História 8º ano



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. Acesso em: 5 maio 2015.

Respostas

a) Resposta pessoal. É possível que os alunos respondam que ocorreram muitos conflitos, pois nas imagens relacionadas a esses processos foram representados homens com vários tipos de armas lutando pela independência. Além disso, na imagem da página 153, há pessoas de diversas classes sociais, indicando que esses indivíduos tinham interesse pela independência do país.

b) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem sobre seus conhecimentos prévios acerca do tema e sobre suas impressões acerca das imagens. Por meio da análise desses recursos, por exemplo, é possível verificar uma das características das independências na América espanhola: seu caráter de luta.
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Página 159

• Sobre a participação popular nos movimentos de independência na América espanhola, leia o texto abaixo.

E os povos? Lutaram pela independência? Digamos que onde os chefes levantaram bandeiras de redenção social ou, mais modestamente, de melhores condições de vida, os povos lutaram. Mas, entenda-se bem, mais que pela independência, lutaram pela terra, pelo pão e pela liquidação do servilismo. Com Artigas no Uruguai, com Hidalgo e Morelos no México, levantaram armas contra a Coroa. Na Venezuela as multidões de oprimidos das regiões planas que acompanharam Boves lutaram pela causa oposta. Mas é preciso insistir: foi uma luta social. Na melhor das hipóteses, quando se proclamaram em favor da independência foi porque associaram-na à sua redenção.

POMER, Leon. As independências na América Latina. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 14.



Página 160

• Caso julgue conveniente, comente com os alunos que Simón Bolívar era partidário do direito de liberdade para os africanos escravizados. Ao mesmo tempo, o revolucionário acreditava que os membros desse grupo étnico poderiam ser bons soldados, desejando sua participação nas lutas de independência e seu alistamento no exército. Em relação aos indígenas, Bolívar caracterizava-os como passivos e cordiais, enxergando-os de maneira caricaturesca. Segundo ele, eram homens pouco versados nos negócios do governo e, por isso, incapacitados para exercer autoridade. Leia o que Bolívar escreveu sobre esse assunto.

As razões militares e políticas para que eu ordenasse o aproveitamento de escravos são por demais óbvias. Necessitamos de homens robustos e fortes, acostumados à inclemência e à fadiga, de homens que abracem a causa e a carreira com entusiasmo, de homens que vejam sua causa identificada com a causa pública e nos quais o valor da morte seja pouco menos que o de sua vida.

As razões políticas são ainda mais poderosas. Declarou-se a liberdade dos escravos de direito e de fato. O Congresso teve presente o que disse Montesquieu: Nos governos moderados a liberdade política torna preciosa a liberdade civil; aquele que está privado desta última ainda está privado da outra; vê uma sociedade feliz, da qual não é mesmo parte; encontra a segurança estabelecida para os outros e não para ele. Nada aproxima tanto à condição de animais como o ver-se sempre homens livres e não o ser. Tais pessoas são inimigas da sociedade e seu número seria perigoso. Não se deve admirar que nos governos moderados o Estado tenha sido conturbado pela rebelião dos escravos e que isto tenha raras vezes sucedido nos Estados despóticos.

Bolívar

Carta ao General Santander 20 de abril de 1820.



O índio é de um caráter tão dócil que unicamente deseja o repouso e a solidão: não aspira sequer acaudilhar sua tribo, muito menos a dominar as estranhas. Felizmente esta espécie de homem é a que menos reclama a preponderância, ainda que seu número exceda à soma de outros habitantes. Esta parte da população americana é uma espécie de barreira a conter os demais partidos: ela não pretende a autoridade,
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porque não a ambiciona nem se crê com aptidões para exercê-la, contentando-se com sua paz, sua terra e sua família. O índio é amigo de todos porque as leis não estabeleceram a desigualdade entre eles e porque, para obter todas as mesmas dignidades de fortuna e honra que concedem os governos, não há necessidade de recorrer a outros meios que o trabalho e o saber, aspirações que eles odeiam mais do que podem desejar as graças.

Assim, pois, parece que devemos contar com a docilidade de muito mais que a metade da população, posto que os índios e os brancos compõem três quintos da população total; se acrescentarmos os mestiços, que participam do sangue de ambos, o aumento torna-se mais sensível e o temor das cores, consequentemente, diminui.

Bolívar


Trecho da “Carta ao editor da Gazeta Real de Jamaica” — Kingston, 09/1815.

PINSKY, Jaime (Org.). História da América através de textos. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 65-7. (Textos e Documentos).

• As ideias de Bolívar têm sido retomadas nos últimos anos por alguns políticos americanos que buscam uma política de maior integração, principalmente, entre os países do sul do continente e a elaboração de uma política externa independente e defensora da região. São comuns, entretanto, algumas críticas a esses movimentos adeptos do chamado bolivarianismo recente. Alguns estudiosos, por exemplo, afirmam que as ideias de Bolívar têm sido utilizadas de forma inapropriada por políticos para buscarem apoio popular e legitimação. Sobre esse tema, comente com os alunos sobre o caso da Venezuela, tratado no texto a seguir.

