História 8º ano



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. Acesso em: 7 maio 2015.

Páginas 218 e 219

Comente com os alunos que Cabanagem foi uma revolta popular da qual participaram indígenas, mestiços, negros e brancos pobres. Quanto aos indígenas, as etnias que tiveram participação mais expressiva nesse movimento foram os muras e os maués. Leia o texto a seguir.

Os muras, que viviam no médio Amazonas, sempre foram discriminados e perseguidos pelo poder colonial, que os acusava de viver de pirataria nos rios. Eles participaram ativamente do lado dos cabanos e foram responsáveis pela morte de Ambrósio Ayres, o Bararoá, um dos líderes das forças oficiais. Pagaram um alto preço por essa ousadia. De 50 mil que eram em 1826, quinze anos depois estavam reduzidos a seis mil. Hoje são em torno de 1400 pessoas. Os maués foram os que lideraram a revolução em Parintins e em Tupinambara. Sob o comando do cacique Manoel Marques, atacaram Luzéa, matando os trinta soldados do destacamento militar e os moradores portugueses do lugarejo, transformando a vila em reduto cabano.

PREZIA, Benedito; HOORNAERT, Eduardo. Brasil indígena: 500 anos de resistência. São Paulo: FTD, 2000. p. 179.


Página 445

Explorando a imagem página 219

a) A batalha ocorreu próximo a uma igreja, em Belém. Em frente à igreja há uma multidão de pessoas que participam da batalha em uma espécie de praça ou largo. Há ainda prédios de arquitetura tipicamente colonial e, em primeiro plano, uma grande árvore.

b) Não é possível visualizar o rosto dos combatentes. O autor da obra pode ter se expressado dessa forma para mostrar a grande quantidade de pessoas que estavam lutando e a dimensão que a batalha tomou.

Figura 80

Assalto dos cabanos ao trem, aquarela de Alfredo Norfini, 1940.

Alfredo Norfini. 1940. Aquarela. Museu de Arte de Belém (PA)



Páginas 220 e 221

• Comente com os alunos sobre outro movimento ocorrido no Brasil naquela época, a Sabinada. Sob a liderança do médico Francisco Sabino da Rocha Vieira, essa manifestação também contou com o apoio de boa parte dos intelectuais de Salvador. A denominação da revolta vem do nome de seu líder, que, com outros manifestantes, estava insatisfeito com a condução do governo monárquico pelas regências. Pretendiam, assim, instituir uma república baiana, enquanto D. Pedro II não atingisse a maioridade legal. De curta duração — 1837 a 1838 —, a revolta eclodiu quando o governo regencial impôs à população o alistamento militar para lutar na Revolta dos Farrapos. Os sabinos, com a ajuda do exército baiano, tomaram o poder e em seguida proclamaram a República Baiana. Contudo, sem o apoio das camadas populares e das classes dominantes da região, a Sabinada teve pouco êxito. Além disso, foi violentamente reprimida pelo governo central, causando a morte de vários combatentes.


Página 446

Explorando o tema páginas 222 e 223

• Aproveite para discutir com os alunos sobre a importância da valorização da mulher em nossa sociedade. Leia o texto a seguir, que trata sobre o tema e aborde seus pontos centrais com os alunos.

Historicamente, o espaço público era restrito aos homens como cidadãos, tendo sido as mulheres dele excluídas durante muitos séculos, confinadas ao mundo doméstico. Em várias sociedades, há uma divisão do trabalho entre homens e mulheres. Chamamos isso [...] de divisão sexual do trabalho. Essa tradicional divisão do trabalho entre os sexos tem sido, contudo, duramente criticada e transformada. Podemos perceber este fato através da análise das mudanças ocorridas em três setores, antes eminentemente masculinos, como o mercado de trabalho, a escolarização e a participação política. A crescente participação feminina nas atividades econômicas, políticas, legislativas tem sido fruto de considerável esforço de luta do movimento feminista. [...]

Décadas passadas, o mercado de trabalho era um espaço de hegemonia masculina. Até a metade do século XX, as mulheres não tinham o horizonte da carreira profissional ou a participação na vida pública como metas preponderantes, não tendo participação significativa na população economicamente ativa. Conforme dados recém-divulgados pelo IBGE, em 2004, a distribuição percentual da PEA (população economicamente ativa) por sexo era de 56,9% para os homens e 43,1% para as mulheres. Hoje, a presença das mulheres no mercado de trabalho é expressiva, embora sofram muitas discriminações se comparadas aos homens. [...]

