História 8º ano



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. Acesso em: 5 maio 2015.

Explique aos alunos que, apesar de os dados acima apresentados serem nacionais, no mundo todo milhões de crianças estão sujeitas às piores condições de trabalho, sem acesso a direitos básicos, como saúde e educação.


Página 417

Página 143

• Comente com os alunos que, em 1890, no sudeste do Paraná, ocorreu uma tentativa de organização social com base nos ideais anarquistas. A Colônia Cecília, criada pelo imigrante italiano Giovanni Rossi, tinha como objetivo o estabelecimento de uma comunidade na qual as decisões fossem tomadas com base no comum acordo. Com cerca de 150 membros, em sua maioria imigrantes italianos, a Colônia durou cerca de quatro anos. Entre as causas do fim da Colônia estão a instabilidade provocada pela Revolução Federalista e alguns problemas internos, como dificuldades materiais e hostilidade de comunidades vizinhas.



Explorando o tema páginas 146 e 147

• Para trabalhar o conteúdo dessa seção, proponha aos alunos a realização de uma atividade que propicie a reflexão sobre como cada um utiliza seu tempo no dia a dia.



- Peça a cada aluno que produza no caderno uma tabela com base no modelo a seguir. Os intervalos de tempo, que aparecem na coluna do lado esquerdo, podem variar, porém, devem contemplar o período de um dia (24 horas).

Horários

Domingo

Segunda-feira

Terça-feira

Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Sábado

08:00 - 10:00






















10:00 - 12:00






















12:00 - 14:00






















- Cada aluno deverá, então, preencher a tabela ao longo de uma semana, com as atividades principais realizadas em sua rotina.

- Cite alguns exemplos como: escola, almoço, tarefa de casa, leitura, lazer, televisão, tempo com a família, tempo com amigos etc.

- Depois de uma semana, peça aos alunos que tragam a tabela para ser discutida com os colegas. Oriente-os a realizar uma comparação entre as tabelas e a discutir as seguintes questões: Como cada um aproveita seu tempo? Como seu dia a dia se desenvolve? Qual atividade toma mais o seu tempo? Qual toma menos? Quanto tempo duram as refeições? Quantas horas de sono cada um tem?

- Aproveite também para discutir com eles sobre a percepção de cada um a respeito da passagem do tempo. Como eles percebem o momento de finalizar uma atividade e iniciar outra? Por meio do relógio? Por meio da intensidade da luz do Sol? Estabeleça uma conversa em que cada um possa expor aos colegas como foi a experiência de sistematizar suas atividades em uma tabela e prestar mais atenção em sua rotina.

Respostas

a) As pessoas percebiam a passagem do tempo de acordo com alguns fenômenos da natureza, como a mudança das estações do ano, o nascer e o pôr do sol etc. Esses fenômenos orientavam diversas atividades, como as ligadas ao plantio e à colheita, determinando os ciclos de trabalho das pessoas naquela época.

b) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos mencionem em seu texto que, após as transformações ocorridas com a Revolução Industrial, a percepção da passagem do tempo das pessoas tornou-se mais vinculada ao relógio, à noção de disciplina e de produtividade.
Página 418

capítulo 7 As independências na América espanhola

Objetivos

• Estudar os fatores que provocaram a crise do sistema colonial na América espanhola.

• Compreender os processos de independência das colônias espanholas na América.

• Analisar a construção da identidade nacional mexicana pós-independência.

• Conhecer aspectos da cultura mexicana, incluindo o muralismo de Diego Rivera.

Independência: quem foi a favor, quem foi contra e quem levou a melhor

A Independência da América Latina não aconteceu pela simples vontade dos descendentes de [indígenas], negros e europeus nascidos na América, aos quais não agradavam as regalias burocráticas e comerciais de espanhóis e portugueses. Também não aconteceu da noite para o dia. Foi um processo cheio de idas e vindas, que dependeu em boa medida dos conflitos vividos na Europa. Como as colônias faziam parte dos impérios português e espanhol, qualquer mudança nas relações políticas desses dois países com França e Inglaterra — as novas grandes potências europeias — acabaria afetando as próprias colônias.