Hugo Chávez [declarou] seu país uma “república bolivariana”. A mesma retórica foi utilizada pelos presidentes Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia). A associação entre bolivarianismo e socialismo, no entanto, é questionável segundo a própria biógrafa de Bolívar, a jornalista peruana Marie Arana [...]. De acordo com ela, esse “bolivarianismo” instituído por Chávez na Venezuela foi inspirado nos ideais de Bolívar, tais como o combate a injustiças e a defesa do esclarecimento popular e da liberdade. Mas, segundo a biógrafa, a apropriação de seu nome por Chávez e outros mandatários latinos é inapropriada e errada historicamente [...].

[...] [No governo de Chávez] uma assembleia alterou a Constituição da Venezuela de 1961 para a chamada Constituição Bolivariana de 1999. O nome do país também mudou: era Estado Venezuelano e tornou-se República Bolivariana da Venezuela. Foram criadas ainda instituições de ensino com o adjetivo, como as escolas bolivarianas e a Universidade Bolivariana da Venezuela.

GOMBATA, Marsílea. Você sabe o que é bolivarianismo? Extraído do site: . Acesso em: 6 maio de 2015.



Página 161

• O Congresso do Panamá contou com sessões que ocorreram entre junho e julho de 1826 e é considerado por muitos historiadores como a primeira manifestação do pan-americanismo. O Congresso do Panamá aprovou:

• um Tratado de União, Liga e Confederação Perpétua entre os Estados hispano-americanos;

• a cota que caberia a cada país para a organização de uma força militar de 60 mil homens para a defesa comum do hemisfério;


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• a adoção do princípio do arbitramento na solução dos desacordos interamericanos;

• o compromisso de preservar a paz continental;

• a abolição da escravidão.

Ao congresso compareceram apenas os representantes da Grã-Colômbia, Peru, México e Províncias Unidas de Centro-América. Os Estados Unidos também enviaram observadores.

O Congresso do Panamá, manifestação concreta de solidariedade continental, acabou sendo um fracasso, para isso contribuindo:

• a resistência dos EUA que pretendiam expandir-se pelas Antilhas e temiam a difusão de movimentos abolicionistas;

• o desinteresse da Argentina, cujo governo disputava com o Brasil o domínio da Banda Oriental (Uruguai) e deixou de comparecer ao saber que não teria ajuda para solucionar o referido litígio;

• a oposição do Brasil, cuja Monarquia era contrária a regimes republicanos e temia a propagação das ideias antiescravistas; [...]

• as manobras da Inglaterra, não só porque George Canning, Ministro das Relações Exteriores, não tinha interesse na organização de uma América forte e coesa, como também porque temia a formação de um sistema americano sob a direção dos EUA, o que poderia criar problemas à expansão econômica inglesa;

• não terem sido ratificadas, posteriormente, as decisões tomadas.

AQUINO, Rubim et al. História das Sociedades Americanas. Rio de Janeiro: Livraria Eu e Você, 1981. p. 131.



Explorando a imagem página 165

a) No detalhe A, as pessoas representadas estão vestindo roupas de festa, bastante ornamentadas e de luxo (1). Os casais estão dançando e conversando, provavelmente em uma festa ou em um baile (2). No detalhe B, as pessoas estão descalças (3), usando roupas simples e carregando objetos variados. No detalhe C, as pessoas estão usando roupas tradicionais (4), chapéus e estão em um ambiente rural (5).

b) Os detalhes representam a elite criolla (A), os mestizos (B) e os indígenas (C).

Figura 68

A

1

2



1

2
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Figura 69

B

3

Figura 70



C

4

5



5

Antonio Garcia Cubas. 1885. Ilustração. Coleção particular. Foto: Buyenlarge/Getty Images (detalhe)



Explorando o tema páginas 168 e 169

• Comente com os alunos que o painel Epopeia do povo mexicano foi pintado por Diego Rivera entre os anos de 1929 e 1935, cerca de 100 anos após a independência do México. Apesar dessa distância temporal, a arte de Rivera, assim como a de muitos artistas pós-independência, ajudou na formação de uma identidade nacional para o povo mexicano. Como é característico do muralismo, Rivera procurou produzir uma arte didática, capaz de conscientizar o observador sobre diversos aspectos sociais e históricos do México. O mural está localizado no saguão de entrada do Palácio Nacional do México, na Cidade do México. Esse ciclo é composto de três painéis. O primeiro, intitulado México pré-hispânico — O antigo mundo indígena, narra a história dos povos pré-colombianos, bem como seus costumes e organização social; o segundo, História do México: da conquista a 1930 (painel apresentado na página), representa as lutas de conquista, a catequização dos indígenas, os acontecimentos políticos que envolveram o país nesse período, bem como os movimentos sociais mexicanos. No terceiro painel, México de hoje e de amanhã, o artista representou as lutas contemporâneas dos mexicanos, bem como esboçou previsões sobre o futuro do país. Essas previsões indicam a perspectiva do autor sobre a sociedade mexicana. Rivera, que era membro do Partido Comunista e fez viagens à Moscou representando seu país, previa um futuro socialista para o México, por isso representou o pensador Karl Marx dirigindo os acontecimentos e apontando em direção ao futuro.



Resposta

• Oriente os alunos a pesquisarem sobre as manifestações artísticas que mais chamaram a sua atenção, seja literatura, pintura, arquitetura ou mesmo o muralismo. Caso escolham essa última manifestação, sugira que pesquisem sobre outros artistas, como Juan O’Gorman, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueira.

Visite o site a seguir, que conta com um vasto acervo virtual das obras de Diego Rivera e, se julgar interessante, sugira-o aos alunos.


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