunca, é necessário ensinar a turma a refletir e a qualificar suas fontes na grande rede. Para Flora [Perelman, membro da Rede Latino-Americana de Alfabetização], uma maneira interessante de levar os alunos a analisar os sites [...] é pedir que eles justifiquem a escolha de um endereço perguntando quais critérios sustentam a opção. Perguntas como “A instituição, grupo ou pessoa que disponibilizou as informações tem conhecimento sobre o tema?” e “Qual interesse teria em divulgar esses dados?” desenvolvem a reflexão crítica na pesquisa.

MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Extraído do site: . Acesso em: 16 abr. 2015.

Sugira também algumas opções que possam contribuir para a coleta de dados e que são, muitas vezes, desconsideradas pelos alunos, como entrevistas com especialistas, trabalho de campo, relatos orais e artigos acadêmicos. Algumas dessas fontes, por não serem produzidas diretamente para a faixa etária dos alunos, podem requerer maior auxílio por parte do professor.



c) Distribuição das tarefas e cronograma – estabeleçam os responsáveis pela elaboração dos tópicos e problemáticas selecionados para a pesquisa (no caso do trabalho em grupo) e definam os prazos que cada um terá para entregar a parte que lhe cabe.

Figura 35

Ilustrações: Estudio Meraki



3. Coleta de dados

Nessa fase se iniciam os trabalhos para a efetiva realização da pesquisa. Cada aluno deverá seguir aquilo que foi proposto no pla-


Página 350

nejamento. Os dados serão coletados nas diversas fontes e os alunos deverão selecionar as informações com maior utilidade na pesquisa. É fundamental que haja uma interação e troca de experiências entre os próprios alunos nessa etapa para cada um verificar se seu trabalho está sendo produtivo para o restante do grupo.

É importante também selecionar imagens para ilustrar e enriquecer o trabalho, como fotografias, desenhos, mapas, tabelas e gráficos.

4. Análise e interpretação dos dados

Figura 36

As informações coletadas devem ser analisadas e interpretadas, pois só farão sentido após serem relacionadas com o conhecimento prévio dos alunos, com sua realidade próxima, com os conteúdos estudados nos capítulos e com as problemáticas propostas no início da pesquisa.

Apenas coletar dados, imagens e textos não caracteriza de fato uma pesquisa. É necessário que essas informações sejam entendidas de maneira crítica, que sejam comparadas e compreendidas em determinado contexto. Caso o trabalho seja em grupo, é interessante que essa etapa seja também realizada em conjunto, a fim de que cada um tome conhecimento sobre as informações coletadas pelos colegas. Se julgar conveniente, leia as orientações a seguir para os alunos.

Se a pesquisa é em grupo, vocês precisam tomar algumas decisões. Reúnam-se e façam, em conjunto, a análise e avaliação das anotações. Juntem tudo o que foi conseguido, eliminem as repetições, vejam se não há informações contraditórias sobre um mesmo assunto, selecionem as informações [...].

JUNQUEIRA, Sonia. Pesquisa escolar: passo a passo. Belo Horizonte: Formato Editorial, 1999. p. 27. (Dicas e informações).

5. Produção do texto

Figura 37

Essa etapa requer uma reunião de pauta com todo o grupo para que, juntos, definam a ordem em que os tópicos serão apresentados e produzam um rascunho do texto com as informações pesquisadas.

Ao elaborar esse primeiro rascunho, todo o grupo deve ler para conferir se os tópicos pesquisados foram contemplados de maneira satisfatória. Ainda nessa etapa, é necessário verificar se o texto contém introdução, desenvolvimento e conclusão, e em seguida passá-lo a limpo.

6. Revisão

Figura 38

Ilustrações: Estudio Meraki

Após a realização dessas etapas, novamente cada membro do grupo deve ler o trabalho e apresentar suas considerações finais. O grupo deve preparar também as partes iniciais e finais da pesquisa.

Compõem a parte inicial: título da pesquisa (e subtítulo, se houver); nome e número de chamada dos integrantes do grupo; série ou ano; instituição de ensino; nome do professor; nome da disciplina; data; entre outros dados. Além disso, é necessário fazer um sumário do trabalho, respeitando a hierarquia dos títulos.

A parte final, por sua vez, é composta pelas referências bibliográficas, que devem constar, no caso de livros, nome do autor; título do
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livro; cidade; editora; ano de publicação; páginas consultadas; nome da coleção ou série, se houver. Em casos de referências de artigos de revista, sites da internet etc., peça aos alunos que vejam como elas foram feitas ao longo desta coleção e as tomem como base.



7. Socialização

Figura 39

APRESENTAÇÃO

Estudio Meraki

Para que os resultados da pesquisa sejam mais efetivos, é fundamental que os grupos troquem informações sobre as conclusões a que chegaram. Outra opção é escolher um meio de divulgação da pesquisa para compartilhá-la com os outros alunos da escola, com os funcionários ou a comunidade. O texto a seguir apresenta algumas sugestões interessantes.

Igualmente importante é definir um produto final: pode ser um seminário, um vídeo, uma publicação coletiva, um texto escrito para ser lido na classe... Seja qual for a escolha, o fundamental é ampliar o público. Por dois motivos: primeiro, como forma de incentivar a preocupação com os propósitos da pesquisa e a forma como ela será comunicada. Segundo, para que a pesquisa cumpra verdadeiramente sua função. Se na sociedade a meta de uma investigação é disseminar informações, não faz sentido que na escola ela se transforme em um contato restrito entre aluno e professor.

MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Extraído do site:


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