A escolarização é outro processo importante no qual se evidenciam as desigualdades de gênero que ordenam a vida social e suas possibilidades de transformação. Há algumas décadas, a prioridade para a dedicação aos estudos era um privilégio dos filhos homens, não estendido às filhas mulheres. Somente no final de 1870 o governo brasileiro abriu as instituições de ensino superior à entrada das mulheres. [...]

[Assim, consideramos que] o processo de socialização na infância e na adolescência é fundamental para a construção da identidade de gênero. E a escola tem grande responsabilidade no processo de formação de futuros cidadãos e cidadãs, ao desnaturalizar e desconstruir as diferenças de gênero, questionando as desigualdades daí decorrentes.

SECRETARIA Especial de Políticas para as Mulheres. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Brasília: SPM, 2009. p. 55-6; 57-9.

Resposta

• Resposta pessoal. Espera-se que o aluno reconheça os avanços que ocorreram nos últimos dois séculos (o direito ao voto, o acesso à educação e ao mercado de trabalho, por exemplo), mas reflitam sobre o que ainda é necessário mudar na sociedade brasileira para que a igualdade de gênero seja de fato alcançada. Muitas mulheres ainda hoje recebem um salário menor que o de homens que exercem a mesma função, a participação feminina na política e em altos cargos nas empresas é muito menor que a masculina etc. Se julgar importante, faça antes um debate com os alunos para que eles exponham situações do cotidiano deles.


Página 447

capítulo 10 O apogeu do Império do Brasil

Objetivos

• Estudar os principais aspectos econômicos e sociais do Brasil na época do governo de D. Pedro II.

• Perceber que, no decorrer do século XIX, a produção do café se tornou a principal atividade econômica do Brasil.

• Compreender que a principal mão de obra nos cafezais brasileiros era composta por africanos escravizados e afro-brasileiros.

• Perceber que, além do café, outros produtos eram importantes para a economia do Brasil no século XIX.

• Identificar os principais acontecimentos históricos que provocaram a Guerra do Paraguai.



Vida política: embates, tendências e periodização

O Segundo Reinado compreende quatro décadas, abrangendo desde o golpe da Maioridade (1840) à proclamação da República (1889), determinando quatro períodos que podem ser apontados como a mais longa fase da história política do Brasil.

Houve um primeiro período, de organização, do Segundo Reinado — de 1840 a 1850 —, que primou pela repressão aos levantes regionais do Período Regencial, preparação do imperador e montagem do aparato legislativo para garantir a ordem constitucional. [...]

O segundo período — de 1850 a 1864 — caracterizou-se por certa estabilidade, quando se implantaram as primeiras iniciativas materiais de porte. Além da fundação de um novo Banco do Brasil, foi a fase dos maiores projetos do barão de Mauá (navegação a vapor, pavimentação de estradas, inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II etc.). Além da Lei de Terras de 1850, entrou em vigor o Código Comercial e foi promulgada a Lei Euzébio de Queiróz, extinguindo o tráfico negreiro para o Brasil.

Em 1853, o marquês do Paraná articulou o Ministério da Conciliação. A Nação, embora dependente, estava constituída. [...]

O Brasil, porém, adquirira nova fisionomia. Por volta de meados do século XIX, em seu cotidiano, as pessoas sentiam mais o peso do mundo exterior, as ambiguidades da escravidão, em contraste com os desafios das inovações que emanavam dos principais centros do capitalismo. As usinas, ao substituírem os velhos engenhos, deram novo tom à vida. O mundo dos sobrados e das cidades, do vapor, das pontes de aço e das ferrovias, dos bacharéis, engenheiros, médicos, escritores e publicistas abria outros horizontes mentais. A economia do café decolava: em 1860, representava 43% do total do valor das exportações. [...]

No terceiro período — de 1864 a 1870 —, sobressaiu-se a campanha da Guerra
Página 448

contra o Paraguai, transformada em questão nacional. Caxias dominou o cenário político-militar, assumindo, em 1862, a presidência do Ministério. A queda do Gabinete de Zacarias em 1868 foi o prenúncio que levaria ao colapso da Monarquia. Nada obstante, ocorreu a modernização em alguns setores da economia e das comunicações.

LOPEZ, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac, 2008. p. 462-4.

Abertura do capítulo páginas 228 e 229

Figura 81

• As imagens de abertura do capítulo abordam o contexto brasileiro durante o período do Império. Comente com os alunos que a Batalha de Tuiuti faz parte de um conflito que se desenrolou no sul do continente americano, entre os anos de 1864 e 1870: a Guerra do Paraguai. Leia para eles algumas informações, a seguir, sobre a batalha representada na obra de Pablo Alborno, artista paraguaio.



