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EXTRACLASSES:
II Simpósio do curso de Matemática e XVII Mostra do LEMa.
Período: 24 a 28 de outubro de 2005
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES:
Assistir a filmes que retratam períodos históricos e/ou construção do conhecimento matemático, tais como:
Donald no país da Matemágica, A Guerra do fogo, o Homem Bicentenário e outros.
INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO:
1
° Bimestre:
• Relatório-Avaliação, individual, com entrega quinzenal.
Valor quantitativo para a atividade: até 10,0 pontos.
2
° Bimestre:
• Trabalho Final de curso, em grupo, aprofundando em um tema abordado em aula –
registro escrito.
Valor quantitativo para a atividade: até 3,0 pontos.
• Apresentação de um micro seminário, em grupo, do tema escolhido para o trabalho
final.
Valor quantitativo para a atividade: até 2,0 pontos.
• Prova escrita individual. Valor quantitativo: até 5,0 pontos
BIBLIOGRAFIA:
1. BÁSICA * :
1 - BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo:Edgard Blucher, 1974.
2 - EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas: Unicamp, 1995.
3 – LINTZ, R.G. História da Matemática. Blumenau: FURB, 1999.
2. COMPLEMENTAR ** :
1 – FERREIRA, A.B.H. Novo Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro:Nova Fronteira,
1999.2 – STRUIK, D.J.História Concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1992.
2 – Anais do V Seminário Nacional de História da Matemática. Rio Claro: SBHmat, 2003.
3 – Anais do VI Seminário Nacional de História da Matemática. Brasília: SBHmat, 2005.
3. SUPLEMENTAR *** :
FERREIRA, A. B. H.: Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986.
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4. PERIÓDICOS:
1- História e Educação Matemática. Revista da sociedade Brasileira de História da Matemática. SBHmat.
2- Revista Brasileira de História da Matemática. An International Edition on the History of Mathematics.
SBHmat.
Do Relatório-Avaliação – iniciação à pesquisa histórica
Seguindo as idéias de D´Ambrosio (2003), que define instrução como sendo as atividades dos
professores que tem como objetivo atingir as metas curriculares e que para termos a avaliação da instrução,
devemos fazer as seguintes perguntas: Que critérios devem ser empregados? Quem faz a avaliação? Para
que fins serão usados os resultados? assumi a proposta do r
elatório-avaliação
(modelo abaixo) na disciplina
História da Matemática que ministro no curso de licenciatura da universidade Guarulhos.
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Tenho utilizado o
relatório-avaliação
a quatro anos e os resultados têm sido positivos em todos os
sentidos. A partir da “voz” do aluno, descrita em forma de texto, tenho avaliado meu próprio desempenho
como professora, mudado estratégias a partir das críticas feitas à metodologias utilizadas nas aulas e tenho
compartilhado de muitos interesses comuns na educação, estreitando laços na relação professor x aluno.
Do meu ponto de vista, o
relatório-avaliação
é um instrumento de avaliação eficaz, que dá ao educando a
oportunidade de expressar sua fala, suas idéias e concepções – a partir de sua própria cultura -, suas
críticas e sugestões, sobre o assunto trabalhado em aula. Essa forma de expressão se torna um guia para o
professor, de modo que, o par
ação x reflexão
gera mudança de estratégias a cada entrega do
relatório-
avaliação
.
Um ponto que considero fundamental na rotina das entregas quinzenais do
Relatório-Avaliação
é a
Iniciação à pesquisa histórica.
Charlot (2002), considera que a pesquisa educacional não entra ou pouco entra na salas de aula,
pois os professores, na verdade, estão se formando mais com outros professores dentro das escolas do
que nas aulas das universidades ou dos institutos de formação. Os professores costumam dizer que a
pesquisa não serve para eles e pensam, muitas vezes, que tudo isso é complicado, chato e, muitas vezes,
mentira – é o que eles dizem.
Creio que a formação inicial do professor deve incluir tendências no que se refere a pesquisa
educacional, a fim de que o futuro professor tenha uma perspectiva distinta da citação anterior.
Deste modo, considero o
Relatório-Avaliação
um instrumento norteador para a prática da pesquisa
histórica.
Considerações Finais
A avaliação, de um modo geral, é vista como uma forma de classificar e expor o educando a duas
situações antagônicas, a premiação ou a incapacidade acadêmica. Até mesmo em períodos históricos e
políticos de nossa história a avaliação sempre surgiu como uma seleção. A proposta do
Relatório-Avaliação
RELATÓRIO-AVALIAÇÃO
NOME DO ALUNO:
NOME DA DISCIPLINA:
NOME DO PROFESSOR:
TEMA DA AULA:
DATA:
SÍNTESE DA AULA:
BIBLIOGRAFIA PERTINENTE:
COMENTÁRIOS DOS ALUNOS:
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não tem a intenção de colocar o educando em nenhuma situação apresentada anteriormente, e sim, a de
promover a iniciação a pesquisa histórica no curso de licenciatura em Matemática.
Vitti(1995), considera que a investigação da História da Matemática poderá compor-se como um
caminho para motivar o aluno a estudar, proporcionar motivação nas aulas, tranqüilidade na avaliação,
estabelecer uma relação de confiança entre professor-aluno e proporcionar ao aluno momentos de prazer
por estar aprendendo a origem dos conceitos matemáticos.
Neste sentido, reconhecemos a importância da investigação histórica com a afirmação de Vale
(1997), de que a finalidade de toda formação inicial de professores é desenvolver os conhecimentos e
competências práticas dos professores, não só para reproduzir essas práticas mas também para prepará-
los para uma prática dinâmica, interativa e reflexiva.
Referências Bibliográficas
Charlot, B. Formação de professores: a pesquisa e a política educacional. In: Pimenta, S.G. & Ghedin, E.
(org). Professor Reflexivo no Brasil: gênese e
crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
D´Ambrosio, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus,
2003.
Fauvel, J. A utilização da História em Educação Matemática. In: História da
Matemática. Cadernos do GTHEM. Lisboa: APM, 1997.
Nobre, S. R & Baroni, R.L.S. & Teixeira, M.V. A investigação Científica em
História da Matemática e suas Relações com o Programa de Pós-Graduação
em Educação Matemática. In: Bicudo, M.A. & Borba, M.C. (org). Educação
Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
Swetz, F.S. Quer dar significado ao que ensina? Tente a História da
Matemática. In: História da Matemática. Cadernos do GTHEM. Lisboa: APM,
1997.
Vale, I. Desempenhos e concepções de futuros professores de Matemática na
resolução de problemas. In D. Fernandes, I. Vale, & G. Amaro (eds),
Resolução de problemas na formação inicial de professores de Matemática:
Múltiplos contextos e perspecitvas. Aveiro: Grupo de Investigação em
Resolução de Problemas, 1997.
Vitti , C.M. A matemática com prazer a partir da história e da geometria.
Piracicaba: Unimep, 1995.
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