Desde o final do século XVIII, alguns membros das elites nativas já discutiam a independência [...]. No início, não se pensava em independência. As elites nativas queriam sua autonomia em relação à [...] Espanha ao mesmo tempo que pretendiam continuar explorando [indígenas] e negros e lucrando com o comércio de metais preciosos e agrícolas. Essas elites temiam que a independência provocasse a revolta dos mais pobres e desfavorecidos [...].

[...] Com a derrota de Napoleão [em 1815], a Inglaterra emergiu como a grande vencedora da guerra na Europa e não precisava mais defender a Espanha da França. Assim, podia apoiar com armas, navios e exércitos a independência da América Latina, visando vender seus produtos industriais aos mercados dos novos países. Mas, por outro lado, a Espanha também havia ficado livre da guerra contra a França, podendo mandar tropas para defender sua parte da América [...].

A partir de 1815, a independência tornou-se questão militar. A guerra entrava em cena. Vencida a guerra contra os espanhóis, observou-se o início de várias guerras internas para se decidir qual projeto de independência seria vitorioso em cada país e qual setor da sociedade conseguiria se impor aos demais. Apesar das diversas propostas de emancipação, nos novos países latino-americanos os mais favorecidos foram os integrantes das elites nativas, agora transformadas em elites nacionais.

BARBOSA, Alexandre de Freitas. A independência dos países da América Latina. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 22; 25-7. (Que história é esta?).


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Abertura do capítulo páginas 152 e 153

Figura 67

• As imagens dessas páginas abordam o contexto das independências da América espanhola. Observe com os alunos a imagem da página 152 e questione-os sobre alguns elementos: de que país é a bandeira representada? O que as pessoas estão segurando? O que denota suas expressões faciais? Em que ambiente elas estão? Permita que os alunos exponham suas ideias sobre a imagem. Comente com os alunos que a imagem da página 153 é um detalhe de um mural do artista e arquiteto Juan O’Gorman. Originalmente, essa obra completa apresenta 4,4 metros de altura e 15,69 metros de comprimento e abarca o período histórico de 1784 até 1814, contando por meio de uma narrativa imagética o processo de independência mexicana. Ela foi concluída no ano de 1961 e é considerada uma importante representação da independência. Leia mais informações sobre a obra a seguir.

Este mural constitui-se num dos mais importantes documentos visuais a respeito do tema da independência mexicana presentes na instituição mais visitada da República Mexicana. Pode-se dizer que é uma representação oficial do processo de independência e encontra-se amplamente reproduzido em outros suportes na sociedade mexicana: livros didáticos, campanhas políticas etc.

Sem dúvida este mural contribui na produção de um imaginário a respeito da independência mexicana, onde claramente o maior inimigo era o invasor espanhol apoiado pela Igreja Mexicana, numa leitura liberal da representação deste episódio da história deste país.

Além disso, O’Gorman apresenta também uma leitura maniqueísta do processo de Independência Mexicana trabalhando categorias que representam o bem (o sol, o novo dia que nasce, a independência com Morelos e Hidalgo), o mal (a noite, o obscurantismo do domínio espanhol, os rostos deformados do absolutismo espanhol monárquico), aliado ainda a um imaginário religioso (a representação de um camponês crucificado, o martírio do sofrimento da massa de camponeses sob o jugo espanhol), e outros elementos.

Estabelece-se, portanto, as ligações entre imaginário, representação e poder político. E o poder para se impor e sobreviver necessita de legitimidade. O Mural de Juan O’Gorman presente no Museu Nacional de História acaba integrando o universo simbólico que legitimou o poder político mexicano até os dias atuais.

VASCONCELLOS, Camilo de Mello. As representações das lutas de independência no México na ótica do muralismo: Diego Rivera e Juan O’Gorman. In: Revista de História, Brasil, n. 153, dez. 2005. p. 301-2. Extraído do site:


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