Figura 82

Foi em Tuiuti que ocorreu a maior batalha travada na América do Sul. Na alvorada de 24 de maio de 1866 [...] cerca de 24 mil paraguaios atacaram 32 mil aliados, compostos de 21 mil brasileiros, 9700 argentinos e 1300 uruguaios.

[...] Em Tuiuti, havia um obstáculo de terreno entre o atacante e os aliados, e, para contorná-lo, López executou a manobra de ataque em quatro colunas, de modo a contar com a rapidez e a vantagem da surpresa.

A cavalaria dos atacantes [chegava a] 8500, muito superior às poucas centenas de aliados montados. Por outro lado, a superioridade da artilharia aliada era esmagadora e foi vital para a vitória sobre os atacantes. [...]

O resultado de cinco horas e meia de combate foi desastroso para o lado paraguaio, que teve cerca de 6 mil mortos e 7 mil feridos, enquanto do lado aliado, os mortos foram 996 e os feridos, 3 mil.

Pablo Alborno. 1912. Óleo sobre tela. Museu Histórico e Militar, Assunção (Paraguai). Foto: Album/Oronoz/Latinstock

DORATIOTO, Francisco. Guerra do Paraguai. In: MAGNOLI, Demétrio Martinelli (Org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006. p. 266-7.
Página 449

Analise com os alunos também a outra imagem, da página 229, e questione-os, por exemplo, sobre o tipo de mão de obra que está sendo empregada na atividade representada, qual era a importância do cultivo do café para a economia brasileira daquele período, como as pessoas representadas estão vestidas etc.



Respostas

a) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem sobre seus conhecimentos prévios acerca da Guerra do Paraguai.

b) No século XIX, outras atividades importantes também eram desempenhadas no país, como mineração, extração das drogas do sertão e da borracha, pecuária e cultivo de algodão, cana-de-açúcar, cacau, erva-mate e tabaco.

Página 230

Explique aos alunos que o Golpe da Maioridade foi planejado e executado pelos brasileiros vinculados ao partido liberal. O principal objetivo da manobra era centralizar o poder na figura do monarca, para assim disputar o poder com os conservadores, que haviam assumido a Regência em 1837. A historiadora Lilia Moritz Schwarcz relata alguns episódios decorrentes do Golpe da Maioridade, entre eles a publicação do folheto Disposição para a sagração de S. M. o imperador. O texto desse folheto versava sobre a grandiosidade do poder monárquico e listava algumas regras de comportamento propícias para o acontecimento. Se julgar conveniente, apresente as seguintes informações aos alunos.

No dia 18 de julho de 1841 o Rio de Janeiro amanheceu mais uma vez em festa. A Corte, vestida com o máximo rigor, aguardava pelo maior ritual já preparado no país.

O folheto [...] é um rico exemplo das intenções de expor a grandiosidade do Estado monárquico e criar uma tradição. Três programas e ainda regras para o banquete e disposições gerais, compõem o volume de dez páginas que foi distribuído pela corte.

O “Programa nº 1 ” trata das regras para a entrada do imperador na capital do Império, em grande cortejo do Paço de São Cristóvão ao Paço da Cidade. Marcado para iniciar-se ao meio-dia de 16 de julho, envolvia centenas, milhares de pessoas, que deveriam incorporar-se a ele em ocasiões precisas do percurso, em posições e com atitudes minuciosamente descritas. Cada um com sua função e seu instante de glória. Piquetes, alas de coches, marchas, carruagens, arqueiros, girândolas, tiros e salvas que estrondariam em momentos predeterminados [...].

O “Programa nº 2 ” refere-se à sagração, que aconteceria no dia 18 de julho, e regula a formação do prestígio que acompanharia o jovem Pedro até a Capela Imperial e toda a maravilha da longa cerimônia. Abundam os signos, os símbolos; as insígnias surgem entre alas formadas pelos grandes do Império, os gentis-homens e os veadores, carregadas com pompa e ostentação pelos porta-insígnias. E não são poucas: o manto fundador do Império, a espada imperial do Ipiranga, a Constituição do Império, as oferendas, o globo imperial, o anel e luvas [...] todo um arsenal de símbolos que passaram a representar o Império. [...].

Em seguida, o banquete — aí, um detalhe, entre tantos, bem curioso: o imperador não tem suas mãos lavadas pela água que o gentil-homem, em instante determinado, deverá lhe oferecer: suas mãos são sim, purificadas, como havia muito não se fazia no ritual português. [...]
Página 450

O “Programa nº 3 ” estabelece o calendário dos dias seguintes: o dia para receber as felicitações, a noite das iluminações, a visita ao Teatro de São Pedro de Alcântara, o baile.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As Barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 73-4.

Página 231

• Comente com os alunos que o apogeu da expansão cafeeira tornou comum o uso dos trens como meio de transporte. A ocasião impulsionou a construção da primeira estrada de ferro brasileira, em 1853.



Explorando a imagem página 235

a) Na imagem, é possível perceber o amplo espaço destinado à secagem do café, a casa do proprietário da fazenda — que contém diversos cômodos e dois andares — e as casas dos trabalhadores — que são menores e com menos cômodos.

b) Sim, por meio da análise do morro (veja no destaque a seguir), é possível perceber sinais de erosão no solo e de desgaste provocado pela chuva e pelo desmatamento, por exemplo.

Figura 83

Casa do proprietário.

Casas dos trabalhadores.

Caminhos e estradas que levam à fazenda.

Terreiro de secagem.

Riacho.


Pessoas a cavalo.

Fazenda de café no vale do Paraíba, pintura de Benedito Calixto, cerca de 1900.

Benedito Calixto. c. 1900. Óleo sobre tela. Museu Paulista da USP, São Paulo (SP)


Página 451

Página 239

• Sobre as comunidades quilombolas, apresente as seguintes informações aos alunos.

No imaginário nacional, o termo “quilombo” remete à denominação nacional dada na época colonial às comunidades formadas pelos escravos foragidos das fazendas que se instalavam em regiões de difícil acesso para proteger-se da perseguição dos seus antigos donos e do governo. No entanto, estudos recentes vêm revelando que além dos quilombos remanescentes do período da escravidão, outros quilombos foram se organizando após a abolição formal da escravatura, em 1888. Com efeito, constituir um quilombo tornava-se para os recém-libertos uma estratégia de sobrevivência visto que a Lei Áurea deixou-os abandonados à própria sorte. Desprovidos de qualquer patrimônio, vivendo na mais absoluta miséria, milhares de negros recusaram-se a conviver em um mesmo espaço com aqueles que os consideravam inferiores, que desprezavam sua cultura e visão de mundo. Várias dessas comunidades permanecem agregadas até os dias de hoje, formando grupos sociais cuja identidade étnica os distingue do restante da sociedade, pois possuem ancestralidade comum e formas de organização política e social próprias. Por isso, a classificação de comunidade como quilombola não se baseia em provas de um passado de rebelião e isolamento, mas depende, antes de tudo, de como aquele grupo se compreende, se define. [...]

Nos últimos anos, vem crescendo na sociedade brasileira, ainda que timidamente, um novo entendimento sobre as experiências de organização quilombola. Elas passam a ser percebidas não somente como recurso útil à sobrevivência física e cultural daquelas pessoas, mas, sobretudo, como instrumento de preservação da dignidade dos homens e das mulheres descendentes dos africanos traficados para o Brasil, que lutaram para reconquistar o direito à liberdade, mas também conviver de acordo com a sua cultura tradicional. Essa mudança, em grande parte, deve ser creditada ao movimento negro e, também, a outras entidades da sociedade civil e política aliadas a essa causa. Com isso, foram obtidas, no fim dos anos 1980, importantes conquistas: a Constituição brasileira, de 1988, [...] consagra aos remanescentes das comunidades quilombolas o direito à propriedade de suas terras e o dever do poder público em atuar ativamente em favor desse reconhecimento. E mais: a Carta Magna reconhece os quilombos como bem cultural nacional a ser protegido pela sociedade brasileira (artigos 215 e 216). Desde então, o pleito pela garantia do acesso à terra, relacionando-o ao fator da identidade étnica como condição essencial, tornou-se uma constante, como forma de compensar a injustiça histórica cometida contra a população negra, aliado à preservação do patrimônio cultural brasileiro em seus bens de natureza material e imaterial

PELIANO, Anna Maria Tibúrcio Medeiros (Dir.). Igualdade racial. Políticas sociais. Brasília: Ipea, n. 10, fev. 2005. Extraído do site: . Acesso em: 13 maio 2015.

Figura 84

Casa na comunidade quilombola Paiol de Telha, no Paraná, 2011. Comente com os alunos sobre a precariedade das condições estruturais na maioria das comunidades quilombolas no Brasil. O direcionamento de recursos e investimentos faz parte da luta por direitos empreendida por essas comunidades.

Franco Hoff/Pulsar

Veja, passo a passo, como funciona o reconhecimento e a regularização de uma comunidade quilombola aqui no Brasil.



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